Diabetes tipo 2 pode estar associado ao encolhimento do cérebro, revela estudo
O trabalho, publicado na revista científica JAMA Network, acompanhou o desenvolvimento cerebral dos participantes pelo período de 28 anos Durante o envelhecimento, é natural que o cérebro humano perca seu tamanho gradualmente. No entanto, pesquisadores da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, encontraram evidências de que existe uma ligação entre a diabetes tipo 2 e o encolhimento cerebral acelerado em pessoas acima dos 50 anos. Avanço tecnológico: Americanos desenvolvem a 1ª IA capaz de criar o material genético de um ser vivo; veja o que isso significa Você se sente cansado? Conheça 6 estratégias para combater a fadiga através da alimentação Segundo o estudo, pessoas que perdem uma grande quantidade de substância branca (tecido que contém fibras nervosas no cérebro) ao longo da vida apresentam um risco 86% maior de desenvolver comprometimento cognitivo leve. Essa conexão já havia sido feita em pesquisas anteriores. Contudo, a novidade apresentada pelo trabalho é que essa perda foi significativamente maior para aqueles com diabetes tipo 2, e dessa forma, esse grupo acabou enfrentando um risco 41% maior de desenvolver a condição. Além disso, caso a pessoa tenha diabetes e biomarcadores de placas amiloides (associadas ao Alzheimer), o risco aumenta para 55%. Isso ocorreu, segundo os pesquisadores, justamente pelo efeito incomum do encolhimento mais rápido que o normal desta região do cérebro após os 50 anos. "Essas descobertas destacam que as alterações no volume da substância branca estão intimamente associadas à função cognitiva no envelhecimento, sugerindo que a degeneração da substância branca pode desempenhar um papel crucial no declínio cognitivo", escreveram os autores. A diabetes tipo 2 aparece geralmente na fase adulta e é consequência de um mau funcionamento da insulina produzida pelo corpo. Com isso, o pâncreas passa a produzir uma maior quantidade do hormônio para tentar manter a glicose em níveis normais. Estudo acompanhou participantes por 28 anos O estudo, iniciado em 1995, acompanhou 185 participantes com idade média de 55 anos e com cognição normal até 2023. Durante o período foram realizados diversos exames de ressonância magnética cerebral. Ao fim do acompanhamento, 60 pessoas evoluíram para comprometimento cognitivo leve (CCL) e 8 desenvolveram demência. No entanto, a maior parte dessas pessoas eram mulheres brancas, com alto nível de escolaridade e que apresentavam histórico de Alzheimer na família. Dessa forma, novas pesquisas precisam ser feitas para traduzir as evidências encontradas em populações mais diversas.
O trabalho, publicado na revista científica JAMA Network, acompanhou o desenvolvimento cerebral dos participantes pelo período de 28 anos Durante o envelhecimento, é natural que o cérebro humano perca seu tamanho gradualmente. No entanto, pesquisadores da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, encontraram evidências de que existe uma ligação entre a diabetes tipo 2 e o encolhimento cerebral acelerado em pessoas acima dos 50 anos. Avanço tecnológico: Americanos desenvolvem a 1ª IA capaz de criar o material genético de um ser vivo; veja o que isso significa Você se sente cansado? Conheça 6 estratégias para combater a fadiga através da alimentação Segundo o estudo, pessoas que perdem uma grande quantidade de substância branca (tecido que contém fibras nervosas no cérebro) ao longo da vida apresentam um risco 86% maior de desenvolver comprometimento cognitivo leve. Essa conexão já havia sido feita em pesquisas anteriores. Contudo, a novidade apresentada pelo trabalho é que essa perda foi significativamente maior para aqueles com diabetes tipo 2, e dessa forma, esse grupo acabou enfrentando um risco 41% maior de desenvolver a condição. Além disso, caso a pessoa tenha diabetes e biomarcadores de placas amiloides (associadas ao Alzheimer), o risco aumenta para 55%. Isso ocorreu, segundo os pesquisadores, justamente pelo efeito incomum do encolhimento mais rápido que o normal desta região do cérebro após os 50 anos. "Essas descobertas destacam que as alterações no volume da substância branca estão intimamente associadas à função cognitiva no envelhecimento, sugerindo que a degeneração da substância branca pode desempenhar um papel crucial no declínio cognitivo", escreveram os autores. A diabetes tipo 2 aparece geralmente na fase adulta e é consequência de um mau funcionamento da insulina produzida pelo corpo. Com isso, o pâncreas passa a produzir uma maior quantidade do hormônio para tentar manter a glicose em níveis normais. Estudo acompanhou participantes por 28 anos O estudo, iniciado em 1995, acompanhou 185 participantes com idade média de 55 anos e com cognição normal até 2023. Durante o período foram realizados diversos exames de ressonância magnética cerebral. Ao fim do acompanhamento, 60 pessoas evoluíram para comprometimento cognitivo leve (CCL) e 8 desenvolveram demência. No entanto, a maior parte dessas pessoas eram mulheres brancas, com alto nível de escolaridade e que apresentavam histórico de Alzheimer na família. Dessa forma, novas pesquisas precisam ser feitas para traduzir as evidências encontradas em populações mais diversas.
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