Brasileira que mora na decisiva Pensilvânia chama 'mulherada' para votar em Kamala: 'Nossa nova presidenta'

Consultora de moda e cantora carioca votou em subúrbio crucial para resultado da eleição A consultora de moda e cantora carioca Fernanda Rowlands Bravo, de 47 anos, que vive no distrito de Haverford, Bryn Mawr, subúrbio da Pensilvânia, votou em Kamala Harris para presidente na hora do almoço para evitar filas como a que seu marido enfrentou na parte da manhã. Bravo conclamou "a mulherada do subúrbio" a fazer História hoje, elegendo a primeira mulher presidente dos EUA. O subúrbio é crucial para o resultado no estado decisivo (que tem 19 delegados) e, por consequência, para a Casa Branca. Eleições americanas: Acompanhe a cobertura completa da disputa entre Trump x Kamala 'Candidata acidental': Kamala Harris busca mais um ineditismo na disputa pela Casa Branca — Estou esperançosa de que outras 'mamas' como eu venham, saiam de casa para defender a Kamala. É uma questão de ética escolher quem é bom para a gente, para o nosso país, quem vai fazer as coisas com justiça, de forma correta — afirmou a brasileira, acrescentando: — Tomara que [vença], sim, nossa nova presidenta. Brasileira que mora na Pensilvânia vota em Kamala e convoca 'mulherada do subúrbio' A lei americana proíbe o voto de imigrantes na eleição para presidente. Legalmente, apenas cidadãos americanos podem votar nas eleições presidenciais — com um número diminuto de condados permitindo que outras pessoas em situação legal no país (como residentes permanentes, por exemplo) votem em eleições locais apenas. A lei sobre eleições federais e estaduais sequer faz distinção entre imigrantes em situação regular ou irregular: mesmo quem detém o "green card", ou seja, o direito à residência permanente, é impedido de votar para eleger o ocupante da Casa Branca. Agregador de pesquisas: Como estão os cenários nos estados decisivos? Veja no Tracker do GLOBO A única alternativa para uma pessoa nascida fora dos EUA e sem nacionalidade americana ter direito a votar para presidente é passar por um processo de naturalização — o que envolve uma burocracia ainda mais difícil de superar do que a necessária para conseguir o green card. Quem tentar burlar o sistema pode pegar até cinco anos de prisão, a ser cumprida em presídio federal, além de ficar sujeito a outras consequências migratórias, como deportação. Falsas acusações O ex-presidente Donald Trump e seus apoiadores argumentaram recentemente que eleitores irregulares — incluindo imigrantes em situação irregular — estariam votando para presidente, algo refutado por opositores, autoridades e observadores dos campos progressista e conservador. Na última quarta-feira, o republicano disse, sem apresentar provas, que a Pensilvânia está "trapaceando" em "grande escala". "A Pensilvânia está trapaceando e sendo pega, em grande escala, em níveis raramente vistos antes. DENUNCIE A FRAUDE ÀS AUTORIDADES. Os agentes da lei devem agir AGORA!", escreveu Trump na Truth Social. Por 0,36 ponto: Após 80 mil simulações, há um favorito a vencer a eleição dos EUA As alegações de Trump, reforçadas por apoiadores com grande projeção, como o bilionário Elon Musk e o presidente da Câmara dos Representantes, Mike Johnson, afirmam que imigrantes e pessoas sem direito a voto estariam participando do processo eleitoral em curso. Em outros momentos, foi sugerido que o Partido Democrata estaria "importando eleitores" para garantir maioria — tema abordado por Musk em 22 publicações desde julho em suas redes sociais, segundo uma análise feita pela BBC Verify, em parceria com a empresa de análise de dados Node XL. Apesar da vedação legal, Trump, apoiadores e alguns centros de estudo conservadores afirmam exatamente que os votos do eleitorado imigrante está sendo confirmado de maneira ilegal pelos centros de votação — uma alegação que contraria relatórios e estudos estatísticos, incluindo alguns realizados por centros conservadores, que mostram um número de casos nulo perante o total de eleitores. A fraude eleitoral nos Estados Unidos é extremamente rara, de acordo com tribunais, autoridades eleitorais, auditorias e estudos.

