Bruno Henrique alvo de operação: entenda como começou a investigação por suspeita de manipulação de partida
Jogador do Flamengo foi alvo de mandados de busca e apreensão em operação deflagrada nesta terça-feira A investigação que mira o atacante Bruno Henrique, do Flamengo, começou no fim do ano passado a partir de um relatório da Unidade de Integridade da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Segundo nota da Polícia Federal, "haveria suspeitas de manipulação do mercado de cartões em partida do Campeonato Brasileiro" com base em um documento produzido pela International Betting Integrity Association (IBIA) e Sportradar. Trata-se de duas empresas estrangeiras que prestam serviços à CBF para a detecção de fraudes em casas de apostas. O relatório foi encaminhado à Polícia Federal e ao Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Distrito Federal. A investigação também contou com parceria do Gaeco do Rio de Janeiro e de Minas Gerais. Ao todo, 50 policiais federais e 6 Promotores de Justiça foram mobilizados na operação deflagrada nesta sexta-feira. Em texto divulgado nesta terça-feira, o Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT) afirmou que as apostas "teriam sido efetuadas por parentes do jogador e por outro grupo ainda sob apuração". No jogo sob investigação, ocorrido em 1 de novembro de 2023, Bruno Henrique tomou um cartão amarelo nos acréscimos do segundo tempo por acertar um chute no jogador adversário. Em seguida, recebeu o cartão vermelho por ter xingado o árbitro. A partida terminou com a derrota do Flamengo por 2 a 1 para o Santos. O jogo era válido pela 31ª rodada do Brasileirão e ocorreu no estádio Mané Garrincha, em Brasília. Bruno Henrique, Paquetá e Luís Henrique: veja lista de craques investigados por manipulação de jogos As autoridades investigam se parentes e pessoas próximas ao atacante sabiam antecipadamente que ele receberia os cartões e se aproveitaram disso para ganhar dinheiro com apostas esportivas. O crime em apuração é o de "incerteza do resultado esportivo", que prevê pena de dois a seis anos de reclusão. Doze mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos no Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Vespasiano (MG), Lagoa Santa (MG) e Ribeirão das Neves (MG). Entre eles está a residência de Bruno Henrique, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro, na sede única das empresas DR3 – CONSULTORIA ESPORTIVA LTDA e da BH27 OFICIAL LTDA, que têm o atleta como sócio, e no quarto de Bruno Henrique no Centro de Treinamento do Flamengo, o Ninho do Urubu.
Jogador do Flamengo foi alvo de mandados de busca e apreensão em operação deflagrada nesta terça-feira A investigação que mira o atacante Bruno Henrique, do Flamengo, começou no fim do ano passado a partir de um relatório da Unidade de Integridade da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Segundo nota da Polícia Federal, "haveria suspeitas de manipulação do mercado de cartões em partida do Campeonato Brasileiro" com base em um documento produzido pela International Betting Integrity Association (IBIA) e Sportradar. Trata-se de duas empresas estrangeiras que prestam serviços à CBF para a detecção de fraudes em casas de apostas. O relatório foi encaminhado à Polícia Federal e ao Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Distrito Federal. A investigação também contou com parceria do Gaeco do Rio de Janeiro e de Minas Gerais. Ao todo, 50 policiais federais e 6 Promotores de Justiça foram mobilizados na operação deflagrada nesta sexta-feira. Em texto divulgado nesta terça-feira, o Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT) afirmou que as apostas "teriam sido efetuadas por parentes do jogador e por outro grupo ainda sob apuração". No jogo sob investigação, ocorrido em 1 de novembro de 2023, Bruno Henrique tomou um cartão amarelo nos acréscimos do segundo tempo por acertar um chute no jogador adversário. Em seguida, recebeu o cartão vermelho por ter xingado o árbitro. A partida terminou com a derrota do Flamengo por 2 a 1 para o Santos. O jogo era válido pela 31ª rodada do Brasileirão e ocorreu no estádio Mané Garrincha, em Brasília. Bruno Henrique, Paquetá e Luís Henrique: veja lista de craques investigados por manipulação de jogos As autoridades investigam se parentes e pessoas próximas ao atacante sabiam antecipadamente que ele receberia os cartões e se aproveitaram disso para ganhar dinheiro com apostas esportivas. O crime em apuração é o de "incerteza do resultado esportivo", que prevê pena de dois a seis anos de reclusão. Doze mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos no Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Vespasiano (MG), Lagoa Santa (MG) e Ribeirão das Neves (MG). Entre eles está a residência de Bruno Henrique, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro, na sede única das empresas DR3 – CONSULTORIA ESPORTIVA LTDA e da BH27 OFICIAL LTDA, que têm o atleta como sócio, e no quarto de Bruno Henrique no Centro de Treinamento do Flamengo, o Ninho do Urubu.
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