PT afirma em nota que Bolsonaro era 'maior interessado' em plano golpista e líder do PL diz esperar provas de operação
Petistas ainda classificaram o projeto de anistia dos envolvidos no 8 de janeiro de 'imoral' Os partidos de Luiz Inácio Lula da Silva e Jair Bolsonaro se posicionaram de forma diferente nesta terça-feira, após operação da Polícia Federal (PF). A ação mirou militares que teriam elaborado um suposto plano para assassinar o atual presidente e o vice, Geraldo Alckmin, bem como o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. O PT afirmou em nota de sua executiva nacional, que Bolsonaro era o maior interessado no plano golpista. O partido ainda diz que Bolsonaro queria “instaurar sua ditadura”. Já o líder do PL na Câmara, Altineu Côrtes (RJ), afirmou que ainda espera provas da operação. A cúpula da sigla não se manifestou oficialmente, embora os filhos do ex-presidente, Eduardo e Flávio, tenham se posicionado sobre o assunto. “As estarrecedoras conclusões do inquérito da Polícia Federal sobre os planos de militares para assassinar o presidente Lula, o vice Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes apontam diretamente para o Palácio do Planalto comandado por Jair Bolsonaro, o maior interessado na conspiração golpista para impedir a posse do eleito e instaurar sua ditadura”, afirma a nota do PT. O PT ainda cita que “os terroristas fardados discutiram seus planos na residência do general Braga Netto, ex-ministro da Defesa e vice na chapa que perdeu as eleições”. “O chefe da operação de assassinato era o general Mário Fernandes, ex-secretário-executivo da Secretaria Geral da Presidência. E o ex-chefe do GSI, general Augusto Heleno, seria o coordenador de uma junta militar para impor a repressão e garantir a ditadura de Bolsonaro”, diz o texto. O partido também cita que as prisões “são um passo importantíssimo para a responsabilização dos arquitetos do 8 de janeiro” e afirma que a contenção do golpismo e do terrorismo da extrema direita, no entanto, exige que todos os envolvidos sejam processados e punidos pedagogicamente, a começar pelo chefe e seus cúmplices mais poderosos, civis e militares”. O PT também classifica o projeto de anistia dos envolvidos no 8 de janeiro de “imoral”. “Enquanto tentarem falsear a realidade e fugir à Justiça, com a cumplicidade ativa de parlamentares e até governadores de seu espectro ideológico extremista, articulando um projeto imoral de anistia no Congresso, o país estará sujeito a atos terroristas como o que aconteceu há menos de uma semana em Brasília.” O partido afirma que “não existe, por definição, bolsonarista moderado nem democrata de extrema direita”. “As novas conclusões do inquérito expõem cruamente seu modo de agir, que despreza a vida humana, as instituições e o Estado de Direito, em nome de um projeto autoritário de poder. Esta é a verdadeira e única face de Jair Bolsonaro e seus cúmplices, não a que ele tenta impingir com seus apelos hipócritas à pacificação, porque são eles os comandantes da guerra, do ódio e da violência política.” Para o PT, “a democracia precisa contê-los para não sucumbir, o que requer, para além da ação da Justiça, uma vigilância efetiva e legalmente constituída sobre as ações da extrema direita golpista nas redes sociais e em grupos organizados de orientação fascista e anti democrática”. Por fim, o partido pede punição para todos os envolvidos. PL quer provas Já o Altineu Côrtes afirma que é preciso esperar para saber mais sobre o assunto. Ele aproveitou para criticar fala da primeira-dama, Janja da Silva, durante o G20 no Rio de Janeiro, quando ela chamou o homem que explodiu bombas na Praça dos Três Poderes de "bestão". — Eu não tenho dados sobre essa operação. Mas, se essa trama ocorreu, é gravíssimo. Mas não tenho informações concretas. Não vejo conexão entre isso e o 8 de janeiro. Lamento é as atitudes da Janja (primeira-dama), que chamou o rapaz que se explodiu de "bestão". Quanto a esses fatos citados na operação, espero fatos contundentes e provas. Não conheço esses militares citados. Eu conheci o general Braga Netto já na política, posso dizer que ele é de finíssimo trato e não é capaz de matar uma mosca. É uma pessoa pacífica, por isso quero provas do que resulta essas prisões. Dificil imaginar que o Braga Netto participe disso — disse o parlamentar.
