Turistas buscam espaços culturais cobertos em meio à chuva e movimentação atípica da cidade durante o G20 Social

Museus no entorno da Zona Portuária têm filas para receber visitantes; previsão de chuva deve se manter pelo menos até o fim da tarde de sábado Desde a manhã deste sábado, a Zona Portuária tem movimentação fora do normal, e não só por causa do G20 Social, que acontece no Espaço Kobra, na Praça Mauá. O Museu do Amanhã tinha filas de mais de 50 metros, com famílias, casais e grupos de vários lugares do Brasil e do mundo. Diante da chuva persistente, os turistas estão buscando programações alternativas em lugares cobertos. Tempo: Rio tem chuva e temperaturas mais baixas no fim semana com eventos do G20; saiba previsão para os próximos dias G20: Interdição na Atlântica é antecipada após mudança por pedido das forças de segurança De capa de chuva esportiva, o casal uruguaio Germán Lema, de 54 anos, e María Lavillariña, de 55, vieram preparados para o clima instável. — O tempo não está muito bom, mas também não está tão ruim — disse Germán, bem-humorado. - A gente queria mesmo era praia, ainda não conseguimos aproveitar muito. Mas dá para passear pelo Rio, que é muito agradável. É a nossa primeira vez aqui, e o museu é muito bonito. Tem muitas coisas interessantes para ver. Turistas buscam espaços culturais cobertos em meio à chuva Ana Branco/Agência O Globo A movimentação intensa na região por conta das reuniões da Cúpula do G20 também foi considerada pelo casal, que teve de passar pela revista policial para acessar o museu. — Sabíamos que, entre o clima e o G20, não teríamos muita sorte com os passeios, mas viemos preparados. Espero que a gente tenha um pouco de sorte com sol nos próximos dias — conta María, otimista. O casal volta ao Uruguai no outro sábado. A maioria das pessoas vestiam roupas de calor e capa de chuva transparente, que compraram no vendedor ambulante. Alguns grupos se apertavam para dividir um espacinho em um único guarda-chuva. Thalita Barbosa, de 23 anos, veio com as amigas, da Zona Oeste de São Paulo, para um feriado de sol e mar. Com a chuva, elas estão considerando até emendar um tour por outros museus da região para aproveitar o primeiro dia de estadia na cidade. Turistas buscam espaços culturais cobertos em meio à chuva Ana Branco/Agência O Globo — A gente veio para conhecer as praias, ontem conseguimos ir em Copacabana, mas hoje decidimos vir para cá. Como não dá pra curtir tanto o litoral, a gente está aproveitando esses lugares mais fechados. Se a chuva aliviar e a gente não estiver cansada, vamos ficar para o show de mais tarde — conta Thalita. Houve também quem encarasse a chuva na frente do palco principal do Píer Mauá, para assistir ao pronunciamentos dos chefes de estado e do presidente Lula. Moradora do Morro da Conceição, Cleuma Rocha, de 54 anos, escutou tudo bem na frente da grade, protegida pelo guarda-chuva. — Eu vim para ouvir o presidente e os representantes do Movimento Sem Terra. E para aprender também, ouvir o que dá para levar e fazer no meu território. A gente tem que contar com o poder público, mas a gente pode fazer a nossa parte. A gente tinha a questão do lixo, e ganhamos um ecoponto de coleta de recicláveis. Agora é aperfeiçoar e pensar outras formas de melhorar a vida na comunidade de um jeito sustentável — conta Cleuma.

Nov 16, 2024 - 14:57
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Turistas buscam espaços culturais cobertos em meio à chuva e movimentação atípica da cidade durante o G20 Social

Museus no entorno da Zona Portuária têm filas para receber visitantes; previsão de chuva deve se manter pelo menos até o fim da tarde de sábado Desde a manhã deste sábado, a Zona Portuária tem movimentação fora do normal, e não só por causa do G20 Social, que acontece no Espaço Kobra, na Praça Mauá. O Museu do Amanhã tinha filas de mais de 50 metros, com famílias, casais e grupos de vários lugares do Brasil e do mundo. Diante da chuva persistente, os turistas estão buscando programações alternativas em lugares cobertos. Tempo: Rio tem chuva e temperaturas mais baixas no fim semana com eventos do G20; saiba previsão para os próximos dias G20: Interdição na Atlântica é antecipada após mudança por pedido das forças de segurança De capa de chuva esportiva, o casal uruguaio Germán Lema, de 54 anos, e María Lavillariña, de 55, vieram preparados para o clima instável. — O tempo não está muito bom, mas também não está tão ruim — disse Germán, bem-humorado. - A gente queria mesmo era praia, ainda não conseguimos aproveitar muito. Mas dá para passear pelo Rio, que é muito agradável. É a nossa primeira vez aqui, e o museu é muito bonito. Tem muitas coisas interessantes para ver. Turistas buscam espaços culturais cobertos em meio à chuva Ana Branco/Agência O Globo A movimentação intensa na região por conta das reuniões da Cúpula do G20 também foi considerada pelo casal, que teve de passar pela revista policial para acessar o museu. — Sabíamos que, entre o clima e o G20, não teríamos muita sorte com os passeios, mas viemos preparados. Espero que a gente tenha um pouco de sorte com sol nos próximos dias — conta María, otimista. O casal volta ao Uruguai no outro sábado. A maioria das pessoas vestiam roupas de calor e capa de chuva transparente, que compraram no vendedor ambulante. Alguns grupos se apertavam para dividir um espacinho em um único guarda-chuva. Thalita Barbosa, de 23 anos, veio com as amigas, da Zona Oeste de São Paulo, para um feriado de sol e mar. Com a chuva, elas estão considerando até emendar um tour por outros museus da região para aproveitar o primeiro dia de estadia na cidade. Turistas buscam espaços culturais cobertos em meio à chuva Ana Branco/Agência O Globo — A gente veio para conhecer as praias, ontem conseguimos ir em Copacabana, mas hoje decidimos vir para cá. Como não dá pra curtir tanto o litoral, a gente está aproveitando esses lugares mais fechados. Se a chuva aliviar e a gente não estiver cansada, vamos ficar para o show de mais tarde — conta Thalita. Houve também quem encarasse a chuva na frente do palco principal do Píer Mauá, para assistir ao pronunciamentos dos chefes de estado e do presidente Lula. Moradora do Morro da Conceição, Cleuma Rocha, de 54 anos, escutou tudo bem na frente da grade, protegida pelo guarda-chuva. — Eu vim para ouvir o presidente e os representantes do Movimento Sem Terra. E para aprender também, ouvir o que dá para levar e fazer no meu território. A gente tem que contar com o poder público, mas a gente pode fazer a nossa parte. A gente tinha a questão do lixo, e ganhamos um ecoponto de coleta de recicláveis. Agora é aperfeiçoar e pensar outras formas de melhorar a vida na comunidade de um jeito sustentável — conta Cleuma.

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