Rafael Paiva tranquiliza sobre Coutinho e projeta duelo entre Vasco e Atlético em São Januário: 'Para nós, vai ser guerra'

Vasco sofreu a virada na Arena MRV e precisa vencer em casa para ter chances de classificação à final da Copa do Brasil O Vasco saiu derrotado de virada para o Atlético-MG na Arena MRV, nesta quarta-feira, mas confia em reverter o resultado em São Januário. A vitória por 2 a 1 deu a vantagem mínima para o Galo, que vai à final com um empate na Colina. Para o Vasco, uma vitória por um gol de diferença leva a partida para os pênaltis. O técnico Rafael Paiva trata o jogo da volta, marcado para o dia 20 (o cruz-maltino tenta reverter a decisão da CBF), como "guerra". — Para nós, vai ser uma guerra. Tem que ser encarado como uma guerra. A gente tem que ir para o jogo do tudo ou nada. Não podemos em nenhum momento pensar que não vamos conseguir. Não pode ficar colocando o peso do Atlético, da capacidade que eles têm, que a gente conhece. Temos que fazer o nosso dever de casa. A gente tem que ir agredir o Atlético o tempo todo. Tirar a bola do Atlético. Jogar buscando gol o tempo todo e jogar no nosso limite, porque está valendo uma final. A gente quer muito chegar nessa final — analisou. O técnico também tranquilizou sobre a situação de Philippe Coutinho, que abriu o placar com um golaço, mas deixou a partida com gestual de dores. Segundo o treinador do Vasco, que fez elogious ao camisa 11, Coutinho sentiu cãibras, mas ainda será avaliado para a próxima partida, contra o Juventude. — É um jogador que precisamos ter em campo sempre. Temos o terceiro jogo agora contra o Juventude em um período de menos de uma semana. Precisamos ter muita cautela para o próximo jogo. Acredito que ali foi mais uma cãibra mesmo, foi mais pelo esforço. Ele correu muito. A gente gostaria de ter um controle maior ali da bola para ele ter que correr menos. Veja outras respostas da entrevista coletiva de Rafael Paiva: Obrigação de propor o jogo na volta Internamente a gente fala muito com os atletas. A gente sabe que o próximo passo é ter mais o controle do jogo com a bola. Em alguns momentos conseguimos, mas oscilamos dentro do mesmo jogo. A gente consegue ter boas transições, hoje fizemos um gol de contra-ataque, que é uma marca que o Vasco tem. Conseguimos quebrar a pressão em alguns momentos, mas a gente não consegue sustentar isso por um jogo todo. Temos que trabalhar muito, nós temos total consciência disso e a gente vai continuar trabalhando. De novo, também acredito que é um processo que já está melhor do que alguns jogos atrás, mas nesse nível de jogo, para o próximo jogo do Atlético, para onde a gente quer chegar no Campeonato Brasileiro, a gente precisa ter uma criatividade mais alta. Estamos trabalhando muito em cima disso. Temos que evoluir porque agora queremos ser agressivos, marcar, mas também precisamos jogar. Temos consciência disso e estamos buscando aprimorar. Substituição de Coutinho Sempre tenho falado aqui, temos que ter paciência porque ele está se recondicionando. É um jogador que precisamos ter em campo sempre. Temos o terceiro jogo agora contra o Juventude em um período de menos de uma semana. Precisamos ter muita cautela para o próximo jogo. Acredito que ali foi mais uma cãibra mesmo, foi mais pelo esforço. Ele correu muito. A gente gostaria de ter um controle maior ali da bola para ele ter que correr menos. Mas temos que nos esforçar muito para conseguir, principalmente fora de casa, manter uma estrutura alta. Ele sentiu como todos os outros jogadores também sentiram fisicamente em algum momento. Mas não acho que é nada que preocupe. Coutinho é um jogador que dá um outro nível para a nossa equipe. A capacidade que ele tem de reter a bola, de dominar sob pressão, da bola não morrer no pé dele. É um jogador sensacional, tem evoluído muito. Foi contemplado com o gol, mais um gol. Já tinha feito contra o Flamengo também. Voltando a fazer gol, voltando a ser decisivo. E, de novo, agora a gente tem que ver como ele vai reagir a esse jogo para ver se ele tem condição de jogar contra o Juventude ou não. Temos que ter paciência para sempre ter o Coutinho no melhor nível dele. Alex Teixeira voltando a atuar O Alex ficou um tempo fora. Ele teve uma lesão não grave, mas teve. Estava se recondicionando também, mas é um jogador muito experiente. Nesse nível de jogo faz muita diferença quando você tem um cara mais acostumado. A gente tem testado várias opções