Furacão Milton deve 'morrer' até segunda-feira: Entenda destino do fenômeno após varrer a Flórida
Efeito prolongado do Milton no mar ainda é motivo de preocupação para autoridades americanas O furacão Milton, que varreu a Flórida e deixou um rastro de destruição e morte entre a noite de quarta-feira e a manhã desta quinta, ainda não se dissipou. Após cruzar a península do sudeste dos EUA, Milton segue como um furacão pelo Atlântico, motivando autoridades americanas a pedirem um cuidado continuado para consequências prolongadas do fenômeno climático — porém, como todo furacão, está fadado a encerrar sua existência no meio do Oceano. Veja imagens e vídeos: Flórida começa avaliar os danos e a limpar os destroços após passagem do furacão Milton Entenda: Como o furacão Milton passou da categoria 5 para a 1 em 12 horas De acordo com um boletim do Centro Nacional de Furacões dos EUA (NHC, na sigla em inglês) emitido na manhã desta quinta-feira, a expectativa é que o Milton siga sendo classificado como furacão pelo menos até sexta-feira. Ao longo do dia, é possível que se torne um ciclone extratropical, e continuará a perder força, até morrer no mar depois de se tornar uma tempestade simples, até segunda-feira. Initial plugin text Furacões são criaturas marinhas, alimentadas pela água quente do oceano. Em terra, não têm combustível para seguir adiante. Milton saiu de águas muito quentes do Golfo do México, que têm alcançado 31 graus Celsius, para a terra, que estava mais fria, abaixo de 30ºC em vários pontos. Em menos de 12 horas passou de furacão de categoria máxima, a 5, no Golfo do México, para a mais baixa 1, ao atravessar a Flórida, na noite de quarta-feira. 'Foi assustador': Brasileiros na Flórida passam pelo furacão Milton Apesar de estar com os dias contados, o furacão Milton ainda motiva preocupações no estado americano. Na manhã desta quinta-feira, a prefeita de Tampa, Jane Castor, afirmou ainda ser cedo para o Estado se sentir livre do impacto da tormenta. Já o governador da Flórida, Ron DeSantis, disse que ainda "é muito cedo" para dizer quantas pessoas morreram como consequência da tempestade. Até agora, foram registradas quatro vítimas fatais. Galerias Relacionadas 'Ainda não acabou': Prefeita de Tampa alerta para ameaça do furacão Milton As enchentes devem se agravar em razão do efeito do furacão no mar. A expectativa era de que com a chegada da maré alta, os rios fossem inundados pelas fortes ondas, com potencial para inundar todo o condado de Hillsborough, não apenas na cidade de Tampa. Em entrevista à rede americana CNN, o xerife do condado de Hillsborough, Chad Chronister, fez um apelo para que as pessoas colaborem com os trabalhos de resgate e emergência. Milton: Flórida começa avaliar os danos e a limpar os destroços; veja imagens da passagem do furacão — Há tantas árvores e linhas de transmissão derrubadas que temos que literalmente abrir caminho para esses bairros para podermos avaliar o quão danificados estão — disse Chronister. — Por favor, sejam pacientes conosco, essas estradas são muito perigosas – ao chegar aqui, tivemos que mudar nossa rota três vezes diferentes por causa de linhas de energia caídas. (Com Ana Lúcia Azevedo)
Efeito prolongado do Milton no mar ainda é motivo de preocupação para autoridades americanas O furacão Milton, que varreu a Flórida e deixou um rastro de destruição e morte entre a noite de quarta-feira e a manhã desta quinta, ainda não se dissipou. Após cruzar a península do sudeste dos EUA, Milton segue como um furacão pelo Atlântico, motivando autoridades americanas a pedirem um cuidado continuado para consequências prolongadas do fenômeno climático — porém, como todo furacão, está fadado a encerrar sua existência no meio do Oceano. Veja imagens e vídeos: Flórida começa avaliar os danos e a limpar os destroços após passagem do furacão Milton Entenda: Como o furacão Milton passou da categoria 5 para a 1 em 12 horas De acordo com um boletim do Centro Nacional de Furacões dos EUA (NHC, na sigla em inglês) emitido na manhã desta quinta-feira, a expectativa é que o Milton siga sendo classificado como furacão pelo menos até sexta-feira. Ao longo do dia, é possível que se torne um ciclone extratropical, e continuará a perder força, até morrer no mar depois de se tornar uma tempestade simples, até segunda-feira. Initial plugin text Furacões são criaturas marinhas, alimentadas pela água quente do oceano. Em terra, não têm combustível para seguir adiante. Milton saiu de águas muito quentes do Golfo do México, que têm alcançado 31 graus Celsius, para a terra, que estava mais fria, abaixo de 30ºC em vários pontos. Em menos de 12 horas passou de furacão de categoria máxima, a 5, no Golfo do México, para a mais baixa 1, ao atravessar a Flórida, na noite de quarta-feira. 'Foi assustador': Brasileiros na Flórida passam pelo furacão Milton Apesar de estar com os dias contados, o furacão Milton ainda motiva preocupações no estado americano. Na manhã desta quinta-feira, a prefeita de Tampa, Jane Castor, afirmou ainda ser cedo para o Estado se sentir livre do impacto da tormenta. Já o governador da Flórida, Ron DeSantis, disse que ainda "é muito cedo" para dizer quantas pessoas morreram como consequência da tempestade. Até agora, foram registradas quatro vítimas fatais. Galerias Relacionadas 'Ainda não acabou': Prefeita de Tampa alerta para ameaça do furacão Milton As enchentes devem se agravar em razão do efeito do furacão no mar. A expectativa era de que com a chegada da maré alta, os rios fossem inundados pelas fortes ondas, com potencial para inundar todo o condado de Hillsborough, não apenas na cidade de Tampa. Em entrevista à rede americana CNN, o xerife do condado de Hillsborough, Chad Chronister, fez um apelo para que as pessoas colaborem com os trabalhos de resgate e emergência. Milton: Flórida começa avaliar os danos e a limpar os destroços; veja imagens da passagem do furacão — Há tantas árvores e linhas de transmissão derrubadas que temos que literalmente abrir caminho para esses bairros para podermos avaliar o quão danificados estão — disse Chronister. — Por favor, sejam pacientes conosco, essas estradas são muito perigosas – ao chegar aqui, tivemos que mudar nossa rota três vezes diferentes por causa de linhas de energia caídas. (Com Ana Lúcia Azevedo)
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