Rita Batista fala do 'Saia justa', de novos projetos e da casa onde vive com a família em Salvador. Veja fotos
Rita Batista completará quatro anos na TV Globo em dezembro. Atualmente, ela se divide entre os sofás do "É de casa", na TV aberta, e do "Saia justa", no GNT. No mês da Consciência Negra, a jornalista reflete sobre sua trajetória profissional e a importância da representatividade: — Estou no lugar certo, na hora certa, num momento em que o país percebe o valor da representatividade, principalmente na comunicação. Não é só uma palavra, é uma ação que marca a existência das pessoas e inspira outras a sonhar e conquistar espaços. Nos meus 21 anos de carreira, projetei coisas que queria fazer, fiz e estou fazendo. Tenho orgulho da minha trajetória e sigo com planos para ir além. É uma caminhada constante. Veja fotos: Angelo Paes Leme mostra detalhes da decoração de sua casa em meio à floresta E mais: Fernanda Paes Leme mostra fotos de sua casa na Bahia: 'Meu cantinho' Neste ano, Rita estreou o quadro "Hora da transformação", no "É de casa", ajudando mulheres a recuperarem a autoestima. — Apesar de sabermos o impacto do racismo na autoestima das mulheres pretas, ainda me choca ver isso, especialmente em pessoas mais velhas. As mais novas têm vivido um processo de transformação, olhando para si com orgulho e celebrando a beleza que temos em nossa diversidade. Eu também me revisito nesse processo. Tive minha autoestima reforçada em casa, mesmo frequentando ambientes embranquecidos na escola. Meus pais me diziam que o meu cabelo crespo era meu diferencial, que eu podia usá-lo de várias formas. Vejo o quanto precisamos transmitir isso às próximas gerações, porque a infância molda muito a forma como enfrentamos os desafios da vida. Esse mesmo ensinamento, segundo Rita, ela passa para o filho, Martim, de 7 anos: — Ele estuda em escolas que proporcionam diversidade, o que favorece muito sua visão de mundo. A questão racial ainda não foi uma preocupação para ele, mas ele sabe que é filho de uma mãe preta e de um pai branco. Ele diz que é marrom, e eu explico que, apesar da pele mais clara, o racismo ainda o atingirá de alguma forma. É algo que atravessa todas as pessoas pretas, independentemente de sua classe social. Neste ano, Rita estreou no sofá do "Saia justa" ao lado de Eliana, Bela Gil e Tati Machado. Para ela, falar sobre si mesma no programa tem um propósito maior: — Assisto ao "Saia" há 22 temporadas, então estou muito à vontade ali. Me interessa compartilhar experiências que contribuam para os temas do programa, saindo do superficial de “quem está com quem”. Gosto de aprofundar análises e, mesmo ao dar opiniões, sigo princípios que não ferem a legalidade ou grupos sociais. Se vão concordar ou discordar, isso não me preocupa. Em 2025 Rita estará novamente à frente do programa "Glô na rua", que terá uma duração maior: — O carnaval de rua começa antes da semana oficial, então, em 2025, vamos incluir mais uma semana no programa. A ideia é manter a residência em Salvador e mostrar os Carnavais pelo Brasil a partir de lá, com equipes espalhadas pelas capitais. Vai ser mais trabalho, mas também mais alegria. Apesar de tantos compromissos, Rita faz questão de permanecer morando em Salvador. Ela é dona de um sobrado de 220 m² na região central da cidade que batizou de "Casa da Sorte" e que já ganhou prêmio de decoração. O imóvel levou o prêmio da Revista Casa e Jardim na categoria Brasilidades: — Salvador é minha casa. Já morei em vários lugares da cidade, mas me estabeleci no Centro. Gosto de estar perto das pessoas e enxergar a realidade da cidade. Apesar de trabalhar toda semana em São Paulo e no Rio, aproveito que meu trabalho me permite viajar e não preciso fixar residência fora. TV e famosos: se inscreva no canal da coluna Play no WhatsApp Ela conta que encontrou a casa durante a pandemia e se apaixonou pela história do imóvel: — Ela estava fechada há muito tempo, e conseguimos reformá-la. É um sobrado histórico de 220 m², de rua, não de condomínio. Tem estrutura de tijolinhos, com gordura de baleia entre eles. A parte elétrica ainda preserva o cobre. Confira na galeria abaixo fotos da casa de Rita Batista em Salvador: Rita Batista com o filho, Martim, e o ex-marido, Marcel Suzart Reprodução/Instagram Initial plugin text
