Casa Pacheco Leão, no Jardim Botânico, é reaberta com exposição sobre a rota do chá

Após reforma, prédio histórico será reinaugurado na próxima quinta (21); programação incluirá musicais, palestras e workshops Cariocas e turistas ganham mais uma opção cultural na Zona Sul. Após reforma, a Casa Pacheco Leão, prédio histórico em estilo neoclássico dentro do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, reabre ao público na próxima quinta (21), com a exposição inédita “Rota do Chá – Botânica, Cultura e Tradição”. A programação incluirá apresentações musicais, palestras e workshops e terá entrada gratuita. Está no Rio para o G20 ou o G20 Social? Veja dicas do que fazer na Zona Sul durante os eventos É listening bar ou ambiente intimista? Conheça estabelecimentos onde a música é o centro da experiência A exposição traça a história do chá desde suas origens ancestrais na China até sua disseminação global, com destaque para os rituais, as artes e a evolução social associados à sua produção e ao seu consumo. A mostra foi organizada pela Dellarte Soluções Culturais, com a curadoria de Alexandre Murucci, conta com investimento de cerca de R$ 1,4 milhão. Aparelhos de chá que serão exibidos na Casa Pacheco Leão, no Jardim Botânico Divulgação/Jardim Botânico De acordo com a administração, o Jardim Botânico do Rio foi o primeiro lugar no Brasil onde foi introduzido o cultivo da planta do chá (Camellia sinensis (L.) Kuntze), por chineses trazidos pela coroa portuguesa especialmente para esse trabalho, no início do século XIX. O militar naturalista João Gomes da Silveira Mendonça estava à frente do Jardim Botânico entre 1809 e 1823, quando os chineses chegaram ao Brasil e iniciaram o cultivo. Seu sucessor, o frei Leandro do Sacramento, foi pioneiro no estudo e na publicação de material sobre a cultura do chá no país. A reinauguração do imóvel e a exposição fazem parte das ações em comemoração aos 50 anos de relações diplomáticas entre o Brasil e a China. A casa funcionará de quinta-feira a terça, das 10h às 17h, e os ingressos deverão ser retirados pelo site jbrj.eleventickets.com.   A reforma Fechada há cerca de oito anos, a casa, onde residiu o médico Antônio Pacheco Leão, diretor do Jardim Botânico de 1915 a 1931, passou por obras de manutenção e restauração durante seis meses. Com dois andares, dez salas, quatro banheiros e copa, o imóvel teve as cores originais de suas paredes retomadas em várias tonalidades, assim como as janelas, as portas externas, os guarda-corpos azuis e as esquadrias internas verdes. O interior da Casa Pacheco Leão, no Jardim Botânico Divulgação/Jardim Botânico As pinturas artísticas nas paredes, a escada e o piso original foram recuperados, e o imóvel ganhou um elevador e banheiros com acessibilidade. Todo o processo foi autorizado e acompanhado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). — Esta casa foi um ponto de encontro de grandes cientistas, como Adolpho Ducke, João Geraldo Kuhlmann, Alexandre Curt Brade e Alberto Löfgren. É fascinante ver esse lugar, que preserva tantos detalhes originais, reaberto para o público. Agora, todos poderão explorar o universo de um homem que dedicou sua vida ao estudo e à preservação da flora nacional — avalia a superintendente do Iphan no Rio de Janeiro, Patrícia Wanzeller. O investimento foi de R$ 2,7 milhões, aprovados pelo Ministério da Cultura através da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet), patrocínio da State Grid Brazil Holding e do Banco BOCOM BBM. Uma das atrações do corredor cultural do Jardim Botânico, o espaço já foi utilizado como laboratório de pesquisa e, durante alguns anos, sediou o Núcleo de Educação Ambiental do Jardim Botânico do Rio de Janeiro. — O restauro da Casa Pacheco Leão devolve à sociedade um importante patrimônio histórico cultural do país. O projeto traz a integração entre a ciência botânica, a história e a cultura, que traduz, na prática, a missão do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, a de fazer e difundir pesquisas científicas, visando a conservação da biodiversidade. Além disso, a Casa vai ampliar, com arte e excelência, a experiência de visitação, aproximando o público da ciência e história botânica por meio da planta do chá — diz o presidente do Jardim Botânico, Sergio Besserman Vianna.