Nov 5, 2024 - 17:49
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Brasileira que mora na decisiva Pensilvânia chama 'mulherada' para votar em Kamala: 'Nossa nova presidenta'

Consultora de moda e cantora carioca votou em subúrbio crucial para resultado da eleição A consultora de moda e cantora carioca Fernanda Rowlands Bravo, de 47 anos, que vive no distrito de Haverford, Bryn Mawr, subúrbio da Pensilvânia, votou em Kamala Harris para presidente na hora do almoço para evitar filas como a que seu marido enfrentou na parte da manhã. Bravo conclamou "a mulherada do subúrbio" a fazer História hoje, elegendo a primeira mulher presidente dos EUA. O subúrbio é crucial para o resultado no estado decisivo (que tem 19 delegados) e, por consequência, para a Casa Branca. Eleições americanas: Acompanhe a cobertura completa da disputa entre Trump x Kamala 'Candidata acidental': Kamala Harris busca mais um ineditismo na disputa pela Casa Branca — Estou esperançosa de que outras 'mamas' como eu venham, saiam de casa para defender a Kamala. É uma questão de ética escolher quem é bom para a gente, para o nosso país, quem vai fazer as coisas com justiça, de forma correta — afirmou a brasileira, acrescentando: — Tomara que [vença], sim, nossa nova presidenta. Brasileira que mora na Pensilvânia vota em Kamala e convoca 'mulherada do subúrbio' A lei americana proíbe o voto de imigrantes na eleição para presidente. Legalmente, apenas cidadãos americanos podem votar nas eleições presidenciais — com um número diminuto de condados permitindo que outras pessoas em situação legal no país (como residentes permanentes, por exemplo) votem em eleições locais apenas. A lei sobre eleições federais e estaduais sequer faz distinção entre imigrantes em situação regular ou irregular: mesmo quem detém o "green card", ou seja, o direito à residência permanente, é impedido de votar para eleger o ocupante da Casa Branca. Agregador de pesquisas: Como estão os cenários nos estados decisivos? Veja no Tracker do GLOBO A única alternativa para uma pessoa nascida fora dos EUA e sem nacionalidade americana ter direito a votar para presidente é passar por um processo de naturalização — o que envolve uma burocracia ainda mais difícil de superar do que a necessária para conseguir o green card. Quem tentar burlar o sistema pode pegar até cinco anos de prisão, a ser cumprida em presídio federal, além de ficar sujeito a outras consequências migratórias, como deportação. Falsas acusações O ex-presidente Donald Trump e seus apoiadores argumentaram recentemente que eleitores irregulares — incluindo imigrantes em situação irregular — estariam votando para presidente, algo refutado por opositores, autoridades e observadores dos campos progressista e conservador. Na última quarta-feira, o republicano disse, sem apresentar provas, que a Pensilvânia está "trapaceando" em "grande escala". "A Pensilvânia está trapaceando e sendo pega, em grande escala, em níveis raramente vistos antes. DENUNCIE A FRAUDE ÀS AUTORIDADES. Os agentes da lei devem agir AGORA!", escreveu Trump na Truth Social. Por 0,36 ponto: Após 80 mil simulações, há um favorito a vencer a eleição dos EUA As alegações de Trump, reforçadas por apoiadores com grande projeção, como o bilionário Elon Musk e o presidente da Câmara dos Representantes, Mike Johnson, afirmam que imigrantes e pessoas sem direito a voto estariam participando do processo eleitoral em curso. Em outros momentos, foi sugerido que o Partido Democrata estaria "importando eleitores" para garantir maioria — tema abordado por Musk em 22 publicações desde julho em suas redes sociais, segundo uma análise feita pela BBC Verify, em parceria com a empresa de análise de dados Node XL. Apesar da vedação legal, Trump, apoiadores e alguns centros de estudo conservadores afirmam exatamente que os votos do eleitorado imigrante está sendo confirmado de maneira ilegal pelos centros de votação — uma alegação que contraria relatórios e estudos estatísticos, incluindo alguns realizados por centros conservadores, que mostram um número de casos nulo perante o total de eleitores. A fraude eleitoral nos Estados Unidos é extremamente rara, de acordo com tribunais, autoridades eleitorais, auditorias e estudos.

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