Pentágono diz que tropas norte-coreanas na Rússia entrarão 'logo' em combate contra Ucrânia
Autoridades sul-coreanas e dos Estados Unidos acusam a Coreia do Norte de ter enviado cerca de 11 mil soldados para a Rússia nas últimas semanas Os Estados Unidos preveem que os milhares de soldados norte-coreanos enviados à Rússia entrem "logo" em combate contra a Ucrânia, disse o chefe do Pentágono, Lloyd Austin, na noite desta sexta-feira. Análise: Míssil com capacidade de lançar ogivas nucleares disparado pela Rússia na Ucrânia ameaça doutrina da Guerra Fria Alerta: Kremlin diz 'não ter dúvidas' de que EUA entenderam mensagem após lançamento de novo míssil balístico contra Ucrânia — Com base no que eles foram treinados, no modo em que foram integrados nas formações russas, prevejo totalmente vê-los logo em combate — disse Austin à imprensa durante una parada em Fiji, um pequeno país insular no Oceano Pacífico. Autoridades sul-coreanas e dos Estados Unidos acusam a Coreia do Norte de ter enviado cerca de 11 mil soldados para a Rússia nas últimas semanas, alguns dos quais se juntaram às forças de Moscou em sua luta para retomar territórios ocupados pela Ucrânia na região russa de Kursk. A Coreia do Norte também teria enviado cerca de 20 mil contêineres de armas para a Rússia desde o verão de 2023 (Hemisfério Norte), incluindo armas e projéteis de artilharia, mísseis balísticos de curto alcance e lançadores múltiplos de foguetes, segundo autoridades sul-coreanas. Contexto: O que a Coreia do Norte ganha enviando tropas para lutar na Rússia contra a Ucrânia? Em troca, espera-se que a Coreia do Norte busque ajuda russa para modernizar suas Forças Armadas convencionais e avançar seu programa de armas nucleares e mísseis. Um dos maiores pontos fracos das Forças Armadas norte-coreanas tem sido seu sistema de defesa aérea deficiente e desatualizado, enquanto os Estados Unidos e seus aliados na Coreia do Sul e no Japão possuem frotas de aviões de guerra de alta tecnologia, incluindo os caças furtivos F-35, que têm baixíssima detecção por radar. O líder norte-coreano, Kim Jong-un, e o presidente russo, Vladimir Putin, assinaram um tratado de parceria estratégica em junho. O texto obriga ambos os países a prestar assistência militar "sem demora" em caso de ataque a um deles e a cooperar internacionalmente para enfrentar as sanções ocidentais. Reforços: Rússia forneceu mísseis antiaéreos à Coreia do Norte em troca de tropas, diz diretor de segurança nacional sul-coreano Em uma visita recente a Moscou, a ministra das Relações Exteriores da Coreia do Norte, Choe Son-hui, disse que seu país "apoiará firmemente" a Rússia "até o dia da vitória". Ambos os países estão sujeitos a sanções da ONU — Pyongyang pelo seu programa de armas nucleares e Moscou pela guerra na Ucrânia. Como um emblema do aprofundamento dos laços entre os dois países, Putin enviou mais de 70 animais para a Coreia do Norte, incluindo ursos, iaques domésticos e um leão africano, como um presente para o povo coreano, de acordo com a TASS, uma agência de notícias russa. O envio de tropas para a guerra Rússia-Ucrânia é o primeiro grande envolvimento da Coreia do Norte em um conflito armado desde a Guerra da Coreia de 1950-53. Espera-se que isso ajude os militares norte-coreanos a ganhar experiência em combate e aprender sobre a guerra moderna. A ação destaca o aprofundamento dos laços militares da Coreia do Norte com a Rússia em um momento em que o país asiático buscava um parceiro para combater a crescente cooperação militar entre os Estados Unidos, a Coreia do Sul e o Japão no nordeste da Ásia. O envio de tropas norte-coreanas também provocou uma mudança de tom por parte de Seul, que resistiu aos apelos para enviar armas para Kiev, mas recentemente indicou que poderia voltar atrás em sua decisão. *Em atualização.