Rita Batista completará quatro anos na TV Globo em dezembro. Atualmente, ela se divide entre os sofás do "É de casa", na TV aberta, e do "Saia justa", no GNT. No mês da Consciência Negra, a jornalista reflete sobre sua trajetória profissional e a importância da representatividade: — Estou no lugar certo, na hora certa, num momento em que o país percebe o valor da representatividade, principalmente na comunicação. Não é só uma palavra, é uma ação que marca a existência das pessoas e inspira outras a sonhar e conquistar espaços. Nos meus 21 anos de carreira, projetei coisas que queria fazer, fiz e estou fazendo. Tenho orgulho da minha trajetória e sigo com planos para ir além. É uma caminhada constante. Veja fotos: Angelo Paes Leme mostra detalhes da decoração de sua casa em meio à floresta E mais: Fernanda Paes Leme mostra fotos de sua casa na Bahia: 'Meu cantinho' Neste ano, Rita estreou o quadro "Hora da transformação", no "É de casa", ajudando mulheres a recuperarem a autoestima. — Apesar de sabermos o impacto do racismo na autoestima das mulheres pretas, ainda me choca ver isso, especialmente em pessoas mais velhas. As mais novas têm vivido um processo de transformação, olhando para si com orgulho e celebrando a beleza que temos em nossa diversidade. Eu também me revisito nesse processo. Tive minha autoestima reforçada em casa, mesmo frequentando ambientes embranquecidos na escola. Meus pais me diziam que o meu cabelo crespo era meu diferencial, que eu podia usá-lo de várias formas. Vejo o quanto precisamos transmitir isso às próximas gerações, porque a infância molda muito a forma como enfrentamos os desafios da vida. Esse mesmo ensinamento, segundo Rita, ela passa para o filho, Martim, de 7 anos: — Ele estuda em escolas que proporcionam diversidade, o que favorece muito sua visão de mundo. A questão racial ainda não foi uma preocupação para ele, mas ele sabe que é filho de uma mãe preta e de um pai branco. Ele diz que é marrom, e eu explico que, apesar da pele mais clara, o racismo ainda o atingirá de alguma forma. É algo que atravessa todas as pessoas pretas, independentemente de sua classe social. Neste ano, Rita estreou no sofá do "Saia justa" ao lado de Eliana, Bela Gil e Tati Machado. Para ela, falar sobre si mesma no programa tem um propósito maior: — Assisto ao "Saia" há 22 temporadas, então estou muito à vontade ali. Me interessa compartilhar experiências que contribuam para os temas do programa, saindo do superficial de “quem está com quem”. Gosto de aprofundar análises e, mesmo ao dar opiniões, sigo princípios que não ferem a legalidade ou grupos sociais. Se vão concordar ou discordar, isso não me preocupa. Em 2025 Rita estará novamente à frente do programa "Glô na rua", que terá uma duração maior: — O carnaval de rua começa antes da semana oficial, então, em 2025, vamos incluir mais uma semana no programa. A ideia é manter a residência em Salvador e mostrar os Carnavais pelo Brasil a partir de lá, com equipes espalhadas pelas capitais. Vai ser mais trabalho, mas também mais alegria. Apesar de tantos compromissos, Rita faz questão de permanecer morando em Salvador. Ela é dona de um sobrado de 220 m² na região central da cidade que batizou de "Casa da Sorte" e que já ganhou prêmio de decoração. O imóvel levou o prêmio da Revista Casa e Jardim na categoria Brasilidades: — Salvador é minha casa. Já morei em vários lugares da cidade, mas me estabeleci no Centro. Gosto de estar perto das pessoas e enxergar a realidade da cidade. Apesar de trabalhar toda semana em São Paulo e no Rio, aproveito que meu trabalho me permite viajar e não preciso fixar residência fora. TV e famosos: se inscreva no canal da coluna Play no WhatsApp Ela conta que encontrou a casa durante a pandemia e se apaixonou pela história do imóvel: — Ela estava fechada há muito tempo, e conseguimos reformá-la. É um sobrado histórico de 220 m², de rua, não de condomínio. Tem estrutura de tijolinhos, com gordura de baleia entre eles. A parte elétrica ainda preserva o cobre. Confira na galeria abaixo fotos da casa de Rita Batista em Salvador: Rita Batista com o filho, Martim, e o ex-marido, Marcel Suzart Reprodução/Instagram Initial plugin text
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