Lula comenta plano golpista para matá-lo: 'A tentativa de me envenenar não deu certo'
Lula fez comentário ao abrir discurso no Planalto, em evento sobre rodovias O presidente Lula comentou, pela primeira vez, nesta quinta-feira, o plano golpista de militares do Exército para matá-lo e assassinar também o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), revelado em operação da Polícia Federal nesta semana. Quem são: Conheça os 'kids pretos', alvos de operação da PF que apura plano para matar Lula, Alckmin e Moraes em 2022 Decisão: 'Há robustos e gravíssimos indícios' de plano de executar presidente do TSE com 'técnicas militares e terroristas', diz Moraes — Eu sou um cara que tenho que agradecer muito mais porque eu estou vivo. A tentativa de me envenenar, eu e o Alckmin, não deu certo, nós estamos aqui — disse Lula em evento no Palácio do Planalto sobre concessão de rodovias. Uma operação da Polícia Federal deflagrada na terça-feira prendeu quatro militares e um policial federal suspeitos de planejar um golpe de Estado em 2022. O plano incluía matar o então presidente eleito Lula, o vice eleito, Alckmin, e o ministro Alexandre de Moraes, que na época também presidia o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Lula afirmou que o governo precisa construir um país "sem perseguição, estímulo do ódio e desavença". Ex-ministro interino de Bolsonaro: general imprimiu no Planalto plano para matar Moraes, Lula e Alckmin, diz PF — E eu não quero envenenar ninguém. Eu não quero nem perseguir ninguém. A única coisa que eu quero é que quando terminar o meu mandato que a gente desmoralize com números aqueles que governaram antes de nós. Quero medir com números quem fez mais escolas neste país, quem cuidou mais dos pobres deste país — completou o presidente, em referência ao plano. A investigação faz parte do chamado “inquérito do golpe”, que apura se houve uma tentativa de impedir a posse do atual governo após a derrota eleitoral de Jair Bolsonaro. A ação foi autorizada por Moraes, relator do inquérito. 'Extremamente Grave': Gleisi, Flávio Bolsonaro, Pacheco e mais políticos repercutem operação da PF Um documento apreendido pela PF intitulado “Punhal verde amarelo” descreve como deveria ser executado o plano de assassinato, que previa uso de armamento pesado e a possibilidade de envenenamento dos alvos. A investigação aponta o general do Exército Mário Fernandes, então número 2 da Secretaria-Geral da Presidência, como responsável por sua elaboração. A apuração cita ainda que cópias do arquivo foram impressas no Palácio do Planalto e levadas para uma reunião no Palácio da Alvorada, onde estava Bolsonaro.
Lula fez comentário ao abrir discurso no Planalto, em evento sobre rodovias O presidente Lula comentou, pela primeira vez, nesta quinta-feira, o plano golpista de militares do Exército para matá-lo e assassinar também o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), revelado em operação da Polícia Federal nesta semana. Quem são: Conheça os 'kids pretos', alvos de operação da PF que apura plano para matar Lula, Alckmin e Moraes em 2022 Decisão: 'Há robustos e gravíssimos indícios' de plano de executar presidente do TSE com 'técnicas militares e terroristas', diz Moraes — Eu sou um cara que tenho que agradecer muito mais porque eu estou vivo. A tentativa de me envenenar, eu e o Alckmin, não deu certo, nós estamos aqui — disse Lula em evento no Palácio do Planalto sobre concessão de rodovias. Uma operação da Polícia Federal deflagrada na terça-feira prendeu quatro militares e um policial federal suspeitos de planejar um golpe de Estado em 2022. O plano incluía matar o então presidente eleito Lula, o vice eleito, Alckmin, e o ministro Alexandre de Moraes, que na época também presidia o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Lula afirmou que o governo precisa construir um país "sem perseguição, estímulo do ódio e desavença". Ex-ministro interino de Bolsonaro: general imprimiu no Planalto plano para matar Moraes, Lula e Alckmin, diz PF — E eu não quero envenenar ninguém. Eu não quero nem perseguir ninguém. A única coisa que eu quero é que quando terminar o meu mandato que a gente desmoralize com números aqueles que governaram antes de nós. Quero medir com números quem fez mais escolas neste país, quem cuidou mais dos pobres deste país — completou o presidente, em referência ao plano. A investigação faz parte do chamado “inquérito do golpe”, que apura se houve uma tentativa de impedir a posse do atual governo após a derrota eleitoral de Jair Bolsonaro. A ação foi autorizada por Moraes, relator do inquérito. 'Extremamente Grave': Gleisi, Flávio Bolsonaro, Pacheco e mais políticos repercutem operação da PF Um documento apreendido pela PF intitulado “Punhal verde amarelo” descreve como deveria ser executado o plano de assassinato, que previa uso de armamento pesado e a possibilidade de envenenamento dos alvos. A investigação aponta o general do Exército Mário Fernandes, então número 2 da Secretaria-Geral da Presidência, como responsável por sua elaboração. A apuração cita ainda que cópias do arquivo foram impressas no Palácio do Planalto e levadas para uma reunião no Palácio da Alvorada, onde estava Bolsonaro.
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