ali, tentado perceber qual é o melhor caminho. Perdemos o Adson e o David, dois jogadores importantes. Não pode ficar só remoendo a ausência desses dois jogadores, temos que buscar soluções para a gente perceber o que vai encaixar melhor. Estamos testando, trabalhando. Alguns jogadores têm dado grandes respostas. Vamos tentar buscar o melhor caminho para cada jogo. Hoje conseguimos colocar o Alex por 15 minutos, mais ou menos. É mais um jogador experiente que a gente ganha lá na frente. Ganha nos momentos que a gente vai precisar rodar o grupo. E é um jogador qualificado. A gente está tentando ter mais jogadores desse nível aptos na hora que precisar. Maxime Domin

Oct 3, 2024 - 00:18
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Rafael Paiva tranquiliza sobre Coutinho e projeta duelo entre Vasco e Atlético em São Januário: 'Para nós, vai ser guerra'

Vasco sofreu a virada na Arena MRV e precisa vencer em casa para ter chances de classificação à final da Copa do Brasil O Vasco saiu derrotado de virada para o Atlético-MG na Arena MRV, nesta quarta-feira, mas confia em reverter o resultado em São Januário. A vitória por 2 a 1 deu a vantagem mínima para o Galo, que vai à final com um empate na Colina. Para o Vasco, uma vitória por um gol de diferença leva a partida para os pênaltis. O técnico Rafael Paiva trata o jogo da volta, marcado para o dia 20 (o cruz-maltino tenta reverter a decisão da CBF), como "guerra". — Para nós, vai ser uma guerra. Tem que ser encarado como uma guerra. A gente tem que ir para o jogo do tudo ou nada. Não podemos em nenhum momento pensar que não vamos conseguir. Não pode ficar colocando o peso do Atlético, da capacidade que eles têm, que a gente conhece. Temos que fazer o nosso dever de casa. A gente tem que ir agredir o Atlético o tempo todo. Tirar a bola do Atlético. Jogar buscando gol o tempo todo e jogar no nosso limite, porque está valendo uma final. A gente quer muito chegar nessa final — analisou. O técnico também tranquilizou sobre a situação de Philippe Coutinho, que abriu o placar com um golaço, mas deixou a partida com gestual de dores. Segundo o treinador do Vasco, que fez elogious ao camisa 11, Coutinho sentiu cãibras, mas ainda será avaliado para a próxima partida, contra o Juventude. — É um jogador que precisamos ter em campo sempre. Temos o terceiro jogo agora contra o Juventude em um período de menos de uma semana. Precisamos ter muita cautela para o próximo jogo. Acredito que ali foi mais uma cãibra mesmo, foi mais pelo esforço. Ele correu muito. A gente gostaria de ter um controle maior ali da bola para ele ter que correr menos. Veja outras respostas da entrevista coletiva de Rafael Paiva: Obrigação de propor o jogo na volta Internamente a gente fala muito com os atletas. A gente sabe que o próximo passo é ter mais o controle do jogo com a bola. Em alguns momentos conseguimos, mas oscilamos dentro do mesmo jogo. A gente consegue ter boas transições, hoje fizemos um gol de contra-ataque, que é uma marca que o Vasco tem. Conseguimos quebrar a pressão em alguns momentos, mas a gente não consegue sustentar isso por um jogo todo. Temos que trabalhar muito, nós temos total consciência disso e a gente vai continuar trabalhando. De novo, também acredito que é um processo que já está melhor do que alguns jogos atrás, mas nesse nível de jogo, para o próximo jogo do Atlético, para onde a gente quer chegar no Campeonato Brasileiro, a gente precisa ter uma criatividade mais alta. Estamos trabalhando muito em cima disso. Temos que evoluir porque agora queremos ser agressivos, marcar, mas também precisamos jogar. Temos consciência disso e estamos buscando aprimorar. Substituição de Coutinho Sempre tenho falado aqui, temos que ter paciência porque ele está se recondicionando. É um jogador que precisamos ter em campo sempre. Temos o terceiro jogo agora contra o Juventude em um período de menos de uma semana. Precisamos ter muita cautela para o próximo jogo. Acredito que ali foi mais uma cãibra mesmo, foi mais pelo esforço. Ele correu muito. A gente gostaria de ter um controle maior ali da bola para ele ter que correr menos. Mas temos que nos esforçar muito para conseguir, principalmente fora de casa, manter uma estrutura alta. Ele sentiu como todos os outros jogadores também sentiram fisicamente em algum momento. Mas não acho que é nada que preocupe. Coutinho é um jogador que dá um outro nível para a nossa equipe. A capacidade