Brasil x Uruguai marca implementação do protocolo antirracista da Fifa em jogos no país; saiba como funciona
Após gesto ser realizado, arbitragem tem que dar início a processo de três etapas, e partida pode ser encerrada O duelo entre Brasil e Uruguai, nesta terça-feira, às 21h45, em Salvador, pelas Eliminatórias da Copa 2026 poderá ter a estreia do protocolo antirracista no futebol brasileiro. Aprovado no Congresso da Fifa de maio, na Tailândia, ele prevê um gesto para que os jogadores possam sinalizar terem sofrido um ataque e três etapas a serem adotadas pela arbitragem. A partir deste jogo pelas Eliminatórias, todas as partidas em solo nacional estarão sujeitas a este procedimento. - A partida da Seleção na Bahia, a cidade mais negra fora da África, marcará o lançamento oficial do protocolo contra atos racistas no futebol brasileiro - afirmou o presidente da CBF Ednaldo Rodrigues. - Esta é uma demonstração pública da FIFA, da CBF e das outras federações nacionais de que não há mais espaço para racistas no futebol. Especulado na seleção brasileira: Guardiola aceita renovar com o Manchester City por mais uma temporada 'É inaceitável': casal de jogadoras é vítima de homofobia ao anunciar gravidez O gesto a ser usado por qualquer jogador caso queira denunciar um ato racista consiste em cruzar os braços na frente do peito. Assim, o árbitro entenderá que eles sofreram ou estão sofrendo algum tipo de abuso e terão que dar início ao protocolo. Na primeira etapa, a partida será interrompida. Se o abuso continuar, o jogo será suspenso, com jogadores e dirigentes saindo do campo de jogo. Caso o incidente não cesse, a partida será abandonada. Há a possibilidade de punião ao time responsável pelo racismo (seja ele praticado por algum de seus membros ou por sua torcida). - Eu sempre acho que qualquer ajuda é muito bem-vinda. As pessoas pretas sofrem há muito tempo, e tem que chegar o momento em que tudo isso tem que acabar. Então a FIFA, que é um nome muito forte junto com a CBF, junto com todos os jogadores, temos essa força para combater. Então, vamos seguir juntos e firmes e fortes para aqui e no futuro bem próximo, as crianças que estão vindo para o nosso futuro tenham uma vida melhor - comentou Vini Jr, uma das principais vozes na luta contra o racismo dentro do futebol. O gesto dos braços cruzados foi implementado pela primeira vez na Copa do Mundo Feminina Sub-20 da FIFA Colômbia, entre agosto e setembro. As federações nacionais se comprometeram a adotá-lo.
Após gesto ser realizado, arbitragem tem que dar início a processo de três etapas, e partida pode ser encerrada O duelo entre Brasil e Uruguai, nesta terça-feira, às 21h45, em Salvador, pelas Eliminatórias da Copa 2026 poderá ter a estreia do protocolo antirracista no futebol brasileiro. Aprovado no Congresso da Fifa de maio, na Tailândia, ele prevê um gesto para que os jogadores possam sinalizar terem sofrido um ataque e três etapas a serem adotadas pela arbitragem. A partir deste jogo pelas Eliminatórias, todas as partidas em solo nacional estarão sujeitas a este procedimento. - A partida da Seleção na Bahia, a cidade mais negra fora da África, marcará o lançamento oficial do protocolo contra atos racistas no futebol brasileiro - afirmou o presidente da CBF Ednaldo Rodrigues. - Esta é uma demonstração pública da FIFA, da CBF e das outras federações nacionais de que não há mais espaço para racistas no futebol. Especulado na seleção brasileira: Guardiola aceita renovar com o Manchester City por mais uma temporada 'É inaceitável': casal de jogadoras é vítima de homofobia ao anunciar gravidez O gesto a ser usado por qualquer jogador caso queira denunciar um ato racista consiste em cruzar os braços na frente do peito. Assim, o árbitro entenderá que eles sofreram ou estão sofrendo algum tipo de abuso e terão que dar início ao protocolo. Na primeira etapa, a partida será interrompida. Se o abuso continuar, o jogo será suspenso, com jogadores e dirigentes saindo do campo de jogo. Caso o incidente não cesse, a partida será abandonada. Há a possibilidade de punião ao time responsável pelo racismo (seja ele praticado por algum de seus membros ou por sua torcida). - Eu sempre acho que qualquer ajuda é muito bem-vinda. As pessoas pretas sofrem há muito tempo, e tem que chegar o momento em que tudo isso tem que acabar. Então a FIFA, que é um nome muito forte junto com a CBF, junto com todos os jogadores, temos essa força para combater. Então, vamos seguir juntos e firmes e fortes para aqui e no futuro bem próximo, as crianças que estão vindo para o nosso futuro tenham uma vida melhor - comentou Vini Jr, uma das principais vozes na luta contra o racismo dentro do futebol. O gesto dos braços cruzados foi implementado pela primeira vez na Copa do Mundo Feminina Sub-20 da FIFA Colômbia, entre agosto e setembro. As federações nacionais se comprometeram a adotá-lo.
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