Mauro Cid nega à PF conhecer plano golpista que previa assassinato de Lula, Alckmin e Moraes
Novo depoimento de ex-ajudante de ordens, que assinou delação premiada, durou três horas Em depoimento prestado na sede da Polícia Federal nesta terça-feira, o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, afirmou desconhecer um plano golpista que incluia o assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente, Geraldo Alckmin, e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Cid, que assinou colaboração premiada com a PF em setembro do ano passado prestou depoimento de 3 horas na sede da corporação. O acordo foi homologado por Moraes. Uma operação deflagrada na manhã desta terça-feira prendeu quatro militares e um policial federal sob suspeita de envolvimento em um plano golpista que envolvia o assassinato de autoridades. A investigação apontou que o grupo trocava mensagens com Cid sobre os preparativos da ação, que incluiu o monitoramento da localização de Moraes. A PF recuperou dados que haviam sido apagados de aparelhos eletrônicos de Cid, como mostrou o blog de Daniela Lima, do G1. A ideia é questioná-lo sobre eventuais omissões de sua colaboração premiada, que está sendo reanalisada pelos investigadores. Em nota, a defesa do coronel disse que ele "sempre esteve à disposição da Justiça, respondendo a tudo que lhe perguntado". "Se ainda há algo a ser esclarecido, ele o fará, com toda presteza", acrescenta o texto. Um acordo de colaboração prevê o compromisso do delator em falar tudo o que sabe sobre o caso sob apuração. Caso não cumpra esse pacto, ele corre o risco de ter os benefícios da delação anulados.
Novo depoimento de ex-ajudante de ordens, que assinou delação premiada, durou três horas Em depoimento prestado na sede da Polícia Federal nesta terça-feira, o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, afirmou desconhecer um plano golpista que incluia o assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente, Geraldo Alckmin, e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Cid, que assinou colaboração premiada com a PF em setembro do ano passado prestou depoimento de 3 horas na sede da corporação. O acordo foi homologado por Moraes. Uma operação deflagrada na manhã desta terça-feira prendeu quatro militares e um policial federal sob suspeita de envolvimento em um plano golpista que envolvia o assassinato de autoridades. A investigação apontou que o grupo trocava mensagens com Cid sobre os preparativos da ação, que incluiu o monitoramento da localização de Moraes. A PF recuperou dados que haviam sido apagados de aparelhos eletrônicos de Cid, como mostrou o blog de Daniela Lima, do G1. A ideia é questioná-lo sobre eventuais omissões de sua colaboração premiada, que está sendo reanalisada pelos investigadores. Em nota, a defesa do coronel disse que ele "sempre esteve à disposição da Justiça, respondendo a tudo que lhe perguntado". "Se ainda há algo a ser esclarecido, ele o fará, com toda presteza", acrescenta o texto. Um acordo de colaboração prevê o compromisso do delator em falar tudo o que sabe sobre o caso sob apuração. Caso não cumpra esse pacto, ele corre o risco de ter os benefícios da delação anulados.
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