Atleta paralímpica Elena Congost, desclassificada por ajudar guia em Paris-2024, receberá bolsa mensal do Comitê Espanhol

Federação Internacional de Atletismo Paralímpico não entregou a medalha de bronze à velocista A atleta espanhola Elena Congost, desclassificada de maneira polêmica após conquistar o bronze na maratona paralímpica em Paris, receberá um auxílio financeiro do Comitê Paralímpico Espanhol. A bolsa, de 2,05 mil euros mensais (R$ 12,5 mil, na cotação atual), corresponde ao valor estipulado pelo plano de auxílio para atletas olímpicos e paralímpicos espanhóis que conquistaram uma medalha de bronze em Paris-2024, informou o Comitê Paralímpico Espanhol, que também especificou que o guia da atleta receberá o mesmo auxílio. 'Não quis mudar a posição do jogador que faz a diferença', diz Ancelotti sobre Mbappé não atuar na posição de origem, função de Vini Jr. Icardi sofre ruptura do ligamento cruzado do joelho e pode perder o restante da temporada No último dia 8 de setembro, na maratona reservada a atletas com deficiência visual, Elena Congost terminou a prova na terceira posição, atrás da campeã, a marroquina Fatima El Idrissi, e de sua compatriota Meryem En-Nouhri. No entanto, a campeã paralímpica no Rio-2016, de 36 anos, foi desclassificada posteriormente por ter soltado a corda para ajudar seu guia a dois metros da chegada. O bronze foi então para a japonesa Misato Michishita, que cruzou a linha de chegada mais de três minutos depois de Congost. A atleta receberá essa bolsa até a aprovação, no primeiro trimestre de 2025, do novo pacote de auxílios (o chamado plano ADO) para atletas espanhóis na Olimpíada que culminará em Los Angeles-2028. No final de outubro, a federação internacional (World Para Athletics) rejeitou o pedido do Comitê Paralímpico Espanhol para conceder uma segunda medalha de bronze para Congost, ao avaliar que a atleta ajudou seu guia para evitar o perigo de uma queda. Antes, no final de setembro, Congost anunciou que apresentaria uma ação às autoridades competentes por meio do advogado belga Jean-Louis Dupont, famoso por ter obtido, em meados da década de 1990, a chamada "Lei Bosman", que pôs fim aos limites da UEFA na contratação de jogadores estrangeiros.

Nov 9, 2024 - 14:09
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Atleta paralímpica Elena Congost, desclassificada por ajudar guia em Paris-2024, receberá bolsa mensal do Comitê Espanhol

Federação Internacional de Atletismo Paralímpico não entregou a medalha de bronze à velocista A atleta espanhola Elena Congost, desclassificada de maneira polêmica após conquistar o bronze na maratona paralímpica em Paris, receberá um auxílio financeiro do Comitê Paralímpico Espanhol. A bolsa, de 2,05 mil euros mensais (R$ 12,5 mil, na cotação atual), corresponde ao valor estipulado pelo plano de auxílio para atletas olímpicos e paralímpicos espanhóis que conquistaram uma medalha de bronze em Paris-2024, informou o Comitê Paralímpico Espanhol, que também especificou que o guia da atleta receberá o mesmo auxílio. 'Não quis mudar a posição do jogador que faz a diferença', diz Ancelotti sobre Mbappé não atuar na posição de origem, função de Vini Jr. Icardi sofre ruptura do ligamento cruzado do joelho e pode perder o restante da temporada No último dia 8 de setembro, na maratona reservada a atletas com deficiência visual, Elena Congost terminou a prova na terceira posição, atrás da campeã, a marroquina Fatima El Idrissi, e de sua compatriota Meryem En-Nouhri. No entanto, a campeã paralímpica no Rio-2016, de 36 anos, foi desclassificada posteriormente por ter soltado a corda para ajudar seu guia a dois metros da chegada. O bronze foi então para a japonesa Misato Michishita, que cruzou a linha de chegada mais de três minutos depois de Congost. A atleta receberá essa bolsa até a aprovação, no primeiro trimestre de 2025, do novo pacote de auxílios (o chamado plano ADO) para atletas espanhóis na Olimpíada que culminará em Los Angeles-2028. No final de outubro, a federação internacional (World Para Athletics) rejeitou o pedido do Comitê Paralímpico Espanhol para conceder uma segunda medalha de bronze para Congost, ao avaliar que a atleta ajudou seu guia para evitar o perigo de uma queda. Antes, no final de setembro, Congost anunciou que apresentaria uma ação às autoridades competentes por meio do advogado belga Jean-Louis Dupont, famoso por ter obtido, em meados da década de 1990, a chamada "Lei Bosman", que pôs fim aos limites da UEFA na contratação de jogadores estrangeiros.

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