Tiroteio no Aeroporto de Guarulhos: empresário ameaçado pelo PCC é morto, e três pessoas acabam baleadas; vídeos

'Ele sabia muita coisa do PCC, sabia onde estavam colocando esse dinheiro', diz diretora do DHCC O empresário Antônio Vinicius Lopes Gritzbach foi executado a tiros no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulho, no fim da tarde desta sexta-feira. Outras três pessoas foram baleadas no ataque. Ainda não há informações sobre a identificação ou o estado de saúde dessas vítimas. Gritzbach firmou delação premiada em uma investigação que envolve o Primeiro Comando da Capital (PCC) e estava jurado de morte pela facção. PCC já atua em 24 países, soma mais de 40 mil membros e envia drogas aos cinco continentes Racha no PCC: áudio em que Marcola chama comparsa de 'psicopata' põe em xeque os rumos da maior facção do país Multinacional do tráfico: como o PCC 'tomou' o Paraguai, a guerra com o CV e a 'paz' via acordo milionário A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros foram acionados, mas o empresário não resistiu aos ferimentos. Gritzbach já havia sido alvo de um atentado em outra ocasião. Os atiradores fugiram do local em um Gol preto. O carro foi abandonado nas imediações do aeroporto. Até o momento, não há confirmações de prisões. Vídeos compartilhados nas redes sociais mostram homens caídos no saguão e nas vias de acesso ao aeroporto. — É uma situação em que ele (Gritzbach) estava exposto ali, vinha sendo ameaçado. Ele, nas duas vezes em que nós falamos com ele, acreditava que era alvo de integrantes do crime organizado. Porque ele é confesso em falar que agiu lavando dinheiro para o PCC. Já era alvo de processo junto ao Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais) por essa lavagem de dinheiro. Ele sabia muita coisa do PCC, sabia onde estavam colocando esse dinheiro — disse Ivalda Aleixo, diretora do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), em entrevista ao Brasil Urgente. Em março deste ano, Gritzbach firmou um acordo de delação premiada com o Ministério Público de São Paulo (MPSP), onde revelou supostos esquemas do PCC e denunciou esquemas de extorsão envolvendo policiais civis de São Paulo. Ainda segundo o órgão, ele teria mandado matar dois integrantes do PCC, Anselmo Becheli Santa Fausta, conhecido como Cara Preta, e Antônio Corona Neto, o Sem Sangue, motorista de Anselmo. De acordo com o MP, o empresário atuava no ramo de bitcoins e criptomoedas. Veja vídeos gravados no aeroporto Homem é morto a tiros dentro do Aeroporto de Guarulhos (SP) Tiroteio no Aeroporto de Guarulhos; uma pessoa morre

Nov 8, 2024 - 18:19
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Tiroteio no Aeroporto de Guarulhos: empresário ameaçado pelo PCC é morto, e três pessoas acabam baleadas; vídeos

'Ele sabia muita coisa do PCC, sabia onde estavam colocando esse dinheiro', diz diretora do DHCC O empresário Antônio Vinicius Lopes Gritzbach foi executado a tiros no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulho, no fim da tarde desta sexta-feira. Outras três pessoas foram baleadas no ataque. Ainda não há informações sobre a identificação ou o estado de saúde dessas vítimas. Gritzbach firmou delação premiada em uma investigação que envolve o Primeiro Comando da Capital (PCC) e estava jurado de morte pela facção. PCC já atua em 24 países, soma mais de 40 mil membros e envia drogas aos cinco continentes Racha no PCC: áudio em que Marcola chama comparsa de 'psicopata' põe em xeque os rumos da maior facção do país Multinacional do tráfico: como o PCC 'tomou' o Paraguai, a guerra com o CV e a 'paz' via acordo milionário A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros foram acionados, mas o empresário não resistiu aos ferimentos. Gritzbach já havia sido alvo de um atentado em outra ocasião. Os atiradores fugiram do local em um Gol preto. O carro foi abandonado nas imediações do aeroporto. Até o momento, não há confirmações de prisões. Vídeos compartilhados nas redes sociais mostram homens caídos no saguão e nas vias de acesso ao aeroporto. — É uma situação em que ele (Gritzbach) estava exposto ali, vinha sendo ameaçado. Ele, nas duas vezes em que nós falamos com ele, acreditava que era alvo de integrantes do crime organizado. Porque ele é confesso em falar que agiu lavando dinheiro para o PCC. Já era alvo de processo junto ao Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais) por essa lavagem de dinheiro. Ele sabia muita coisa do PCC, sabia onde estavam colocando esse dinheiro — disse Ivalda Aleixo, diretora do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), em entrevista ao Brasil Urgente. Em março deste ano, Gritzbach firmou um acordo de delação premiada com o Ministério Público de São Paulo (MPSP), onde revelou supostos esquemas do PCC e denunciou esquemas de extorsão envolvendo policiais civis de São Paulo. Ainda segundo o órgão, ele teria mandado matar dois integrantes do PCC, Anselmo Becheli Santa Fausta, conhecido como Cara Preta, e Antônio Corona Neto, o Sem Sangue, motorista de Anselmo. De acordo com o MP, o empresário atuava no ramo de bitcoins e criptomoedas. Veja vídeos gravados no aeroporto Homem é morto a tiros dentro do Aeroporto de Guarulhos (SP) Tiroteio no Aeroporto de Guarulhos; uma pessoa morre

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