Dimitri Mussard, herdeiro da Hermès radicado no Brasil, relembra início da vida profissional no país: 'Bem complicado'
Em entrevista ao podcast 'PowerCast', ele falou também de ações sociais e a dificuldade com a língua portuguesa O francês Dimitri Mussard, herdeiro de uma das grifes mais tradicionais do mundo, a Hermès, e representante mais velho da sétima geração de Thierry Hermès, relembrou o início de sua vida empreendedora no Brasil. Após viver no País por 16 anos, ele, que agora mora no sul da França, deu entrevista ao podcast "PowerCast", comandado por Bebel Rendeiro e Scheila Santos, em sua Paris natal, no famoso Hotel Ritz. Depois de trabalhar no mercado financeiro, em Londres, entre 2005 e 2007, decidiu vir morar no Brasil no ano seguinte. Por aqui, abriu três empresas, entre elas, a Abacashi, plataforma online de arrecadação de dinheiro para ações sociais e socioambientais. "O lado social sempre fez parte da minha vida. Me considero uma pessoa extremamente sortuda, nasci em uma família com ótimas condições. E fez parte da minha educação retribuir ao mundo tudo o que recebi. Mas confesso que, para um gringo, empreender no Brasil, não é uma tarefa muito fácil. O início nos negócios brasileiros foi bem complicado", diz ele, que tem dois filhos brasileiros. Entre as maiores dificuldades, Dimitri destaca a barreira da língua. "Tem também o estudo de um banco que diz que o Brasil é um dos piores lugares do mundo para se empreender, o que eu discordo completamente", afirma ele, que relembra um episódio sofrido na Polícia Federal, em São Paulo, quando foi resolver uma questão referente ao seu visto no país. "Foi uma experiência traumatizante". Dimitri Mussard na gravação do 'PowerCast' Divulgação Certa vez, ao importar óculos de uma marca estrangeira, teve outro episódio difícil: quando chegaram aqui no Brasil, as caixas estavam completamente vazias, sem os óculos. "Claro que tínhamos seguros, mas os produtos simplesmente sumiram", lamenta. Dimitri, que também já trabalhou na empresa de cosméticos Estée Lauder, também foi dono da agência Acaju do Brasil, que representava marcas internacionais em solo nacional. A ideia, em princípio, era apenas criar um site focado em moda, música, viagem e design. "Mas eu vi ali uma oportunidade de negócios quando fui procurar possíveis patrocinadores para esse projeto", recorda ele. "A entrevista com Dimitri entra no ar em breve e o papo foi incrível", diz Scheila Santos. "Ele é um apaixonado pelo Brasil e realmente um case de sucesso de um empresário estrangeiro que deu certo no Brasil", completa Bebel.
Em entrevista ao podcast 'PowerCast', ele falou também de ações sociais e a dificuldade com a língua portuguesa O francês Dimitri Mussard, herdeiro de uma das grifes mais tradicionais do mundo, a Hermès, e representante mais velho da sétima geração de Thierry Hermès, relembrou o início de sua vida empreendedora no Brasil. Após viver no País por 16 anos, ele, que agora mora no sul da França, deu entrevista ao podcast "PowerCast", comandado por Bebel Rendeiro e Scheila Santos, em sua Paris natal, no famoso Hotel Ritz. Depois de trabalhar no mercado financeiro, em Londres, entre 2005 e 2007, decidiu vir morar no Brasil no ano seguinte. Por aqui, abriu três empresas, entre elas, a Abacashi, plataforma online de arrecadação de dinheiro para ações sociais e socioambientais. "O lado social sempre fez parte da minha vida. Me considero uma pessoa extremamente sortuda, nasci em uma família com ótimas condições. E fez parte da minha educação retribuir ao mundo tudo o que recebi. Mas confesso que, para um gringo, empreender no Brasil, não é uma tarefa muito fácil. O início nos negócios brasileiros foi bem complicado", diz ele, que tem dois filhos brasileiros. Entre as maiores dificuldades, Dimitri destaca a barreira da língua. "Tem também o estudo de um banco que diz que o Brasil é um dos piores lugares do mundo para se empreender, o que eu discordo completamente", afirma ele, que relembra um episódio sofrido na Polícia Federal, em São Paulo, quando foi resolver uma questão referente ao seu visto no país. "Foi uma experiência traumatizante". Dimitri Mussard na gravação do 'PowerCast' Divulgação Certa vez, ao importar óculos de uma marca estrangeira, teve outro episódio difícil: quando chegaram aqui no Brasil, as caixas estavam completamente vazias, sem os óculos. "Claro que tínhamos seguros, mas os produtos simplesmente sumiram", lamenta. Dimitri, que também já trabalhou na empresa de cosméticos Estée Lauder, também foi dono da agência Acaju do Brasil, que representava marcas internacionais em solo nacional. A ideia, em princípio, era apenas criar um site focado em moda, música, viagem e design. "Mas eu vi ali uma oportunidade de negócios quando fui procurar possíveis patrocinadores para esse projeto", recorda ele. "A entrevista com Dimitri entra no ar em breve e o papo foi incrível", diz Scheila Santos. "Ele é um apaixonado pelo Brasil e realmente um case de sucesso de um empresário estrangeiro que deu certo no Brasil", completa Bebel.
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