Rússia forneceu mísseis antiaéreos à Coreia do Norte em troca de tropas, diz diretor de segurança nacional sul-coreano
Kim Jong-un e Vladimir Putin assinaram tratado de parceria estratégica que obriga países a prestar assistência militar 'sem demora' em caso de ataque a um deles A Rússia forneceu mísseis antiaéreos à Coreia do Norte em troca do envio de tropas para apoiar Moscou na guerra contra a Ucrânia, disse nesta sexta-feira o diretor de segurança nacional da Coreia do Sul. Washington e Seul acusaram Pyongyang de enviar mais de 10 mil soldados para ajudar as forças russas na guerra na Ucrânia. Alguns especialistas apontam que o líder norte-coreano, Kim Jong-Un, queria em troca obter tecnologia avançada e experiência de combate para seu exército. Leia mais: Reino Unido diz que Rússia usou míssil 'de milhares de km' após surgirem dúvidas sobre acusação de Kiev sobre míssil intercontinental Veja também: Ucrânia acusa Rússia de disparar míssil intercontinental pela 1ª vez na guerra; funcionários ocidentais põem alegação em xeque — Foi detectado que equipamentos e mísseis antiaéreos foram enviados à Coreia do Norte com a intenção de reforçar o vulnerável sistema de defesa aérea de Pyongyang — disse Shin Won-sik, principal conselheiro de Segurança de Seul, ao canal de televisão SBS. Shin respondeu assim a uma pergunta sobre o que Seul achava que Pyongyang havia recebido em troca do envio de suas tropas. Os especialistas apontaram que, como recompensa, Pyongyang pretende provavelmente adquirir tecnologia militar, desde satélites de vigilância a submarinos, além de possíveis garantias de segurança de Moscou. Galerias Relacionadas O líder norte-coreano, Kim Jong-Un, e o presidente russo, Vladimir Putin, assinaram um tratado de parceria estratégica em junho. O texto obriga ambos os países a prestar assistência militar "sem demora" em caso de ataque a um deles e a cooperar internacionalmente para enfrentar as sanções ocidentais. A ministra das Relações Exteriores da Coreia do Norte, Choe Son-hui, visitou recentemente Moscou e disse que seu país "apoiará firmemente" a Rússia "até o dia da vitória". Coreia do Norte e Rússia estão sujeitas a sanções da ONU, Pyongyang pelo seu programa de armas nucleares e Moscou pela guerra na Ucrânia. O envio de tropas norte-coreanas provocou uma mudança de tom por parte de Seul, que resistiu aos apelos para enviar armas para Kiev, mas recentemente indicou que poderia voltar atrás em sua decisão.
Kim Jong-un e Vladimir Putin assinaram tratado de parceria estratégica que obriga países a prestar assistência militar 'sem demora' em caso de ataque a um deles A Rússia forneceu mísseis antiaéreos à Coreia do Norte em troca do envio de tropas para apoiar Moscou na guerra contra a Ucrânia, disse nesta sexta-feira o diretor de segurança nacional da Coreia do Sul. Washington e Seul acusaram Pyongyang de enviar mais de 10 mil soldados para ajudar as forças russas na guerra na Ucrânia. Alguns especialistas apontam que o líder norte-coreano, Kim Jong-Un, queria em troca obter tecnologia avançada e experiência de combate para seu exército. Leia mais: Reino Unido diz que Rússia usou míssil 'de milhares de km' após surgirem dúvidas sobre acusação de Kiev sobre míssil intercontinental Veja também: Ucrânia acusa Rússia de disparar míssil intercontinental pela 1ª vez na guerra; funcionários ocidentais põem alegação em xeque — Foi detectado que equipamentos e mísseis antiaéreos foram enviados à Coreia do Norte com a intenção de reforçar o vulnerável sistema de defesa aérea de Pyongyang — disse Shin Won-sik, principal conselheiro de Segurança de Seul, ao canal de televisão SBS. Shin respondeu assim a uma pergunta sobre o que Seul achava que Pyongyang havia recebido em troca do envio de suas tropas. Os especialistas apontaram que, como recompensa, Pyongyang pretende provavelmente adquirir tecnologia militar, desde satélites de vigilância a submarinos, além de possíveis garantias de segurança de Moscou. Galerias Relacionadas O líder norte-coreano, Kim Jong-Un, e o presidente russo, Vladimir Putin, assinaram um tratado de parceria estratégica em junho. O texto obriga ambos os países a prestar assistência militar "sem demora" em caso de ataque a um deles e a cooperar internacionalmente para enfrentar as sanções ocidentais. A ministra das Relações Exteriores da Coreia do Norte, Choe Son-hui, visitou recentemente Moscou e disse que seu país "apoiará firmemente" a Rússia "até o dia da vitória". Coreia do Norte e Rússia estão sujeitas a sanções da ONU, Pyongyang pelo seu programa de armas nucleares e Moscou pela guerra na Ucrânia. O envio de tropas norte-coreanas provocou uma mudança de tom por parte de Seul, que resistiu aos apelos para enviar armas para Kiev, mas recentemente indicou que poderia voltar atrás em sua decisão.
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