Time juvenil de futebol denuncia ataque de grupo pró-palestina com facas em Berlim
Os jovens foram perseguidos por uma multidão que portava facas e pedaços de madeira Um grupo de jogadores juvenis do Makkabi Berlin foi atacado por uma multidão pró-palestina, que portava facas e pedaços de madeira. A agressão aconteceu após uma partida contra o DJK Schwarz-Weiß Neukölln na noite da última quinta-feira em Neukölln, um bairro de Berlim conhecido por abrigar uma grande comunidade árabe e turca. De acordo com relatos de testemunhas, a multidão gritou “Palestina Livre” e proferiu insultos antissemitas, como “judeus de merda”, enquanto perseguia os jovens jogadores. Leia também: Aracaju vai devolver 20 km² de território para cidade vizinha, e IBGE fará correção em mapas; entenda Bernardo Mello Franco: comissão planeja buscas em cinco estados por ossadas de vítimas da ditadura Segundo Alon Meyer, presidente da Makkabi Alemanha, relatos das testemunhas confirmaram a gravidade das ameaças. Os jogadores, entre 13 e 16 anos, ficaram visivelmente abalados, e alguns pais afirmaram que os jovens agora temem retomar as atividades esportivas. As autoridades alemãs, incluindo a unidade policial especializada Staatsschutz, responsável por investigar crimes de ódio, abriram uma investigação sobre o incidente. Iris Spranger, senadora do Interior de Berlim, expressou repúdio ao ocorrido. Em declaração à imprensa no sábado, Spranger destacou que a violência antissemita e a discriminação ainda são uma realidade persistente em Berlim, mesmo após décadas de esforços para erradicá-las. Initial plugin text O DJK Schwarz-Weiß Neukölln, clube adversário, manifestou repúdio ao ataque e se comprometeu a identificar e expulsar o jogador envolvido, que teria iniciado os insultos ao gritar palavras de ordem pró-palestinas. “Incidentes como esse não pertencem aos campos de futebol – e certamente não aos nossos”, afirmou um porta-voz do clube, reforçando a importância de garantir que ambientes esportivos sejam seguros e inclusivos para todos. Ataques frequentes A escalada de violência antissemita na Alemanha tem preocupado autoridades e líderes da comunidade judaica. Fundado na década de 1970 por sobreviventes do Holocausto, o TuS Makkabi Berlin foi o primeiro clube esportivo judaico estabelecido na capital alemã após a Segunda Guerra Mundial. Initial plugin text Em outro incidente no início do mês, um torcedor do Makkabi Berlin foi atacado em um café por um homem que o questionou se ele era judeu antes de agredi-lo fisicamente. Esse evento em Berlim ocorre poucos dias após outro ataque antissemita na Europa, desta vez em Amsterdã, onde torcedores do Maccabi Tel Aviv foram perseguidos por uma multidão após uma partida contra o Ajax. Relatos apontam que manifestantes antissemíticos atacaram torcedores com socos e chutes enquanto proferiam insultos. A violência resultou em várias prisões e alertou as autoridades locais para o aumento de ataques motivados por antissemitismo. Em resposta a esses eventos, o governo israelense emitiu um alerta para que cidadãos no exterior evitem participar de eventos esportivos e culturais devido ao aumento do clima hostil. Na França, a partida de futebol entre a seleção francesa e israelense na próxima semana contará com um esquema de segurança reforçado, com a mobilização de 4.000 policiais e 1.600 agentes de segurança do estádio, além da presença do presidente Emmanuel Macron.
Os jovens foram perseguidos por uma multidão que portava facas e pedaços de madeira Um grupo de jogadores juvenis do Makkabi Berlin foi atacado por uma multidão pró-palestina, que portava facas e pedaços de madeira. A agressão aconteceu após uma partida contra o DJK Schwarz-Weiß Neukölln na noite da última quinta-feira em Neukölln, um bairro de Berlim conhecido por abrigar uma grande comunidade árabe e turca. De acordo com relatos de testemunhas, a multidão gritou “Palestina Livre” e proferiu insultos antissemitas, como “judeus de merda”, enquanto perseguia os jovens jogadores. Leia também: Aracaju vai devolver 20 km² de território para cidade vizinha, e IBGE fará correção em mapas; entenda Bernardo Mello Franco: comissão planeja buscas em cinco estados por ossadas de vítimas da ditadura Segundo Alon Meyer, presidente da Makkabi Alemanha, relatos das testemunhas confirmaram a gravidade das ameaças. Os jogadores, entre 13 e 16 anos, ficaram visivelmente abalados, e alguns pais afirmaram que os jovens agora temem retomar as atividades esportivas. As autoridades alemãs, incluindo a unidade policial especializada Staatsschutz, responsável por investigar crimes de ódio, abriram uma investigação sobre o incidente. Iris Spranger, senadora do Interior de Berlim, expressou repúdio ao ocorrido. Em declaração à imprensa no sábado, Spranger destacou que a violência antissemita e a discriminação ainda são uma realidade persistente em Berlim, mesmo após décadas de esforços para erradicá-las. Initial plugin text O DJK Schwarz-Weiß Neukölln, clube adversário, manifestou repúdio ao ataque e se comprometeu a identificar e expulsar o jogador envolvido, que teria iniciado os insultos ao gritar palavras de ordem pró-palestinas. “Incidentes como esse não pertencem aos campos de futebol – e certamente não aos nossos”, afirmou um porta-voz do clube, reforçando a importância de garantir que ambientes esportivos sejam seguros e inclusivos para todos. Ataques frequentes A escalada de violência antissemita na Alemanha tem preocupado autoridades e líderes da comunidade judaica. Fundado na década de 1970 por sobreviventes do Holocausto, o TuS Makkabi Berlin foi o primeiro clube esportivo judaico estabelecido na capital alemã após a Segunda Guerra Mundial. Initial plugin text Em outro incidente no início do mês, um torcedor do Makkabi Berlin foi atacado em um café por um homem que o questionou se ele era judeu antes de agredi-lo fisicamente. Esse evento em Berlim ocorre poucos dias após outro ataque antissemita na Europa, desta vez em Amsterdã, onde torcedores do Maccabi Tel Aviv foram perseguidos por uma multidão após uma partida contra o Ajax. Relatos apontam que manifestantes antissemíticos atacaram torcedores com socos e chutes enquanto proferiam insultos. A violência resultou em várias prisões e alertou as autoridades locais para o aumento de ataques motivados por antissemitismo. Em resposta a esses eventos, o governo israelense emitiu um alerta para que cidadãos no exterior evitem participar de eventos esportivos e culturais devido ao aumento do clima hostil. Na França, a partida de futebol entre a seleção francesa e israelense na próxima semana contará com um esquema de segurança reforçado, com a mobilização de 4.000 policiais e 1.600 agentes de segurança do estádio, além da presença do presidente Emmanuel Macron.
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