Um debate que confirma o quadro eleitoral das pesquisas, ou seja, o favoritismo de Eduardo Paes
Eduardo Paes foi o melhor do debate de um debate que começou quente, mas foi ficando morno no final. Paes manteve a tranquilidade, sendo o alvo de todos os outros. Era o que enfrentava o maior risco já que está na frente e com chances de ser eleito no primeiro turno. Ele manteve o sangue frio até com as provocações de Rodrigo Amorim que, por nada ter a perder, chegou disposto a criar um conflito. Não conseguiu. Debate: No Rio, debate da TV Globo tem Paes no alvo, dobradinha de bolsonaristas e menções a Lula e Freixo Alexandre Ramagem precisava de um desempenho espetacular para mudar algo em favor dele. Ele chegou mirando os indecisos e precisando de atrair mais votos bolsonaristas. Nesse ponto ele até aproveitou para reforçar sua vinculação com o ex-presidente, mas seu desempenho ficou muito longe do que ele precisava. Tarcísio Mota foi bem na maioria das intervenções, mas a própria dinâmica do debate fortaleceu o papel de Paes como o candidato do campo progressista. Marcelo Queiroz teve um desempenho morno, sem nada marcante. Análise: Por dentro dos números do Rio e de SP da última pesquisa Datafolha A tentativa de levar o debate para a pauta de costumes ou ideológicas, que os candidatos Rodrigo Amorim e Alexandre Ramagem se esforçaram muito, não funcionou porque os outros candidatos simplesmente não responderam. Rodrigo Amorim fez dupla com Ramagem e os dois citaram assuntos como aborto, drogas, Hamas e até Hezbollah. Amorim usou expressões como “menines” ou “saia do armário” mas foi ignorado. A dupla seguidora do ex-presidente também tentou nacionalizar o debate, trazendo o nome de Lula e Bolsonaro. Para Ramagem era importante se vincular a Bolsonaro, porque tem eleitores do ex-presidente que vota no Eduardo Paes. Ramagem precisava muito de algo que mudasse o quadro mostrado nas pesquisas, que dá vitória a Paes no primeiro turno, mas isso não aconteceu. Ramagem não foi bem e se atrapalhava quando não estava atacando o prefeito ou quando o tema não era a segurança pública. Ao ser perguntado pelo atual prefeito sobre o BRT, falou que deveria ir até Campo Grande e Bangu, que já contam com esse transporte. Mostrou desconhecimento.
Eduardo Paes foi o melhor do debate de um debate que começou quente, mas foi ficando morno no final. Paes manteve a tranquilidade, sendo o alvo de todos os outros. Era o que enfrentava o maior risco já que está na frente e com chances de ser eleito no primeiro turno. Ele manteve o sangue frio até com as provocações de Rodrigo Amorim que, por nada ter a perder, chegou disposto a criar um conflito. Não conseguiu. Debate: No Rio, debate da TV Globo tem Paes no alvo, dobradinha de bolsonaristas e menções a Lula e Freixo Alexandre Ramagem precisava de um desempenho espetacular para mudar algo em favor dele. Ele chegou mirando os indecisos e precisando de atrair mais votos bolsonaristas. Nesse ponto ele até aproveitou para reforçar sua vinculação com o ex-presidente, mas seu desempenho ficou muito longe do que ele precisava. Tarcísio Mota foi bem na maioria das intervenções, mas a própria dinâmica do debate fortaleceu o papel de Paes como o candidato do campo progressista. Marcelo Queiroz teve um desempenho morno, sem nada marcante. Análise: Por dentro dos números do Rio e de SP da última pesquisa Datafolha A tentativa de levar o debate para a pauta de costumes ou ideológicas, que os candidatos Rodrigo Amorim e Alexandre Ramagem se esforçaram muito, não funcionou porque os outros candidatos simplesmente não responderam. Rodrigo Amorim fez dupla com Ramagem e os dois citaram assuntos como aborto, drogas, Hamas e até Hezbollah. Amorim usou expressões como “menines” ou “saia do armário” mas foi ignorado. A dupla seguidora do ex-presidente também tentou nacionalizar o debate, trazendo o nome de Lula e Bolsonaro. Para Ramagem era importante se vincular a Bolsonaro, porque tem eleitores do ex-presidente que vota no Eduardo Paes. Ramagem precisava muito de algo que mudasse o quadro mostrado nas pesquisas, que dá vitória a Paes no primeiro turno, mas isso não aconteceu. Ramagem não foi bem e se atrapalhava quando não estava atacando o prefeito ou quando o tema não era a segurança pública. Ao ser perguntado pelo atual prefeito sobre o BRT, falou que deveria ir até Campo Grande e Bangu, que já contam com esse transporte. Mostrou desconhecimento.
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