Quase metade das espécies de corais tropicais está em perigo de extinção; entenda
Aumento das temperaturas causado por atividades humanas tem provocado um branqueamento massivo dos recifes de coral Cerca de metade das espécies de corais construtores de recifes, que vivem em águas tropicais, estão em perigo de extinção, segundo um relatório da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN) publicado nesta quarta-feira. Estudo: Robô chinês encontra sinais de um oceano extinto em Marte Relatória aponta que uma em cada três espécies de árvores corre risco de extinção A publicação da lista vermelha atualizada da UICN sobre espécies ameaçadas ocorre durante a cúpula climática COP29 em Baku, Azerbaijão, a qual muitos líderes de países com altas taxas de emissão de poluentes decidiram não comparecer. O aumento das temperaturas causado por atividades humanas tem provocado um branqueamento massivo dos recifes de coral, ameaçando ecossistemas cruciais para a vida marinha e para os meios de subsistência das populações que dependem deles. Segundo a UICN, 892 espécies de corais construtores de recifes, que habitam águas quentes e rasas dos trópicos, estão ameaçadas de extinção. Na última avaliação, realizada em 2008, um terço de todas as espécies de corais estava em perigo de extinção. A UICN continua a avaliar os riscos para corais que vivem em águas frias e mais profundas, o que dificulta o estudo dessas espécies. A entidade pede aos negociadores na COP29 que atuem rapidamente para reduzir as emissões de gases de efeito estufa. "Ecossistemas saudáveis, como os recifes de coral, são essenciais" para os seres humanos, "fornecendo alimentos, estabilizando as costas e armazenando carbono", declarou a diretora-geral da UICN, Grethel Aguilar. "O aquecimento global é a principal ameaça aos corais construtores de recifes e está devastando os sistemas naturais dos quais dependemos", afirmou em comunicado. Os corais também estão ameaçados pela poluição, doenças e pesca insustentável. A maioria dos corais construtores de recifes encontra-se na região Indo-Pacífico, como a Grande Barreira de Corais australiana, que este ano sofreu um dos piores episódios de branqueamento em sua história. A lista vermelha atualizada da UICN inclui os resultados de um estudo sobre corais formadores de recifes no oceano Atlântico, publicado nesta quarta-feira na revista científica PLOS ONE. O estudo conclui que cerca de uma em cada três espécies de corais atlânticos está criticamente ameaçada de extinção, mais do que se pensava anteriormente. "Sem decisões adequadas por parte daqueles que têm o poder de mudar esse curso, veremos ainda mais perdas de recifes e o desaparecimento progressivo de espécies de corais em proporções cada vez maiores", alertou David Obura, especialista em corais da UICN.
Aumento das temperaturas causado por atividades humanas tem provocado um branqueamento massivo dos recifes de coral Cerca de metade das espécies de corais construtores de recifes, que vivem em águas tropicais, estão em perigo de extinção, segundo um relatório da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN) publicado nesta quarta-feira. Estudo: Robô chinês encontra sinais de um oceano extinto em Marte Relatória aponta que uma em cada três espécies de árvores corre risco de extinção A publicação da lista vermelha atualizada da UICN sobre espécies ameaçadas ocorre durante a cúpula climática COP29 em Baku, Azerbaijão, a qual muitos líderes de países com altas taxas de emissão de poluentes decidiram não comparecer. O aumento das temperaturas causado por atividades humanas tem provocado um branqueamento massivo dos recifes de coral, ameaçando ecossistemas cruciais para a vida marinha e para os meios de subsistência das populações que dependem deles. Segundo a UICN, 892 espécies de corais construtores de recifes, que habitam águas quentes e rasas dos trópicos, estão ameaçadas de extinção. Na última avaliação, realizada em 2008, um terço de todas as espécies de corais estava em perigo de extinção. A UICN continua a avaliar os riscos para corais que vivem em águas frias e mais profundas, o que dificulta o estudo dessas espécies. A entidade pede aos negociadores na COP29 que atuem rapidamente para reduzir as emissões de gases de efeito estufa. "Ecossistemas saudáveis, como os recifes de coral, são essenciais" para os seres humanos, "fornecendo alimentos, estabilizando as costas e armazenando carbono", declarou a diretora-geral da UICN, Grethel Aguilar. "O aquecimento global é a principal ameaça aos corais construtores de recifes e está devastando os sistemas naturais dos quais dependemos", afirmou em comunicado. Os corais também estão ameaçados pela poluição, doenças e pesca insustentável. A maioria dos corais construtores de recifes encontra-se na região Indo-Pacífico, como a Grande Barreira de Corais australiana, que este ano sofreu um dos piores episódios de branqueamento em sua história. A lista vermelha atualizada da UICN inclui os resultados de um estudo sobre corais formadores de recifes no oceano Atlântico, publicado nesta quarta-feira na revista científica PLOS ONE. O estudo conclui que cerca de uma em cada três espécies de corais atlânticos está criticamente ameaçada de extinção, mais do que se pensava anteriormente. "Sem decisões adequadas por parte daqueles que têm o poder de mudar esse curso, veremos ainda mais perdas de recifes e o desaparecimento progressivo de espécies de corais em proporções cada vez maiores", alertou David Obura, especialista em corais da UICN.
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