Pessoas celebram nas ruas de Teerã, Bagdá e Gaza após ataque iraniano a Israel; vídeo
Ação também foi comemorada, mas de forma mais contida, em Beirute, alvo de uma série de bombardeios israelenses recentes contra redutos do Hezbollah Celebrações eclodiram em partes do Oriente Médio, como Teerã, Bagdá e Gaza, após o ataque do Irã contra Israel nesta terça-feira, na mais recente escalada de violência na região já abalada pela guerra na Faixa de Gaza, prestes a completar um ano. A maior parte dos mísseis disparados contra Israel foi interceptada, e o premier israelense, Benjamin Netanyahu, declarou que a nação persa "cometeu um grande erro" e que "pagará por ele". Contexto: Irã lança mísseis contra Israel; sirenes de alerta disparam em todo país Israel x Irã e Hezbollah: Veja a cobertura completa Celebrações eclodem no Oriente Médio após ataque iraniano a Israel Em Teerã, reportou a rede catari al-Jazeera, centenas de pessoas saíram às ruas, celebrando o ataque em frente à Mesquita Imam Jaafar Sadiq, na Praça Palestina. Os manifestantes, diz a mídia local, entoavam "Allahu Akbar" (frase em árabe que significa "Deus é o maior"), e expressavam apoio à Guarda Revolucionária do Irã, ao mesmo tempo em que criticavam os governos dos Estados Unidos e de Israel. Reação: Premier israelense diz que Irã pagará um 'alto preço' após Teerã lançar mísseis contra Israel Também houve celebrações no Iraque. Segundo Osama Bin Javaid, repórter da al-Jazeera, vídeos nas redes sociais mostraram momentos de comemoração após o ataque, uma demonstração da extensão do apoio ao Irã em várias partes da região. Em Gaza, a reação também foi de celebração, reportou o jornal com base em Catar. Mesmo em meio aos bombardeios israelenses há quase um ano, com mais de 41.500 mortos, palestinos conseguiram observar nos céus parte do ataque iraniano em direção ao território israelense. O grupo terrorista palestino Hamas, com quem Israel trava a guerra que completará um ano na próxima semana, elogiou a ofensiva iraniana, descrevendo-a como uma "mensagem forte" ao "inimigo sionista". Mulher com cartaz contra Israel e EUA participa de ato a favor do regime na Praça Palestina, em Teerã, após ataque contra o território israelense ATTA KENARE / AFP No Líbano, apesar de estar profundamente envolvido nesse contexto e ser alvo de uma série de ataques recentes de Israel, embora tenha havido celebrações, essas foram mais contidas, reportou o repórter da al-Jazeera Ali Hashem, de Beirute. Segundo o relato, as pessoas estão refletindo sobre as possíveis consequências de uma guerra total na região. "Uma guerra ampla poderia significar que o Líbano ficaria ainda mais imerso no conflito. Esse é o principal problema que as pessoas tentam digerir", escreveu. Em Silwan, um bairro palestino de Jerusalém Oriental, setor ocupado por Israel desde 1967, houve aplausos e assobios, conforme reportado pela AFP. Já no oeste de Jerusalém, uma vez passada a ameaça, Alon, de 17 anos, voltou à sua pequena loja de bricolagem. — Fazia seis meses que não ouvia sirenes em Jerusalém — comentou, aludindo ao primeiro ataque direto de mísseis iranianos contra território israelense, ocorrido na madrugada de 14 de abril. — Não tive medo. Manifestantes celebram ataque iraniano contra Israel em Teerã ATTA KENARE / AFP Em Ramallah, na Cisjordânia ocupada, a visão dos foguetes cruzando o céu, a apenas cerca de dez quilômetros ao norte de Jerusalém, foi celebrada com cânticos de alegria, assobios e um concerto de buzinas, segundo um jornalista da AFP na cidade, que abriga a sede da Autoridade Nacional Palestina (ANP). A Guarda Revolucionária do Irã reivindicou o ataque direto contra Israel — apenas o segundo em sua História —, afirmando ter disparado dezenas de mísseis em retaliação aos assassinatos do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, e de um comandante iraniano. Apesar da dimensão da ação, os serviços de emergência não confirmaram nenhuma morte em decorrência do ataque iraniano. Duas pessoas ficaram levemente feridas por estilhaços, em Tel Aviv, e outros chamados de menor gravidade foram atendidos, incluindo pessoas que se feriram enquanto seguiam para os abrigos. Explosões também foram ouvidas em Jerusalém. Em abril, o Irã realizou um ataque retaliatório sem precedentes contra Israel, lançando mais de 300 drones e mísseis em direção ao território do Estado judeu. A missão iraniana na ONU afirmou, na ocasião, que a ofensiva foi feita em resposta à agressão contra as instalações diplomáticas de Teerã em Damasco, quando membros da Guarda Revolucionária, a força de elite iraniana, foram mortos. À época, muitos dos mísseis lançados pelo Irã foram abatidos por uma coalizão liderada pelos EUA, enquanto outros aparentemente falharam no lançamento ou caíram durante o voo.
