Militares golpistas 'chegaram perto' de concretizar plano contra Moraes, diz Lewandowski
Ministro faz ressalva de que isso foi ação de um 'grupo isolado' no Exército O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, afirmou nesta terça-feira que militares golpistas “chegaram muito perto” de concretizar um plano para sequestrar e matar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Ele fez uma ressalva de que isso foi ação de um “grupo isolado” no Exército e as Forças Armadas “como um todo” não participaram da trama. — Esse é um dos fatores que a levou a não ter êxito. É muito grave que pessoas formadas e armadas pelo Estado pratiquem esse tipo de atentado contra o próprio Estado — afirmou o ministro da Justiça. Lewandowski também que ficou “decepcionado” pelo suposto envolvimento de um dos seus agentes na trama de um plano de golpe de Estado. Lewandowski se referia a Wladimir Soares, que foi preso preventivamente hoje na Operação Contragolpe. Segundo as investigações da PF, o agente chegou a atuar na segurança do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva no fim de 2022. Durante o serviço, ele teria fornecido informações privilegiadas sobre assessores do petista e a localização de grupos táticos da PF a um auxiliar do ex-presidente Jair Bolsonaro. — A Polícia Federal está decepcionada que um dos seus participou dessa tentativa de abolição do Estado democrático de direito — disse Lewandowski. O ministro da Justiça também revelou que conversou com o presidente Lula nesta manhã após a deflagração da Operação. Segundo ele, o presidente ficou “estupefato” com o teor do plano que, de acordo com a PF, sugeria matá-lo por meio de envenenamento. Essas informações constam de um documento impresso pelo general Mario Fernandes, que foi secretário interino da Secretaria-Geral da Presidência do governo Bolsonaro. Ele foi alvo de prisão preventiva nesta terça e é apontado como um dos homens de confiança da gestão passada que incentivava o golpe e fazia a conexão com os manifestantes acampados em frente ao QG do Exército. — Ele [Lula] estava absolutamente surpreso e estupefato por esse plano de golpe. Ele não poderia imaginar que seria vítima fatal desses criminosos — afirmou Lewandowski.
Ministro faz ressalva de que isso foi ação de um 'grupo isolado' no Exército O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, afirmou nesta terça-feira que militares golpistas “chegaram muito perto” de concretizar um plano para sequestrar e matar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Ele fez uma ressalva de que isso foi ação de um “grupo isolado” no Exército e as Forças Armadas “como um todo” não participaram da trama. — Esse é um dos fatores que a levou a não ter êxito. É muito grave que pessoas formadas e armadas pelo Estado pratiquem esse tipo de atentado contra o próprio Estado — afirmou o ministro da Justiça. Lewandowski também que ficou “decepcionado” pelo suposto envolvimento de um dos seus agentes na trama de um plano de golpe de Estado. Lewandowski se referia a Wladimir Soares, que foi preso preventivamente hoje na Operação Contragolpe. Segundo as investigações da PF, o agente chegou a atuar na segurança do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva no fim de 2022. Durante o serviço, ele teria fornecido informações privilegiadas sobre assessores do petista e a localização de grupos táticos da PF a um auxiliar do ex-presidente Jair Bolsonaro. — A Polícia Federal está decepcionada que um dos seus participou dessa tentativa de abolição do Estado democrático de direito — disse Lewandowski. O ministro da Justiça também revelou que conversou com o presidente Lula nesta manhã após a deflagração da Operação. Segundo ele, o presidente ficou “estupefato” com o teor do plano que, de acordo com a PF, sugeria matá-lo por meio de envenenamento. Essas informações constam de um documento impresso pelo general Mario Fernandes, que foi secretário interino da Secretaria-Geral da Presidência do governo Bolsonaro. Ele foi alvo de prisão preventiva nesta terça e é apontado como um dos homens de confiança da gestão passada que incentivava o golpe e fazia a conexão com os manifestantes acampados em frente ao QG do Exército. — Ele [Lula] estava absolutamente surpreso e estupefato por esse plano de golpe. Ele não poderia imaginar que seria vítima fatal desses criminosos — afirmou Lewandowski.
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