Nov 14, 2024 - 17:51
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Casa Pacheco Leão, no Jardim Botânico, é reaberta com exposição sobre a rota do chá

Após reforma, prédio histórico será reinaugurado na próxima quinta (21); programação incluirá musicais, palestras e workshops Cariocas e turistas ganham mais uma opção cultural na Zona Sul. Após reforma, a Casa Pacheco Leão, prédio histórico em estilo neoclássico dentro do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, reabre ao público na próxima quinta (21), com a exposição inédita “Rota do Chá – Botânica, Cultura e Tradição”. A programação incluirá apresentações musicais, palestras e workshops e terá entrada gratuita. Está no Rio para o G20 ou o G20 Social? Veja dicas do que fazer na Zona Sul durante os eventos É listening bar ou ambiente intimista? Conheça estabelecimentos onde a música é o centro da experiência A exposição traça a história do chá desde suas origens ancestrais na China até sua disseminação global, com destaque para os rituais, as artes e a evolução social associados à sua produção e ao seu consumo. A mostra foi organizada pela Dellarte Soluções Culturais, com a curadoria de Alexandre Murucci, conta com investimento de cerca de R$ 1,4 milhão. Aparelhos de chá que serão exibidos na Casa Pacheco Leão, no Jardim Botânico Divulgação/Jardim Botânico De acordo com a administração, o Jardim Botânico do Rio foi o primeiro lugar no Brasil onde foi introduzido o cultivo da planta do chá (Camellia sinensis (L.) Kuntze), por chineses trazidos pela coroa portuguesa especialmente para esse trabalho, no início do século XIX. O militar naturalista João Gomes da Silveira Mendonça estava à frente do Jardim Botânico entre 1809 e 1823, quando os chineses chegaram ao Brasil e iniciaram o cultivo. Seu sucessor, o frei Leandro do Sacramento, foi pioneiro no estudo e na publicação de material sobre a cultura do chá no país. A reinauguração do imóvel e a exposição fazem parte das ações em comemoração aos 50 anos de relações diplomáticas entre o Brasil e a China. A casa funcionará de quinta-feira a terça, das 10h às 17h, e os ingressos deverão ser retirados pelo site jbrj.eleventickets.com.   A reforma Fechada há cerca de oito anos, a casa, onde residiu o médico Antônio Pacheco Leão, diretor do Jardim Botânico de 1915 a 1931, passou por obras de manutenção e restauração durante seis meses. Com dois andares, dez salas, quatro banheiros e copa, o imóvel teve as cores originais de suas paredes retomadas em várias tonalidades, assim como as janelas, as portas externas, os guarda-corpos azuis e as esquadrias internas verdes. O interior da Casa Pacheco Leão, no Jardim Botânico Divulgação/Jardim Botânico As pinturas artísticas nas paredes, a escada e o piso original foram recuperados, e o imóvel ganhou um elevador e banheiros com acessibilidade. Todo o processo foi autorizado e acompanhado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). — Esta casa foi um ponto de encontro de grandes cientistas, como Adolpho Ducke, João Geraldo Kuhlmann, Alexandre Curt Brade e Alberto Löfgren. É fascinante ver esse lugar, que preserva tantos detalhes originais, reaberto para o público. Agora, todos poderão explorar o universo de um homem que dedicou sua vida ao estudo e à preservação da flora nacional — avalia a superintendente do Iphan no Rio de Janeiro, Patrícia Wanzeller. O investimento foi de R$ 2,7 milhões, aprovados pelo Ministério da Cultura através da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet), patrocínio da State Grid Brazil Holding e do Banco BOCOM BBM. Uma das atrações do corredor cultural do Jardim Botânico, o espaço já foi utilizado como laboratório de pesquisa e, durante alguns anos, sediou o Núcleo de Educação Ambiental do Jardim Botânico do Rio de Janeiro. — O restauro da Casa Pacheco Leão devolve à sociedade um importante patrimônio histórico cultural do país. O projeto traz a integração entre a ciência botânica, a história e a cultura, que traduz, na prática, a missão do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, a de fazer e difundir pesquisas científicas, visando a conservação da biodiversidade. Além disso, a Casa vai ampliar, com arte e excelência, a experiência de visitação, aproximando o público da ciência e história botânica por meio da planta do chá — diz o presidente do Jardim Botânico, Sergio Besserman Vianna.

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