Caso Tio Paulo: defesa pede nulidade da denúncia de estelionato contra sobrinha

Érika de Souza Vieira Nunes não comparece à audiência, pois está internada em clínica psiquiátrica O Tribunal de Justiça do Rio realiza nesta terça-feira, a 1ª audiência de instrução de Érika de Souza Vieira Nunes, de 43 anos, que levou o tio Paulo Roberto Braga, de 68, a uma agência bancária para sacar um empréstimo de R$ 17 mil, ocasião em que foi constatada a morte do idoso. Acusada pelos crimes de estelionato e vilipendio, a mulher não compareceu à audiência na 2ª Vara Criminal de Bangu, pois está internada desde o fim de outubro em uma clínica psiquiátrica. A advogada Ana Clara Corrêa disse que pediu a nulidade da denúncia oferecida pelo Ministério Público ao crime de estelionato. Caso Tio Paulo: mulher que levou idoso morto a banco para sacar empréstimo passa por primeira audiência de instrução nesta terça-feira Quem é Érika de Souza: presa com o tio morto em agência bancária do Rio — No que tange o estelionato, não houve representação da vítima, que estava morta, de nenhum de seus familiares ou do banco. O dinheiro não foi sacado. Foi aberto um prazo para o MP se manifestar e depois irá a apreciação do juiz — disse a advogada. Nesta primeira audiência foram ouvidas as primeiras testemunhas de acusação, como funcionários do banco onde foi atestada a morte de Paulo e os policiais militares que atenderam a ocorrência. Uma nova audiência foi marcada para fevereiro de 2025, quando serão ouvidas as últimas testemunhas de acusação e as de defesa. De homem ativo a um corpo 'em estado caquético': quem era "Tio Paulo", atestado morto quando estava em banco para sacar empréstimo Relembre o caso Érika e o 'Tio Paulo', em registro feito pelos funcionários do banco Reprodução Em abril deste ano, Érika chegou com Paulo Roberto a um banco, usando um carro de aplicativo. A tentativa de Érika fazer com que Paulo Roberto assinasse a documentação para sacar R$ 17 mil de um empréstimo foi registrada em vídeo. Nas imagens, foi possível perceber que a mulher segurava a cabeça de Paulo Roberto, enquanto dizia: “Assina para não me dar mais dor de cabeça, ter que ir no cartório. Eu não aguento mais”. Enquanto isso, os funcionários do banco salientavam que algo de errado estaria acontecendo com o idoso. “Eu acho que ele não está legal, não está bem, não", disse uma atendente na ocasião. Idoso morto em banco: familiares dizem que empréstimo de Paulo Roberto foi pedido em março; quantia seria dividida em 84 parcelas de R$ 423 Érika ainda continuou: "Tio Paulo, precisa assinar. Se o senhor não assinar, não tem como. Eu não posso assinar pelo senhor, o que eu posso fazer, eu faço. Igual ao documento aqui: Paulo Roberto Braga. O senhor segura (a caneta). O senhor segura forte para caramba a cadeira aí. Ele não segurou ali a porta?", disse Érika, no vídeo gravado pelos funcionários. O caso ganhou repercussão nacional. Naquele dia, por receio de que o idoso estivesse passando mal, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado. No atendimento, foi constatado o óbito, ocorrido pelo menos duas horas antes do ocorrido. Na ocasião, o corpo de Paulo Roberto foi levado para o Instituto Médico-Legal (IML), enquanto Érika foi autuada por vilipêndio de cadáver e furto mediante fraude.

Nov 12, 2024 - 18:50
 0  0
Caso Tio Paulo: defesa pede nulidade da denúncia de estelionato contra sobrinha

Érika de Souza Vieira Nunes não comparece à audiência, pois está internada em clínica psiquiátrica O Tribunal de Justiça do Rio realiza nesta terça-feira, a 1ª audiência de instrução de Érika de Souza Vieira Nunes, de 43 anos, que levou o tio Paulo Roberto Braga, de 68, a uma agência bancária para sacar um empréstimo de R$ 17 mil, ocasião em que foi constatada a morte do idoso. Acusada pelos crimes de estelionato e vilipendio, a mulher não compareceu à audiência na 2ª Vara Criminal de Bangu, pois está internada desde o fim de outubro em uma clínica psiquiátrica. A advogada Ana Clara Corrêa disse que pediu a nulidade da denúncia oferecida pelo Ministério Público ao crime de estelionato. Caso Tio Paulo: mulher que levou idoso morto a banco para sacar empréstimo passa por primeira audiência de instrução nesta terça-feira Quem é Érika de Souza: presa com o tio morto em agência bancária do Rio — No que tange o estelionato, não houve representação da vítima, que estava morta, de nenhum de seus familiares ou do banco. O dinheiro não foi sacado. Foi aberto um prazo para o MP se manifestar e depois irá a apreciação do juiz — disse a advogada. Nesta primeira audiência foram ouvidas as primeiras testemunhas de acusação, como funcionários do banco onde foi atestada a morte de Paulo e os policiais militares que atenderam a ocorrência. Uma nova audiência foi marcada para fevereiro de 2025, quando serão ouvidas as últimas testemunhas de acusação e as de defesa. De homem ativo a um corpo 'em estado caquético': quem era "Tio Paulo", atestado morto quando estava em banco para sacar empréstimo Relembre o caso Érika e o 'Tio Paulo', em registro feito pelos funcionários do banco Reprodução Em abril deste ano, Érika chegou com Paulo Roberto a um banco, usando um carro de aplicativo. A tentativa de Érika fazer com que Paulo Roberto assinasse a documentação para sacar R$ 17 mil de um empréstimo foi registrada em vídeo. Nas imagens, foi possível perceber que a mulher segurava a cabeça de Paulo Roberto, enquanto dizia: “Assina para não me dar mais dor de cabeça, ter que ir no cartório. Eu não aguento mais”. Enquanto isso, os funcionários do banco salientavam que algo de errado estaria acontecendo com o idoso. “Eu acho que ele não está legal, não está bem, não", disse uma atendente na ocasião. Idoso morto em banco: familiares dizem que empréstimo de Paulo Roberto foi pedido em março; quantia seria dividida em 84 parcelas de R$ 423 Érika ainda continuou: "Tio Paulo, precisa assinar. Se o senhor não assinar, não tem como. Eu não posso assinar pelo senhor, o que eu posso fazer, eu faço. Igual ao documento aqui: Paulo Roberto Braga. O senhor segura (a caneta). O senhor segura forte para caramba a cadeira aí. Ele não segurou ali a porta?", disse Érika, no vídeo gravado pelos funcionários. O caso ganhou repercussão nacional. Naquele dia, por receio de que o idoso estivesse passando mal, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado. No atendimento, foi constatado o óbito, ocorrido pelo menos duas horas antes do ocorrido. Na ocasião, o corpo de Paulo Roberto foi levado para o Instituto Médico-Legal (IML), enquanto Érika foi autuada por vilipêndio de cadáver e furto mediante fraude.

Qual é a sua reação?

like

dislike

love

funny

angry

sad

wow