Wole Soyinka: Nobel de Literatura nigeriano conta como se encantou com os orixás e por que Exu virou símbolo de resistência
'‘A mentalidade iorubá não apoia cruzadas ou guerras santas', diz o autor, primeiro africano a receber a distinção da Academia Sueca No início dos anos 1970, o escritor nigeriano Wole Soyinka passou a dar aulas em universidades inglesas e percebeu que, para seus colegas, a literatura africana era uma “besta mítica”: simplesmente não existia. Essa descoberta é rememorada no prefácio de “Mito, literatura e mundo africano”, livro que sai com quase cinco décadas de atraso no Brasil e reúne palestras proferidas na Universidade de Cambrigde entre 1973 e 1974. Em quatro textos, o autor apresenta divindades iorubá (com destaque para Ogum, Xangô e Obatalá) como figuras não apenas mitológicas, mas também literárias, como os deuses gregos. No quesito ético, os orixás levam a melhor, pois repararam as faltas que eles próprios haviam cometido. Matéria exclusiva para assinantes. Para ter acesso completo, acesse o link da matéria e faça o seu cadastro.
'‘A mentalidade iorubá não apoia cruzadas ou guerras santas', diz o autor, primeiro africano a receber a distinção da Academia Sueca No início dos anos 1970, o escritor nigeriano Wole Soyinka passou a dar aulas em universidades inglesas e percebeu que, para seus colegas, a literatura africana era uma “besta mítica”: simplesmente não existia. Essa descoberta é rememorada no prefácio de “Mito, literatura e mundo africano”, livro que sai com quase cinco décadas de atraso no Brasil e reúne palestras proferidas na Universidade de Cambrigde entre 1973 e 1974. Em quatro textos, o autor apresenta divindades iorubá (com destaque para Ogum, Xangô e Obatalá) como figuras não apenas mitológicas, mas também literárias, como os deuses gregos. No quesito ético, os orixás levam a melhor, pois repararam as faltas que eles próprios haviam cometido. Matéria exclusiva para assinantes. Para ter acesso completo, acesse o link da matéria e faça o seu cadastro.
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