MP da Venezuela abre investigação por 'traição à pátria' contra opositora María Corina Machado

A Procuradoria da Venezuela informou nesta sexta-feira que abriu uma investigação contra a líder da oposição, María Corina Machado, acusada de "traição à pátria" por supostamente apoiar um novo pacote de sanções dos Estados Unidos contra o seu país. New York Times: María Corina, 'dama de ferro' da oposição na Venezuela, aposta em Trump para 'salvar democracia' Diplomacia: Lula diz que Maduro é 'problema' da Venezuela, não do Brasil "As declarações públicas que a mencionada fez sobre este projeto de lei inválido a envolvem gravemente e constituem a prática dos crimes de traição à pátria, previsto no artigo 128 do Código Penal; conspiração com países estrangeiros, previsto no artigo 132 do Código Penal; e associação para delinquir, previsto no artigo 37 da Lei contra o Crime Organizado", explicou o procurador-geral Tarek William Saab em uma nota divulgada nesta tarde. Washington reconheceu nesta semana o candidato opositor, Edmundo González Urrutia, como "presidente eleito" da Venezuela, passados quatro meses de contestações sobre o resultado das eleições no país. Além disso, a Câmara dos Representantes dos EUA aprovou na segunda-feira um projeto de lei bipartidário, conhecido por "Bolívar", que proíbe a assinatura de contratos com indivíduos ou empresas que façam negócios com qualquer governo venezuelano não reconhecido por Washington. O projeto ainda precisa da aprovação do Senado e da assinatura do presidente para entrar em vigor. *Em atualização.

Nov 22, 2024 - 20:45
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MP da Venezuela abre investigação por 'traição à pátria' contra opositora María Corina Machado

A Procuradoria da Venezuela informou nesta sexta-feira que abriu uma investigação contra a líder da oposição, María Corina Machado, acusada de "traição à pátria" por supostamente apoiar um novo pacote de sanções dos Estados Unidos contra o seu país. New York Times: María Corina, 'dama de ferro' da oposição na Venezuela, aposta em Trump para 'salvar democracia' Diplomacia: Lula diz que Maduro é 'problema' da Venezuela, não do Brasil "As declarações públicas que a mencionada fez sobre este projeto de lei inválido a envolvem gravemente e constituem a prática dos crimes de traição à pátria, previsto no artigo 128 do Código Penal; conspiração com países estrangeiros, previsto no artigo 132 do Código Penal; e associação para delinquir, previsto no artigo 37 da Lei contra o Crime Organizado", explicou o procurador-geral Tarek William Saab em uma nota divulgada nesta tarde. Washington reconheceu nesta semana o candidato opositor, Edmundo González Urrutia, como "presidente eleito" da Venezuela, passados quatro meses de contestações sobre o resultado das eleições no país. Além disso, a Câmara dos Representantes dos EUA aprovou na segunda-feira um projeto de lei bipartidário, conhecido por "Bolívar", que proíbe a assinatura de contratos com indivíduos ou empresas que façam negócios com qualquer governo venezuelano não reconhecido por Washington. O projeto ainda precisa da aprovação do Senado e da assinatura do presidente para entrar em vigor. *Em atualização.

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