Lula e Javier Milei não devem ter encontro bilateral durante G20
Governo brasileiro planeja, porém, novo encontro com Georgia Meloni, primeira-ministra italiana e um dos expoentes da extrema direita no mundo Um encontro bilateral entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente da Argentina, Javier Milei, durante a Cúpula do G20 não está previsto até o momento pelo Palácio do Planalto. Havia expectativa sobre se os dois iriam se reunir, diante da confirmação de presença do argentino no evento. A lista prévia de conversas que estão no radar da diplomacia brasileira, contudo, não envolve a agenda com Milei. O governo brasileiro planeja, porém, colocar Lula para um novo encontro com Georgia Meloni, primeira-ministra italiana e um dos expoentes da extrema direita hoje no mundo. Os dois já tiveram duas reuniões anteriores. A primeira ocorreu durante visita de Lula à Itália em 2023 e a segunda aconteceu por ocasião do G7, que foi sediado pelos italianos em junho deste ano. Os encontros foram avaliados como “muito bons” por auxiliares presidenciais, daí a importância de incluir Meloni na programação de bilaterais agora. Auxiliares de Lula planejam realizar ao menos treze encontros deste tipo enquanto ele estiver no Rio de Janeiro. A lista prévia de conversas, ao qual o GLOBO teve acesso, inclui: África do Sul, Egito, Malásia, Angola, Índia, Emirados Árabes Unidos, Estados Unidos, França, Itália, Japão, Reino Unido, além de ONU e Comissão Europeia. A previsão ainda pode sofrer ajustes, segundo integrantes do Itamaraty. Isso porque quase todas as delegações pediram audiências com Lula. Ao todo, serão 55 líderes de países ou de organizações internacionais presentes no Rio para a Cúpula do G20. O petista chega ao Rio já nesta semana e, até sábado, estará envolvido com a Cúpula do G20 social, cujo encerramento deve ocorrer com a participação do sul-africano Ramaphosa. A ideia é que ambos tenham o encontro a sós logo depois. O presidente deve aproveitar, portanto, o domingo para fazer a maior parte das reuniões bilaterais. A ideia é que, neste dia, ocorram oito das doze bilaterais previstas até o momento. A segunda-feira deverá ficar reservada apenas para o primeiro dia de cúpula. Lula recepcionará os chefes de Estado de 8h30 às 10h00, o que impede encontros antes do início dos trabalhos. A agenda neste dia terminará às 20h, com uma recepção oferecida pelo governo brasileiro. Por isso, as agendas bilaterais serão retomadas na terça-feira, com encontros antes e depois do segundo dia de cúpula. A ideia é que a reunião com Biden ocorra neste dia, por exemplo.
Governo brasileiro planeja, porém, novo encontro com Georgia Meloni, primeira-ministra italiana e um dos expoentes da extrema direita no mundo Um encontro bilateral entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente da Argentina, Javier Milei, durante a Cúpula do G20 não está previsto até o momento pelo Palácio do Planalto. Havia expectativa sobre se os dois iriam se reunir, diante da confirmação de presença do argentino no evento. A lista prévia de conversas que estão no radar da diplomacia brasileira, contudo, não envolve a agenda com Milei. O governo brasileiro planeja, porém, colocar Lula para um novo encontro com Georgia Meloni, primeira-ministra italiana e um dos expoentes da extrema direita hoje no mundo. Os dois já tiveram duas reuniões anteriores. A primeira ocorreu durante visita de Lula à Itália em 2023 e a segunda aconteceu por ocasião do G7, que foi sediado pelos italianos em junho deste ano. Os encontros foram avaliados como “muito bons” por auxiliares presidenciais, daí a importância de incluir Meloni na programação de bilaterais agora. Auxiliares de Lula planejam realizar ao menos treze encontros deste tipo enquanto ele estiver no Rio de Janeiro. A lista prévia de conversas, ao qual o GLOBO teve acesso, inclui: África do Sul, Egito, Malásia, Angola, Índia, Emirados Árabes Unidos, Estados Unidos, França, Itália, Japão, Reino Unido, além de ONU e Comissão Europeia. A previsão ainda pode sofrer ajustes, segundo integrantes do Itamaraty. Isso porque quase todas as delegações pediram audiências com Lula. Ao todo, serão 55 líderes de países ou de organizações internacionais presentes no Rio para a Cúpula do G20. O petista chega ao Rio já nesta semana e, até sábado, estará envolvido com a Cúpula do G20 social, cujo encerramento deve ocorrer com a participação do sul-africano Ramaphosa. A ideia é que ambos tenham o encontro a sós logo depois. O presidente deve aproveitar, portanto, o domingo para fazer a maior parte das reuniões bilaterais. A ideia é que, neste dia, ocorram oito das doze bilaterais previstas até o momento. A segunda-feira deverá ficar reservada apenas para o primeiro dia de cúpula. Lula recepcionará os chefes de Estado de 8h30 às 10h00, o que impede encontros antes do início dos trabalhos. A agenda neste dia terminará às 20h, com uma recepção oferecida pelo governo brasileiro. Por isso, as agendas bilaterais serão retomadas na terça-feira, com encontros antes e depois do segundo dia de cúpula. A ideia é que a reunião com Biden ocorra neste dia, por exemplo.
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