Autoridades sul-coreanas e dos Estados Unidos acusam a Coreia do Norte de ter enviado cerca de 11 mil soldados para a Rússia nas últimas semanas Os Estados Unidos preveem que os milhares de soldados norte-coreanos enviados à Rússia entrem "logo" em combate contra a Ucrânia, disse o chefe do Pentágono, Lloyd Austin, na noite desta sexta-feira. Análise: Míssil com capacidade de lançar ogivas nucleares disparado pela Rússia na Ucrânia ameaça doutrina da Guerra Fria Alerta: Kremlin diz 'não ter dúvidas' de que EUA entenderam mensagem após lançamento de novo míssil balístico contra Ucrânia — Com base no que eles foram treinados, no modo em que foram integrados nas formações russas, prevejo totalmente vê-los logo em combate — disse Austin à imprensa durante una parada em Fiji, um pequeno país insular no Oceano Pacífico. Autoridades sul-coreanas e dos Estados Unidos acusam a Coreia do Norte de ter enviado cerca de 11 mil soldados para a Rússia nas últimas semanas, alguns dos quais se juntaram às forças de Moscou em sua luta para retomar territórios ocupados pela Ucrânia na região russa de Kursk. A Coreia do Norte também teria enviado cerca de 20 mil contêineres de armas para a Rússia desde o verão de 2023 (Hemisfério Norte), incluindo armas e projéteis de artilharia, mísseis balísticos de curto alcance e lançadores múltiplos de foguetes, segundo autoridades sul-coreanas. Contexto: O que a Coreia do Norte ganha enviando tropas para lutar na Rússia contra a Ucrânia? Em troca, espera-se que a Coreia do Norte busque ajuda russa para modernizar suas Forças Armadas convencionais e avançar seu programa de armas nucleares e mísseis. Um dos maiores pontos fracos das Forças Armadas norte-coreanas tem sido seu sistema de defesa aérea deficiente e desatualizado, enquanto os Estados Unidos e seus aliados na Coreia do Sul e no Japão possuem frotas de aviões de guerra de alta tecnologia, incluindo os caças furtivos F-35, que têm baixíssima detecção por radar. O líder norte-coreano, Kim Jong-un, e o presidente russo, Vladimir Putin, assinaram um tratado de parceria estratégica em junho. O texto obriga ambos os países a prestar assistência militar "sem demora" em caso de ataque a um deles e a cooperar internacionalmente para enfrentar as sanções ocidentais. Reforços: Rússia forneceu mísseis antiaéreos à Coreia do Norte em troca de tropas, diz diretor de segurança nacional sul-coreano Em uma visita recente a Moscou, a ministra das Relações Exteriores da Coreia do Norte, Choe Son-hui, disse que seu país "apoiará firmemente" a Rússia "até o dia da vitória". Ambos os países estão sujeitos a sanções da ONU — Pyongyang pelo seu programa de armas nucleares e Moscou pela guerra na Ucrânia. Como um emblema do aprofundamento dos laços entre os dois países, Putin enviou mais de 70 animais para a Coreia do Norte, incluindo ursos, iaques domésticos e um leão africano, como um presente para o povo coreano, de acordo com a TASS, uma agência de notícias russa. O envio de tropas para a guerra Rússia-Ucrânia é o primeiro grande envolvimento da Coreia do Norte em um conflito armado desde a Guerra da Coreia de 1950-53. Espera-se que isso ajude os militares norte-coreanos a ganhar experiência em combate e aprender sobre a guerra moderna. A ação destaca o aprofundamento dos laços militares da Coreia do Norte com a Rússia em um momento em que o país asiático buscava um parceiro para combater a crescente cooperação militar entre os Estados Unidos, a Coreia do Sul e o Japão no nordeste da Ásia. O envio de tropas norte-coreanas também provocou uma mudança de tom por parte de Seul, que resistiu aos apelos para enviar armas para Kiev, mas recentemente indicou que poderia voltar atrás em sua decisão. *Em atualização.
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