Vítimas que morreram abraçadas em Pompeia poderiam ser casal homossexual, dizem pesquisadores
Quando o Monte Vesúvio entrou em erupção há 2 mil anos, dois moradores condenados de Pompeia se agarraram em seus momentos finais. Presos em um abraço eterno, as duas figuras ficaram conhecidas como "As Duas Donzelas". No entanto, uma nova análise de DNA dos corpos sugere que a dupla icônica pode precisar de um novo nome. Segundo pesquisadores do Instituto Max Planck, pelo menos uma, se não ambas as pessoas, eram homens. Leia mais: Ataque de paintball deixa jovem de 19 anos cega de um olho nos Estados Unidos Veja também: Gatos superam bebês em associação de palavras e imagens, diz estudo No estudo publicado na Current Biology, os pesquisadores afirmam: "A tomografia computadorizada de elementos esqueléticos preservados nos moldes levou a uma estimativa de idade de 14 a 19 anos para o indivíduo 21 e a uma idade adulta jovem para o indivíduo 22. A análise genética nuclear foi bem-sucedida apenas para o indivíduo 22 e revelou que ele era do sexo masculino, excluindo a possibilidade de que as duas vítimas fossem irmãs ou mãe e filha." David Reich, um dos autores do novo estudo, disse: "Essas descobertas desafiam suposições tradicionais de gênero e familiares." Embora a verdadeira natureza do relacionamento não seja clara, especialistas especulam que vítimas podem ter sido amantes homossexuais. Massimo Osanna, superintendente do sítio arqueológico de Pompeia, disse anteriormente: "O fato de eles terem sido amantes é uma hipótese que não pode ser descartada." Especialistas destacam seu posicionamento sugestivo, com a cabeça de um apoiada no peito do outro, mas afirmam que o relacionamento deles "nunca poderá ser verificado". Quando os corpos foram descobertos pela primeira vez, os pesquisadores observaram seu posicionamento em relação uns aos outros, bem como a localização, o que levou a suposições sobre suas relações entre si. Durante as escavações de Pompeia em 1914, nove indivíduos foram descobertos no jardim de uma casa, dois dos quais foram encontrados abraçados. Na época, os arqueólogos disseram que havia três possibilidades para o relacionamento delas: eram mãe e filha, duas irmãs ou amantes. "Quando foi feita a descoberta de que elas não eram duas meninas, alguns estudiosos sugeriram que poderia ter havido uma conexão emocional entre as duas", disse o professor Stefano Vanacore, que liderou uma equipe de pesquisa que examinou a dupla em 2017. Cidade coberta de lava O Parque Arqueológico de Pompeia abrange quase toda a superfície da cidade, que, no ano 79 d.C., após a erupção do Monte Vesúvio, foi coberta por cinzas e lava. A cidade foi esquecida até sua redescoberta em 1700, quando pesquisadores encontraram dezenas de corpos que haviam sido preservados da fuligem e das cinzas que cobriam as ruas, os prédios e as pessoas. Os tecidos moles das vítimas se deterioraram ao longo dos milênios, mas seus contornos permaneceram intactos e foram recuperados preenchendo as cavidades com gesso, preservando seu DNA. Todos os moradores morreram instantaneamente quando a cidade do sul da Itália foi atingida por uma onda de calor piroclástica de 500 °C.
Quando o Monte Vesúvio entrou em erupção há 2 mil anos, dois moradores condenados de Pompeia se agarraram em seus momentos finais. Presos em um abraço eterno, as duas figuras ficaram conhecidas como "As Duas Donzelas". No entanto, uma nova análise de DNA dos corpos sugere que a dupla icônica pode precisar de um novo nome. Segundo pesquisadores do Instituto Max Planck, pelo menos uma, se não ambas as pessoas, eram homens. Leia mais: Ataque de paintball deixa jovem de 19 anos cega de um olho nos Estados Unidos Veja também: Gatos superam bebês em associação de palavras e imagens, diz estudo No estudo publicado na Current Biology, os pesquisadores afirmam: "A tomografia computadorizada de elementos esqueléticos preservados nos moldes levou a uma estimativa de idade de 14 a 19 anos para o indivíduo 21 e a uma idade adulta jovem para o indivíduo 22. A análise genética nuclear foi bem-sucedida apenas para o indivíduo 22 e revelou que ele era do sexo masculino, excluindo a possibilidade de que as duas vítimas fossem irmãs ou mãe e filha." David Reich, um dos autores do novo estudo, disse: "Essas descobertas desafiam suposições tradicionais de gênero e familiares." Embora a verdadeira natureza do relacionamento não seja clara, especialistas especulam que vítimas podem ter sido amantes homossexuais. Massimo Osanna, superintendente do sítio arqueológico de Pompeia, disse anteriormente: "O fato de eles terem sido amantes é uma hipótese que não pode ser descartada." Especialistas destacam seu posicionamento sugestivo, com a cabeça de um apoiada no peito do outro, mas afirmam que o relacionamento deles "nunca poderá ser verificado". Quando os corpos foram descobertos pela primeira vez, os pesquisadores observaram seu posicionamento em relação uns aos outros, bem como a localização, o que levou a suposições sobre suas relações entre si. Durante as escavações de Pompeia em 1914, nove indivíduos foram descobertos no jardim de uma casa, dois dos quais foram encontrados abraçados. Na época, os arqueólogos disseram que havia três possibilidades para o relacionamento delas: eram mãe e filha, duas irmãs ou amantes. "Quando foi feita a descoberta de que elas não eram duas meninas, alguns estudiosos sugeriram que poderia ter havido uma conexão emocional entre as duas", disse o professor Stefano Vanacore, que liderou uma equipe de pesquisa que examinou a dupla em 2017. Cidade coberta de lava O Parque Arqueológico de Pompeia abrange quase toda a superfície da cidade, que, no ano 79 d.C., após a erupção do Monte Vesúvio, foi coberta por cinzas e lava. A cidade foi esquecida até sua redescoberta em 1700, quando pesquisadores encontraram dezenas de corpos que haviam sido preservados da fuligem e das cinzas que cobriam as ruas, os prédios e as pessoas. Os tecidos moles das vítimas se deterioraram ao longo dos milênios, mas seus contornos permaneceram intactos e foram recuperados preenchendo as cavidades com gesso, preservando seu DNA. Todos os moradores morreram instantaneamente quando a cidade do sul da Itália foi atingida por uma onda de calor piroclástica de 500 °C.
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