Vendas do comércio crescem menos que o esperado em setembro, aponta IBGE

Setor registrou alta de 0,5% no mês, puxado pelo setor de outros artigos de uso pessoal e doméstico As vendas do comércio brasileiro subiram 0,5% em setembro, após um recuo de 0,2% no mês anterior. Abaixo do esperado pelo mercado, o desempenho foi puxado, principalmente, pelas vendas do segmento de 'outros artigos de uso pessoal e doméstico', conforme dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgados nesta terça-feira pelo IBGE. No ano, o setor acumula alta de 4,8%; Em 12 meses, o avanço é de 3,9% Analistas projetavam alta de 1,4% em setembro, segundo projeções compiladas pelo Valor Data Considerando o varejo ampliado, que inclui as atividades de veículos, material de construção e atacado produtos alimentícios, o volume de vendas cresceu 1,8% na passagem de agosto para setembro. Das oito atividades investigadas pela pesquisa, quatro registraram alta. Os destaques foram 'Outros artigos de uso pessoal e doméstico', com alta de 3,5%, seguido de combustíveis e lubrificantes (2,3%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, e de perfumaria (1,6%) e hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,3%). Segundo Cristiano Santos, gerente da pesquisa, a despeito de outras altas, o desempenho dos setores de hiper e supermercados e artigos farmacêuticos é que tem sustentado o varejo ao longo dos meses do ano. - Isso não foi diferente na passagem de agosto para setembro, o que reflete uma certa concentração do consumo em itens prioritários, como alimentos e medicamentos - explica. Já no campo negativo, recuaram as vendas de móveis e eletrodomésticos (-2,9%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-1,8%), tecidos, vestuário e calçados (-1,7%) e livros, jornais, revistas e papelaria (-0,9%).

Nov 12, 2024 - 11:03
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Vendas do comércio crescem menos que o esperado em setembro, aponta IBGE

Setor registrou alta de 0,5% no mês, puxado pelo setor de outros artigos de uso pessoal e doméstico As vendas do comércio brasileiro subiram 0,5% em setembro, após um recuo de 0,2% no mês anterior. Abaixo do esperado pelo mercado, o desempenho foi puxado, principalmente, pelas vendas do segmento de 'outros artigos de uso pessoal e doméstico', conforme dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgados nesta terça-feira pelo IBGE. No ano, o setor acumula alta de 4,8%; Em 12 meses, o avanço é de 3,9% Analistas projetavam alta de 1,4% em setembro, segundo projeções compiladas pelo Valor Data Considerando o varejo ampliado, que inclui as atividades de veículos, material de construção e atacado produtos alimentícios, o volume de vendas cresceu 1,8% na passagem de agosto para setembro. Das oito atividades investigadas pela pesquisa, quatro registraram alta. Os destaques foram 'Outros artigos de uso pessoal e doméstico', com alta de 3,5%, seguido de combustíveis e lubrificantes (2,3%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, e de perfumaria (1,6%) e hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,3%). Segundo Cristiano Santos, gerente da pesquisa, a despeito de outras altas, o desempenho dos setores de hiper e supermercados e artigos farmacêuticos é que tem sustentado o varejo ao longo dos meses do ano. - Isso não foi diferente na passagem de agosto para setembro, o que reflete uma certa concentração do consumo em itens prioritários, como alimentos e medicamentos - explica. Já no campo negativo, recuaram as vendas de móveis e eletrodomésticos (-2,9%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-1,8%), tecidos, vestuário e calçados (-1,7%) e livros, jornais, revistas e papelaria (-0,9%).

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