Líbano diz que número de mortos ultrapassa 2.600 desde que Israel intensificou ataques

Os ataques começaram há pouco mais de um mês; a maioria das pessoas encontradas sem vida são civis O ministro da Saúde libanês, Firass Abiad, diz à AFP nesta quarta-feira que mais de 2.600 pessoas foram mortas desde que Israel iniciou o lançamento de ataques aéreos intensos no Líbano há mais de um mês. A maioria foram civis. 'Milhares' de mísseis, destruição ampla e diplomacia incerta: Como seria uma guerra total entre Israel e Hezbollah Vídeo: Câmera registra momento que míssil israelense derruba prédio residencial em Beirute "Mais de 2.600 pessoas foram mortas em ataques israelenses no Líbano desde 23 de setembro", disse Abiad à AFP, acrescentando que a maioria dos mortos eram civis. O novo líder e ex-número 2 do Hezbollah, Naim Qassem, foi nomeado na última semana, após a morte de Hassan Safieddine, líder do conselho que era apontado como o sucessor de Nasrallah. Em seu discurso pré-gravado, o novo líder se referiu às mortes como "dolorosos golpes de Israel", mas disse que o movimento libanês já “começou a se recuperar" e está "preenchendo cargos vagos, nomeando líderes alternativos e trabalhando para organizar tudo”. — Saia de nossa terra para reduzir suas perdas. Se ficarem, pagarão mais do que jamais pagaram em suas vidas — advertiu Qassem, afirmando que o grupo tem capacidade para manter o conflito "por dias, semanas e meses" e que o Hezbollah está lutando contra Israel para defender o território libanês, e não como resultado de influência estrangeira. — [Não estamos ] lutando em nome de ninguém. [O Irã] nos apoia, mas não quer nada [em troca]. Israel deu início a uma campanha militar intensificada contra o Hezbollah, um grupo político, militar e paramilitar influente no Líbano. Quase um ano após o grupo começar a disparar foguetes contra Israel em solidariedade ao Hamas pela guerra na Faixa de Gaza. Desde então, a ofensiva israelense já deslocou mais de um quinto da população do Líbano, e mais de 1,9 mil pessoas morreram nesse período. No último domingo, o Exército do Estado judeu emitiu um novo alerta de retirada para a população de algumas áreas da região de Baalbek, no leste do Líbano, indicando que novos bombardeios. Segundo o Exército de Israel, 38 soldados morreram desde o início das operações terrestres. (Com AFP e New York Times)

Nov 6, 2024 - 19:04
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Líbano diz que número de mortos ultrapassa 2.600 desde que Israel intensificou ataques

Os ataques começaram há pouco mais de um mês; a maioria das pessoas encontradas sem vida são civis O ministro da Saúde libanês, Firass Abiad, diz à AFP nesta quarta-feira que mais de 2.600 pessoas foram mortas desde que Israel iniciou o lançamento de ataques aéreos intensos no Líbano há mais de um mês. A maioria foram civis. 'Milhares' de mísseis, destruição ampla e diplomacia incerta: Como seria uma guerra total entre Israel e Hezbollah Vídeo: Câmera registra momento que míssil israelense derruba prédio residencial em Beirute "Mais de 2.600 pessoas foram mortas em ataques israelenses no Líbano desde 23 de setembro", disse Abiad à AFP, acrescentando que a maioria dos mortos eram civis. O novo líder e ex-número 2 do Hezbollah, Naim Qassem, foi nomeado na última semana, após a morte de Hassan Safieddine, líder do conselho que era apontado como o sucessor de Nasrallah. Em seu discurso pré-gravado, o novo líder se referiu às mortes como "dolorosos golpes de Israel", mas disse que o movimento libanês já “começou a se recuperar" e está "preenchendo cargos vagos, nomeando líderes alternativos e trabalhando para organizar tudo”. — Saia de nossa terra para reduzir suas perdas. Se ficarem, pagarão mais do que jamais pagaram em suas vidas — advertiu Qassem, afirmando que o grupo tem capacidade para manter o conflito "por dias, semanas e meses" e que o Hezbollah está lutando contra Israel para defender o território libanês, e não como resultado de influência estrangeira. — [Não estamos ] lutando em nome de ninguém. [O Irã] nos apoia, mas não quer nada [em troca]. Israel deu início a uma campanha militar intensificada contra o Hezbollah, um grupo político, militar e paramilitar influente no Líbano. Quase um ano após o grupo começar a disparar foguetes contra Israel em solidariedade ao Hamas pela guerra na Faixa de Gaza. Desde então, a ofensiva israelense já deslocou mais de um quinto da população do Líbano, e mais de 1,9 mil pessoas morreram nesse período. No último domingo, o Exército do Estado judeu emitiu um novo alerta de retirada para a população de algumas áreas da região de Baalbek, no leste do Líbano, indicando que novos bombardeios. Segundo o Exército de Israel, 38 soldados morreram desde o início das operações terrestres. (Com AFP e New York Times)

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