PCC tentou adquirir SAFs portuguesas e estaria gerindo clube da 3ª divisão do país; Federação de Futebol apura o caso
No mês passado, o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilhereme Derrite, disse que a facção usava a nação europeia para lavar dinheiro do crime A Federação Portuguesa de Futebol irá investigar denúncias de ilegalidades envolvendo a presença do Primeiro Comando da Capital (PCC) no esporte do país. A abertura da investigação pelo Conselho de Disciplina da entidade foi anunciada após o jornal português Público divulgar, neste domingo, que a facção brasileira tomou controle do Fafe, um time da terceira divisão do campeonato local. 'Vou te amar para sempre': Namorada de delator do PCC executado em aeroporto posta homenagem Deputado bolsonarista: Parlamentar é excluído de clube de tiro após acusação de ministrar curso para crianças Ao longo do último ano, de acordo com a reportagem, times como Varzim, Felgueiras e Vilaverdense teriam sido sondados, mas recusaram as ofertas de nomes ligados à facção, que desejeva adquirir uma Sociedade Anônima Desportiva (SAD), equivalente português da Sociedade Anônima do Futebol (SAF). O objetivo dos criminosos brasileiros seria usar os clubes para lavar dinheiro. Ainda segundo o jornal português, um integrante da facção, que já foi preso em uma tentativa de assalto ao Banco do Brasil, na Bahia, em 2010, participava das reuniões com os dirigentes dos clubes. Uma figura central nas negociações teria sido o empresário e agente de jogadores Ulisses Jorge. Após a repercussão do caso, a Associação Desportiva de Fafe compartilhou uma nota do empresário na qual ele nega qualquer participação no suposto esquema. Initial plugin text “Não é verdadeira e é leviana a informação na qual a reportagem se baseia, de que o empresário Ulisses Jorge, CEO da UJ Football Talent, seria suspeito de gerir qualquer tipo de esquema ilegal”, diz um trecho. Segundo o Público, os empresários envolvidos no caso já estariam atuando no Fafe, apesar de ainda não terem oficialmente entrado no capital da sociedade de futebol. Transferências de jogadores também teriam sido usadas pela facção na lavagem de dinheiro. A investigação sobre as denúncias do Público será aberta na próxima reunião do Conselho de Disciplina. No mês passado, o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilhereme Derrite, disse, durante um evento na cidade do Porto, que o PCC usava o país europeu para lavar dinheiro do crime. Como noticiou o mesmo Público na ocasião, Derrite afirmou que os criminosos querem usar Portugal como "uma porta de entrada para distribuição de drogas na Europa, com uma moeda forte, como o euro, o que é muito mais lucrativo". Em novembro do ano passado, um relatório do Serviço de Informações de Segurança de Portugal apontou que cerca de mil membros do PCC, com origem no estado de São Paulo, residiam e atuavam no país europeu. A facção concentraria-se na margem sul do rio Tejo, importante no tráfico de drogas, sobretudo na rota da cocaína que chega ao continente europeu.
No mês passado, o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilhereme Derrite, disse que a facção usava a nação europeia para lavar dinheiro do crime A Federação Portuguesa de Futebol irá investigar denúncias de ilegalidades envolvendo a presença do Primeiro Comando da Capital (PCC) no esporte do país. A abertura da investigação pelo Conselho de Disciplina da entidade foi anunciada após o jornal português Público divulgar, neste domingo, que a facção brasileira tomou controle do Fafe, um time da terceira divisão do campeonato local. 'Vou te amar para sempre': Namorada de delator do PCC executado em aeroporto posta homenagem Deputado bolsonarista: Parlamentar é excluído de clube de tiro após acusação de ministrar curso para crianças Ao longo do último ano, de acordo com a reportagem, times como Varzim, Felgueiras e Vilaverdense teriam sido sondados, mas recusaram as ofertas de nomes ligados à facção, que desejeva adquirir uma Sociedade Anônima Desportiva (SAD), equivalente português da Sociedade Anônima do Futebol (SAF). O objetivo dos criminosos brasileiros seria usar os clubes para lavar dinheiro. Ainda segundo o jornal português, um integrante da facção, que já foi preso em uma tentativa de assalto ao Banco do Brasil, na Bahia, em 2010, participava das reuniões com os dirigentes dos clubes. Uma figura central nas negociações teria sido o empresário e agente de jogadores Ulisses Jorge. Após a repercussão do caso, a Associação Desportiva de Fafe compartilhou uma nota do empresário na qual ele nega qualquer participação no suposto esquema. Initial plugin text “Não é verdadeira e é leviana a informação na qual a reportagem se baseia, de que o empresário Ulisses Jorge, CEO da UJ Football Talent, seria suspeito de gerir qualquer tipo de esquema ilegal”, diz um trecho. Segundo o Público, os empresários envolvidos no caso já estariam atuando no Fafe, apesar de ainda não terem oficialmente entrado no capital da sociedade de futebol. Transferências de jogadores também teriam sido usadas pela facção na lavagem de dinheiro. A investigação sobre as denúncias do Público será aberta na próxima reunião do Conselho de Disciplina. No mês passado, o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilhereme Derrite, disse, durante um evento na cidade do Porto, que o PCC usava o país europeu para lavar dinheiro do crime. Como noticiou o mesmo Público na ocasião, Derrite afirmou que os criminosos querem usar Portugal como "uma porta de entrada para distribuição de drogas na Europa, com uma moeda forte, como o euro, o que é muito mais lucrativo". Em novembro do ano passado, um relatório do Serviço de Informações de Segurança de Portugal apontou que cerca de mil membros do PCC, com origem no estado de São Paulo, residiam e atuavam no país europeu. A facção concentraria-se na margem sul do rio Tejo, importante no tráfico de drogas, sobretudo na rota da cocaína que chega ao continente europeu.
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