Imprensa internacional repercute indiciamento de Bolsonaro e aliados por tentativa de golpe de Estado
Segundo a PF, foi identificada uma "organização criminosa que atuou de forma coordenada, em 2022, na tentativa de manutenção do então presidente da República no poder A imprensa internacional repercutiu, nesta quinta-feira, o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e outros 36 aliados por tentativa de golpe de Estado. Além de Bolsonaro, também foram indiciados os os ex-ministros Braga Netto (Defesa e Casa Civil), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) e Paulo Sérgio Nogueira (Defesa). Leia mais: PF indicia Bolsonaro, Braga Netto, Heleno e mais 34 pessoas por tentativa de golpe após vitória de Lula em 2022 'Grande dia': perfil do PT ironiza Bolsonaro indiciado por participação em trama golpista "Polícia brasileira indicia ex-presidente Bolsonaro e assessores em suposta tentativa de golpe de 2022", publicou o jornal americano Washington Post. O texto da agência de notícias Associated Press. A matéria explica ainda que as conclusões da PF serão entregues ao Supremo Tribunal Federal que as encaminhará ao Procurador-Geral, Paulo Gonet. Para o The New York Times, "acusações agravam drasticamente os problemas jurídicos de Bolsonaro e destacam a extensão do que as autoridades chamaram de tentativa organizada de subverter a democracia do Brasil". Ao relembrar o 8 de janeiro, o jornal comparou o episódio à invasão de apoiadores de Donald Trump ao Capitólio, em 2021. "O episódio alarmou muitos no Brasil, um país que foi governado por uma ditadura militar brutal de 1964 a 1985", diz o The New York Times. Ao noticiar o indiciamento, o jornal britânico The Guardian definiu Bolsonaro como um "um capitão do exército desonrado que se tornou político populista" e caracterizou o seu governo como uma "administração de extrema direita". "Pouco antes de a polícia anunciar o fim do inquérito, Lula expressou gratidão pelo fracasso da tentativa de envenená-lo. 'Estou vivo', disse o esquerdista de 79 anos durante um discurso", publicou o Guardian. A emissora Al Jazeera destacou o envolvimento dos ex-ministros Braga Netto e Augusto Heleno. O canal de televisão lembrou também das invasões às sedes dos Três Poderes em Brasília. "Alguns manifestantes disseram que queriam criar as condições para um golpe militar, e há muito que há dúvidas sobre o envolvimento de Bolsonaro na instigação", diz a Al Jazeera. "Uma operação secreta, chamada “Adaga Verde e Amarela”, teria como objetivo assassinar Lula, recém-eleito presidente do Brasil no final de 2022", disse o jornal francês Le Figaro ao explicar o plano revelado nesta semana após uma operação da PF prender militares e um policial federal nesta terça-feira.
Segundo a PF, foi identificada uma "organização criminosa que atuou de forma coordenada, em 2022, na tentativa de manutenção do então presidente da República no poder A imprensa internacional repercutiu, nesta quinta-feira, o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e outros 36 aliados por tentativa de golpe de Estado. Além de Bolsonaro, também foram indiciados os os ex-ministros Braga Netto (Defesa e Casa Civil), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) e Paulo Sérgio Nogueira (Defesa). Leia mais: PF indicia Bolsonaro, Braga Netto, Heleno e mais 34 pessoas por tentativa de golpe após vitória de Lula em 2022 'Grande dia': perfil do PT ironiza Bolsonaro indiciado por participação em trama golpista "Polícia brasileira indicia ex-presidente Bolsonaro e assessores em suposta tentativa de golpe de 2022", publicou o jornal americano Washington Post. O texto da agência de notícias Associated Press. A matéria explica ainda que as conclusões da PF serão entregues ao Supremo Tribunal Federal que as encaminhará ao Procurador-Geral, Paulo Gonet. Para o The New York Times, "acusações agravam drasticamente os problemas jurídicos de Bolsonaro e destacam a extensão do que as autoridades chamaram de tentativa organizada de subverter a democracia do Brasil". Ao relembrar o 8 de janeiro, o jornal comparou o episódio à invasão de apoiadores de Donald Trump ao Capitólio, em 2021. "O episódio alarmou muitos no Brasil, um país que foi governado por uma ditadura militar brutal de 1964 a 1985", diz o The New York Times. Ao noticiar o indiciamento, o jornal britânico The Guardian definiu Bolsonaro como um "um capitão do exército desonrado que se tornou político populista" e caracterizou o seu governo como uma "administração de extrema direita". "Pouco antes de a polícia anunciar o fim do inquérito, Lula expressou gratidão pelo fracasso da tentativa de envenená-lo. 'Estou vivo', disse o esquerdista de 79 anos durante um discurso", publicou o Guardian. A emissora Al Jazeera destacou o envolvimento dos ex-ministros Braga Netto e Augusto Heleno. O canal de televisão lembrou também das invasões às sedes dos Três Poderes em Brasília. "Alguns manifestantes disseram que queriam criar as condições para um golpe militar, e há muito que há dúvidas sobre o envolvimento de Bolsonaro na instigação", diz a Al Jazeera. "Uma operação secreta, chamada “Adaga Verde e Amarela”, teria como objetivo assassinar Lula, recém-eleito presidente do Brasil no final de 2022", disse o jornal francês Le Figaro ao explicar o plano revelado nesta semana após uma operação da PF prender militares e um policial federal nesta terça-feira.
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