Petistas ainda classificaram o projeto de anistia dos envolvidos no 8 de janeiro de 'imoral' Os partidos de Luiz Inácio Lula da Silva e Jair Bolsonaro se posicionaram de forma diferente nesta terça-feira, após operação da Polícia Federal (PF). A ação mirou militares que teriam elaborado um suposto plano para assassinar o atual presidente e o vice, Geraldo Alckmin, bem como o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. O PT afirmou em nota de sua executiva nacional, que Bolsonaro era o maior interessado no plano golpista. O partido ainda diz que Bolsonaro queria “instaurar sua ditadura”. Já o líder do PL na Câmara, Altineu Côrtes (RJ), afirmou que ainda espera provas da operação. A cúpula da sigla não se manifestou oficialmente, embora os filhos do ex-presidente, Eduardo e Flávio, tenham se posicionado sobre o assunto. “As estarrecedoras conclusões do inquérito da Polícia Federal sobre os planos de militares para assassinar o presidente Lula, o vice Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes apontam diretamente para o Palácio do Planalto comandado por Jair Bolsonaro, o maior interessado na conspiração golpista para impedir a posse do eleito e instaurar sua ditadura”, afirma a nota do PT. O PT ainda cita que “os terroristas fardados discutiram seus planos na residência do general Braga Netto, ex-ministro da Defesa e vice na chapa que perdeu as eleições”. “O chefe da operação de assassinato era o general Mário Fernandes, ex-secretário-executivo da Secretaria Geral da Presidência. E o ex-chefe do GSI, general Augusto Heleno, seria o coordenador de uma junta militar para impor a repressão e garantir a ditadura de Bolsonaro”, diz o texto. O partido também cita que as prisões “são um passo importantíssimo para a responsabilização dos arquitetos do 8 de janeiro” e afirma que a contenção do golpismo e do terrorismo da extrema direita, no entanto, exige que todos os envolvidos sejam processados e punidos pedagogicamente, a começar pelo chefe e seus cúmplices mais poderosos, civis e militares”. O PT também classifica o projeto de anistia dos envolvidos no 8 de janeiro de “imoral”. “Enquanto tentarem falsear a realidade e fugir à Justiça, com a cumplicidade ativa de parlamentares e até governadores de seu espectro ideológico extremista, articulando um projeto imoral de anistia no Congresso, o país estará sujeito a atos terroristas como o que aconteceu há menos de uma semana em Brasília.” O partido afirma que “não existe, por definição, bolsonarista moderado nem democrata de extrema direita”. “As novas conclusões do inquérito expõem cruamente seu modo de agir, que despreza a vida humana, as instituições e o Estado de Direito, em nome de um projeto autoritário de poder. Esta é a verdadeira e única face de Jair Bolsonaro e seus cúmplices, não a que ele tenta impingir com seus apelos hipócritas à pacificação, porque são eles os comandantes da guerra, do ódio e da violência política.” Para o PT, “a democracia precisa contê-los para não sucumbir, o que requer, para além da ação da Justiça, uma vigilância efetiva e legalmente constituída sobre as ações da extrema direita golpista nas redes sociais e em grupos organizados de orientação fascista e anti democrática”. Por fim, o partido pede punição para todos os envolvidos. PL quer provas Já o Altineu Côrtes afirma que é preciso esperar para saber mais sobre o assunto. Ele aproveitou para criticar fala da primeira-dama, Janja da Silva, durante o G20 no Rio de Janeiro, quando ela chamou o homem que explodiu bombas na Praça dos Três Poderes de "bestão". — Eu não tenho dados sobre essa operação. Mas, se essa trama ocorreu, é gravíssimo. Mas não tenho informações concretas. Não vejo conexão entre isso e o 8 de janeiro. Lamento é as atitudes da Janja (primeira-dama), que chamou o rapaz que se explodiu de "bestão". Quanto a esses fatos citados na operação, espero fatos contundentes e provas. Não conheço esses militares citados. Eu conheci o general Braga Netto já na política, posso dizer que ele é de finíssimo trato e não é capaz de matar uma mosca. É uma pessoa pacífica, por isso quero provas do que resulta essas prisões. Dificil imaginar que o Braga Netto participe disso — disse o parlamentar.
Qual é a sua reação?