Câmara dos EUA tem 'numerosas fotos' de mulheres que dizem ter sido pagas para fazer sexo com indicado de Trump, diz advogado
Gaetz era investigado por comissão de ética por alegações de má conduta sexual, suborno e uso de drogas ilícitas; congressistas discutem nesta quarta sobre divulgação de relatório sobre o caso Duas mulheres que alegam ter sido pagas por sexo pelo ex-deputado Matt Gaetz, da Flórida, forneceram à Comissão de Ética da Câmara dos Estados Unidos "numerosas fotos" que supostamente mostram um envolvimento com o republicano, informou a rede americana CNN. Gaetz era investigado pela comissão por alegações de má conduta sexual, suborno e uso de drogas ilícitas, mas os trabalhos foram interrompidos após sua renúncia ao cargo, logo depois de ser indicado por Donald Trump para a função de secretário de Justiça em seu novo mandato. A comissão se reúne nesta quarta-feira, a portas fechadas, para decidir sobre a divulgação do relatório com as conclusões da investigação. Medidor de influência: Nomeações provocativas de Trump testam lealdade de Partido Republicano em futuro governo Elon Musk, 'falcões', 'czar' da fronteira e mais: Quem Trump já anunciou para compor governo? Segundo o advogado das mulheres, Joel Leppard, as evidências coletadas pela comissão são consideráveis, incluindo registros de pagamentos feitos por Gaetz a elas no valor de mais de US$ 10 mil (R$ 57 mil). Ele também menciona que há selfies de Gaetz entre os envios, e que as mulheres mandaram fotos nuas ao ex-parlamentar, a pedido do mesmo. — As evidências que a Câmara tem, eu presumiria, são esmagadoras, porque minhas clientes foram apenas duas das outras testemunhas, e há testemunhas muito importantes que ainda não se manifestaram e darão uma prévia do que os resultados da Comissão de Ética da Câmara podem mostrar — disse Leppard à CNN. Gaetz tem negado repetidamente qualquer irregularidade. A controvérsia em torno de Gaetz e sua indicação continua, com membros do Congresso americano pressionando para que o relatório da investigação seja divulgado o quanto antes, de forma que membros do Senado — responsável por avaliar e confirmar os indicados presidenciais — possam ter uma visão clara sobre o caso. O presidente da Câmara, Mike Johnson, já se opôs à liberação do relatório, e o líder da comissão, o deputado Michael Guest, sugeriu o mesmo em comentários recentes a jornalistas. — Uma vez que perdemos a jurisdição, não haveria um relatório a ser emitido — disse Guest. Nomeação controversa Os republicanos no Congresso expressaram choque com a escolha de Gaetz para o cargo. Gaetz, que liderou o esforço bem-sucedido para destituir o ex-presidente da Câmara Kevin McCarthy, é um dos membros mais detestados de sua bancada. Por dois anos, o Departamento de Justiça investigou alegações de que ele teve um relacionamento sexual inapropriado com uma garota de 17 anos e possivelmente violou leis federais de tráfico sexual. O departamento encerrou sua investigação no ano passado sem registrar nenhuma acusação contra o deputado. Fim do Departamento de Educação, agenda 'anti-woke' e censura nas escolas: Veja os planos de Trump para o ensino nos EUA Ainda assim, a Comissão de Ética abriu uma apuração em 2021 sobre as alegações de má conduta sexual, juntamente com acusações de que Gaetz teria usado indevidamente registros de identificação estadual, convertido fundos de campanha para uso pessoal, aceitado presentes impróprios segundo as regras da Câmara e compartilhado imagens ou vídeos inadequados no plenário da Câmara, entre outras transgressões. Gaetz tentou transformar as alegações contra ele em um "distintivo de honra". — Eu sou o homem mais investigado do Congresso dos Estados Unidos — disse sobre a investigação, insinuando que a apuração era apenas uma forma de punição por minar a liderança de McCarthy
Gaetz era investigado por comissão de ética por alegações de má conduta sexual, suborno e uso de drogas ilícitas; congressistas discutem nesta quarta sobre divulgação de relatório sobre o caso Duas mulheres que alegam ter sido pagas por sexo pelo ex-deputado Matt Gaetz, da Flórida, forneceram à Comissão de Ética da Câmara dos Estados Unidos "numerosas fotos" que supostamente mostram um envolvimento com o republicano, informou a rede americana CNN. Gaetz era investigado pela comissão por alegações de má conduta sexual, suborno e uso de drogas ilícitas, mas os trabalhos foram interrompidos após sua renúncia ao cargo, logo depois de ser indicado por Donald Trump para a função de secretário de Justiça em seu novo mandato. A comissão se reúne nesta quarta-feira, a portas fechadas, para decidir sobre a divulgação do relatório com as conclusões da investigação. Medidor de influência: Nomeações provocativas de Trump testam lealdade de Partido Republicano em futuro governo Elon Musk, 'falcões', 'czar' da fronteira e mais: Quem Trump já anunciou para compor governo? Segundo o advogado das mulheres, Joel Leppard, as evidências coletadas pela comissão são consideráveis, incluindo registros de pagamentos feitos por Gaetz a elas no valor de mais de US$ 10 mil (R$ 57 mil). Ele também menciona que há selfies de Gaetz entre os envios, e que as mulheres mandaram fotos nuas ao ex-parlamentar, a pedido do mesmo. — As evidências que a Câmara tem, eu presumiria, são esmagadoras, porque minhas clientes foram apenas duas das outras testemunhas, e há testemunhas muito importantes que ainda não se manifestaram e darão uma prévia do que os resultados da Comissão de Ética da Câmara podem mostrar — disse Leppard à CNN. Gaetz tem negado repetidamente qualquer irregularidade. A controvérsia em torno de Gaetz e sua indicação continua, com membros do Congresso americano pressionando para que o relatório da investigação seja divulgado o quanto antes, de forma que membros do Senado — responsável por avaliar e confirmar os indicados presidenciais — possam ter uma visão clara sobre o caso. O presidente da Câmara, Mike Johnson, já se opôs à liberação do relatório, e o líder da comissão, o deputado Michael Guest, sugeriu o mesmo em comentários recentes a jornalistas. — Uma vez que perdemos a jurisdição, não haveria um relatório a ser emitido — disse Guest. Nomeação controversa Os republicanos no Congresso expressaram choque com a escolha de Gaetz para o cargo. Gaetz, que liderou o esforço bem-sucedido para destituir o ex-presidente da Câmara Kevin McCarthy, é um dos membros mais detestados de sua bancada. Por dois anos, o Departamento de Justiça investigou alegações de que ele teve um relacionamento sexual inapropriado com uma garota de 17 anos e possivelmente violou leis federais de tráfico sexual. O departamento encerrou sua investigação no ano passado sem registrar nenhuma acusação contra o deputado. Fim do Departamento de Educação, agenda 'anti-woke' e censura nas escolas: Veja os planos de Trump para o ensino nos EUA Ainda assim, a Comissão de Ética abriu uma apuração em 2021 sobre as alegações de má conduta sexual, juntamente com acusações de que Gaetz teria usado indevidamente registros de identificação estadual, convertido fundos de campanha para uso pessoal, aceitado presentes impróprios segundo as regras da Câmara e compartilhado imagens ou vídeos inadequados no plenário da Câmara, entre outras transgressões. Gaetz tentou transformar as alegações contra ele em um "distintivo de honra". — Eu sou o homem mais investigado do Congresso dos Estados Unidos — disse sobre a investigação, insinuando que a apuração era apenas uma forma de punição por minar a liderança de McCarthy
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