Ação também foi comemorada, mas de forma mais contida, em Beirute, alvo de uma série de bombardeios israelenses recentes contra redutos do Hezbollah Celebrações eclodiram em partes do Oriente Médio, como Teerã, Bagdá e Gaza, após o ataque do Irã contra Israel nesta terça-feira, na mais recente escalada de violência na região já abalada pela guerra na Faixa de Gaza, prestes a completar um ano. A maior parte dos mísseis disparados contra Israel foi interceptada, e o premier israelense, Benjamin Netanyahu, declarou que a nação persa "cometeu um grande erro" e que "pagará por ele". Contexto: Irã lança mísseis contra Israel; sirenes de alerta disparam em todo país Israel x Irã e Hezbollah: Veja a cobertura completa Celebrações eclodem no Oriente Médio após ataque iraniano a Israel Em Teerã, reportou a rede catari al-Jazeera, centenas de pessoas saíram às ruas, celebrando o ataque em frente à Mesquita Imam Jaafar Sadiq, na Praça Palestina. Os manifestantes, diz a mídia local, entoavam "Allahu Akbar" (frase em árabe que significa "Deus é o maior"), e expressavam apoio à Guarda Revolucionária do Irã, ao mesmo tempo em que criticavam os governos dos Estados Unidos e de Israel. Reação: Premier israelense diz que Irã pagará um 'alto preço' após Teerã lançar mísseis contra Israel Também houve celebrações no Iraque. Segundo Osama Bin Javaid, repórter da al-Jazeera, vídeos nas redes sociais mostraram momentos de comemoração após o ataque, uma demonstração da extensão do apoio ao Irã em várias partes da região. Em Gaza, a reação também foi de celebração, reportou o jornal com base em Catar. Mesmo em meio aos bombardeios israelenses há quase um ano, com mais de 41.500 mortos, palestinos conseguiram observar nos céus parte do ataque iraniano em direção ao território israelense. O grupo terrorista palestino Hamas, com quem Israel trava a guerra que completará um ano na próxima semana, elogiou a ofensiva iraniana, descrevendo-a como uma "mensagem forte" ao "inimigo sionista". Mulher com cartaz contra Israel e EUA participa de ato a favor do regime na Praça Palestina, em Teerã, após ataque contra o território israelense ATTA KENARE / AFP No Líbano, apesar de estar profundamente envolvido nesse contexto e ser alvo de uma série de ataques recentes de Israel, embora tenha havido celebrações, essas foram mais contidas, reportou o repórter da al-Jazeera Ali Hashem, de Beirute. Segundo o relato, as pessoas estão refletindo sobre as possíveis consequências de uma guerra total na região. "Uma guerra ampla poderia significar que o Líbano ficaria ainda mais imerso no conflito. Esse é o principal problema que as pessoas tentam digerir", escreveu. Em Silwan, um bairro palestino de Jerusalém Oriental, setor ocupado por Israel desde 1967, houve aplausos e assobios, conforme reportado pela AFP. Já no oeste de Jerusalém, uma vez passada a ameaça, Alon, de 17 anos, voltou à sua pequena loja de bricolagem. — Fazia seis meses que não ouvia sirenes em Jerusalém — comentou, aludindo ao primeiro ataque direto de mísseis iranianos contra território israelense, ocorrido na madrugada de 14 de abril. — Não tive medo. Manifestantes celebram ataque iraniano contra Israel em Teerã ATTA KENARE / AFP Em Ramallah, na Cisjordânia ocupada, a visão dos foguetes cruzando o céu, a apenas cerca de dez quilômetros ao norte de Jerusalém, foi celebrada com cânticos de alegria, assobios e um concerto de buzinas, segundo um jornalista da AFP na cidade, que abriga a sede da Autoridade Nacional Palestina (ANP). A Guarda Revolucionária do Irã reivindicou o ataque direto contra Israel — apenas o segundo em sua História —, afirmando ter disparado dezenas de mísseis em retaliação aos assassinatos do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, e de um comandante iraniano. Apesar da dimensão da ação, os serviços de emergência não confirmaram nenhuma morte em decorrência do ataque iraniano. Duas pessoas ficaram levemente feridas por estilhaços, em Tel Aviv, e outros chamados de menor gravidade foram atendidos, incluindo pessoas que se feriram enquanto seguiam para os abrigos. Explosões também foram ouvidas em Jerusalém. Em abril, o Irã realizou um ataque retaliatório sem precedentes contra Israel, lançando mais de 300 drones e mísseis em direção ao território do Estado judeu. A missão iraniana na ONU afirmou, na ocasião, que a ofensiva foi feita em resposta à agressão contra as instalações diplomáticas de Teerã em Damasco, quando membros da Guarda Revolucionária, a força de elite iraniana, foram mortos. À época, muitos dos mísseis lançados pelo Irã foram abatidos por uma coalizão liderada pelos EUA, enquanto outros aparentemente falharam no lançamento ou caíram durante o voo.
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