Putin assina acordo de defesa mútua com a Coreia do Norte após aprovação no Senado

Documento formaliza meses de crescente cooperação em segurança entre os dois países O presidente russo, Vladimir Putin, assinou um tratado de defesa mútua com a Coreia do Norte, cujos soldados estão, segundo Kiev e Washington, prestes a juntar-se aos russos que lutam contra as forças ucranianas. Concluído durante uma visita de Putin a Pyongyang em junho, este tratado entre dois dos principais inimigos dos Estados Unidos prevê, entre outras coisas, “ajuda militar imediata” recíproca no caso de um ataque contra qualquer um dos países. Vídeo: Rússia abate 34 drones direcionados a Moscou, no maior ataque ucraniano contra a capital Eleição de Trump lança incertezas sobre rumo da guerra na Ucrânia: Zelensky diz que concessões à Rússia seriam 'suicídio' Leia também: Rússia entrega à Ucrânia corpos de 563 soldados mortos na guerra A câmara alta do Parlamento russo ratificou este tratado em 8 de novembro, mas ainda precisava de ser assinado pelo presidente russo para entrar em vigor. O Kremlin publicou a lei que ratifica o tratado em seu site na noite de sábado. O acordo formaliza meses de crescente cooperação em segurança entre os dois países, aliados comunistas durante a Guerra Fria. A Rússia e a Coreia do Norte aproximaram-se consideravelmente desde o início da invasão russa da Ucrânia em 2022. O acordo também compromete ambos os países a cooperar internacionalmente para se oporem às sanções ocidentais e coordenarem as suas posições na ONU. Em junho, Putin chamou este acordo de “documento revolucionário”. Citando relatórios de inteligência, a Coreia do Sul, a Ucrânia e o Ocidente afirmam que a Coreia do Norte enviou cerca de 10 mil soldados para a Rússia para lutar na Ucrânia. Questionado publicamente sobre este destacamento em Outubro, o presidente russo não o negou, desviando a pergunta para criticar o apoio do Ocidente à Ucrânia.

Nov 10, 2024 - 13:26
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Putin assina acordo de defesa mútua com a Coreia do Norte após aprovação no Senado

Documento formaliza meses de crescente cooperação em segurança entre os dois países O presidente russo, Vladimir Putin, assinou um tratado de defesa mútua com a Coreia do Norte, cujos soldados estão, segundo Kiev e Washington, prestes a juntar-se aos russos que lutam contra as forças ucranianas. Concluído durante uma visita de Putin a Pyongyang em junho, este tratado entre dois dos principais inimigos dos Estados Unidos prevê, entre outras coisas, “ajuda militar imediata” recíproca no caso de um ataque contra qualquer um dos países. Vídeo: Rússia abate 34 drones direcionados a Moscou, no maior ataque ucraniano contra a capital Eleição de Trump lança incertezas sobre rumo da guerra na Ucrânia: Zelensky diz que concessões à Rússia seriam 'suicídio' Leia também: Rússia entrega à Ucrânia corpos de 563 soldados mortos na guerra A câmara alta do Parlamento russo ratificou este tratado em 8 de novembro, mas ainda precisava de ser assinado pelo presidente russo para entrar em vigor. O Kremlin publicou a lei que ratifica o tratado em seu site na noite de sábado. O acordo formaliza meses de crescente cooperação em segurança entre os dois países, aliados comunistas durante a Guerra Fria. A Rússia e a Coreia do Norte aproximaram-se consideravelmente desde o início da invasão russa da Ucrânia em 2022. O acordo também compromete ambos os países a cooperar internacionalmente para se oporem às sanções ocidentais e coordenarem as suas posições na ONU. Em junho, Putin chamou este acordo de “documento revolucionário”. Citando relatórios de inteligência, a Coreia do Sul, a Ucrânia e o Ocidente afirmam que a Coreia do Norte enviou cerca de 10 mil soldados para a Rússia para lutar na Ucrânia. Questionado publicamente sobre este destacamento em Outubro, o presidente russo não o negou, desviando a pergunta para criticar o apoio do Ocidente à Ucrânia.

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