que ele tem de reter a bola, de dominar sob pressão, da bola não morrer no pé dele. É um jogador sensacional, tem evoluído muito. Foi contemplado com o gol, mais um gol. Já tinha feito contra o Flamengo também. Voltando a fazer gol, voltando a ser decisivo. E, de novo, agora a gente tem que ver como ele vai reagir a esse jogo para ver se ele tem condição de jogar contra o Juventude ou não. Temos que ter paciência para sempre ter o Coutinho no melhor nível dele. Alex Teixeira voltando a atuar O Alex ficou um tempo fora. Ele teve uma lesão não grave, mas teve. Estava se recondicionando também, mas é um jogador muito experiente. Nesse nível de jogo faz muita diferença quando você tem um cara mais acostumado. A gente tem testado várias opções ali, tentado perceber qual é o melhor caminho. Perdemos o Adson e o David, dois jogadores importantes. Não pode ficar só remoendo a ausência desses dois jogadores, temos que buscar soluções para a gente perceber o que vai encaixar melhor. Estamos testando, trabalhando. Alguns jogadores têm dado grandes respostas. Vamos tentar buscar o melhor caminho para cada jogo. Hoje conseguimos colocar o Alex por 15 minutos, mais ou menos. É mais um jogador experiente que a gente ganha lá na frente. Ganha nos momentos que a gente vai precisar rodar o grupo. E é um jogador qualificado. A gente está tentando ter mais jogadores desse nível aptos na hora que precisar. Maxime Dominguez O Maxime tem treinado bem. É um jogador que está se adaptando à velocidade do jogo. Aqui é um jogo mais intenso. É um jogo que dá um pouco menos de espaço. E eu acho que ele está se adaptando bem. É mais um jogador que poderia ter entrado nesse jogo. Optamos pelo Jean David, que tinha jogado contra o Cruzeiro. Quisemos ganhar esse ritmo de jogo que o Jean teve contra o Cruzeiro. Mas é um jogador que está a ponto de entrar e dar conta do recado. É um jogador técnico, que dá fluidez de jogo para a gente. E ele já está apto. Acho que a qualquer momento iniciamos o jogo com ele ou colocamos no decorrer do jogo. Mas ele está nos planos. E tenho certeza que ele vai nos ajudar bastante. Pressão da torcida sobre Léo no segundo jogo Acho que tem um peso grande, sim. A gente teve os nossos zagueiros contestados por muito tempo. Estamos conseguindo dar uma resposta. Eu sinto que hoje o Vasco é uma equipe equilibrada. É uma equipe que consegue se portar bem defensivamente. Conseguimos melhorar o futebol dos nossos zagueiros. Temos que ir para o jogo com o que a gente sentir que é a melhor opção. Acho que o João (Victor) é um zagueiro fantástico também. Fez um grande jogo contra o Cruzeiro. Tem a sua característica de jogo, é um zagueiro veloz. O Maicon é um zagueiro muito experiente. Corta muito caminho. É um jogador que dentro da área é muito forte. O Léo é um zagueiro rápido. Acho que cada um tem a sua característica. Mas é importante quando chegar o jogo do Atlético a gente perceber quem vai estar mais pronto. Acho que todos os detalhes, assim como você disse, fazem muito sentido. E não dá para escancarar aqui agora para você quem a gente vai colocar. Temos dois jogos antes pela frente. Vamos trabalhar da melhor maneira possível para colocar os dois que vão estar mais aptos. Vão conseguir fazer um grande jogo contra o Atlético. Assim como contra Juventude e contra o São Paulo. Mas temos que ter paciência para perceber o que vai acontecer. Vamos dar uma resposta para a torcida dentro de campo. Para mim isso é o mais importante. O que esperar do jogo de volta Para nós, vai ser uma guerra. Tem que ser encarado como uma guerra. A gente tem que ir para o jogo do tudo ou nada. Não podemos em nenhum momento pensar que não vamos conseguir. Não pode ficar colocando o peso do Atlético, da capacidade que eles têm, que a gente conhece. Temos que fazer o nosso dever de casa. A gente tem que ir agredir o Atlético o tempo todo. Tirar a bola do Atlético. Jogar buscando gol o tempo todo e jogar no nosso limite, porque está valendo uma final. A gente quer chegar muito nessa final. Precisamos jogar o jogo, encarar o jogo como uma guerra, como uma batalha. Vamos ter que sangrar muito para a conseguir reverter esse placar. Mas a gente vai do primeiro minuto, a hora que o juiz apitar, buscar a vitória o tempo todo.Temos internamente certeza que podemos conseguir. Vamos lutar muito, trabalhar muito para buscar essa classificação para a final.

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