Supertufão Man-yi destrói casas e força mais de 1 milhão de pessoas a fugirem para abrigos nas Filipinas
Esta é a sexta grande tempestade a atingir o país em menos de um mês. As mudanças climáticas estão aumentando a intensidade dos fenômenos, causando chuvas mais intensas, inundações repentinas e rajadas mais fortes O supertufão Man-yi arrancou árvores, derrubou linhas de energia e destruiu casas enquanto varria as Filipinas neste domingo (17), após uma sequência incomum de tempestades violentas no último mês que devastaram o país. Mais de 1,2 milhão de pessoas fugiram de suas casas antes da chegada de Man-yi, enquanto o serviço meteorológico nacional alertava sobre um impacto "fatal" da tempestade. Nenhuma morte foi relatada, mas houve danos "extensos" às estruturas na ilha pouco povoada de Catanduanes, disse o chefe da defesa civil Ariel Nepomuceno. Espera-se que Man-yi continue sendo um supertufão ao atingir Luzon — a ilha mais populosa e motor econômico do país —, disseram meteorologistas, alertando sobre uma situação "potencialmente perigosa" na província de Aurora. Uma foto do satélite Himawari do site da Agência Meteorológica do Japão mostra o supertufão Man-yi chegando à ilha de Luzon, nas Filipinas Handout, Agência Meteorológica do Japão/AFP Inundações severas e deslizamentos de terra são esperados enquanto Man-yi despeja chuvas "intensas a torrenciais" sobre as províncias em seu caminho, com mais de 200 milímetros previstos para as próximas 24 horas, disse o serviço meteorológico. 'Muitos destroços' O município de Panganiban, no nordeste de Catanduanes, foi atingido diretamente por Man-yi. Fotos e um vídeo de drone compartilhados na página do Facebook do prefeito Cesar Robles mostraram linhas de energia caídas, prédios danificados e destruídos, além de árvores e chapas de ferro corrugado espalhadas nas estradas. "Pepito estava tão forte que nunca vi um tufão tão forte", disse Robles em uma publicação, usando o nome local de Man-yi, enquanto os esforços de limpeza começavam e as pessoas voltavam para casa. "Ainda está um pouco inseguro, ainda há rajadas de vento e muitos destroços", completou. Initial plugin text Mãe de três filhos, Marissa Cueva Alejandro, de 36 anos, que cresceu em Catanduanes e se abrigou com um parente durante a passagem do Man-yi, disse que os tufões estão ficando mais fortes. — Antes, só enfrentávamos os sinais (de tufão) de três a quatro, mas agora os tufões estão ficando tão fortes quanto o sinal de número cinco", disse ela, referindo-se ao sistema de alerta de vento de cinco níveis do serviço meteorológico. Man-yi é a sexta tempestade a atingir as Filipinas em menos de um mês. Pelo menos 163 pessoas morreram nas tempestades anteriores, que também deixaram milhares de desabrigados e destruíram plantações e gado. As mudanças climáticas estão aumentando a intensidade das tempestades, causando chuvas mais intensas, inundações repentinas e rajadas mais fortes. Cerca de 20 grandes tempestades e tufões atingem o país do Sudeste Asiático ou suas águas vizinhas a cada ano matando dezenas de pessoas, mas é raro que vários desses eventos climáticos ocorram em um pequeno período. Resorts desertos O meteorologista emitiu seu segundo sinal mais alto de tufão sobre diversas províncias, desde a costa leste de Luzon, onde Man-yi deve chegar, até o lado oeste da ilha, onde ele sairá. Cerca de 2 mil pessoas estavam em abrigos de evacuação de emergência no município de Dipaculao, na província de Aurora. Outros ficaram em casa para proteger suas propriedades e rebanhos, ou porque estavam céticos em relação aos avisos, disse Geofry Parrocha, oficial de comunicações da agência de desastres Dipaculao. — Alguns dos nossos compatriotas são realmente cabeças-duras. Eles não acreditam em nós até o tufão chegar — disse Parrocha à AFP. Os turistas abandonaram os resorts costeiros antes do tufão — Nossas instalações estão desertas — disse Irene Padeo, oficial de reservas do L'Sirene Boutique Resort na cidade de Baler, em Aurora, pouco antes de Man-yi chegar à vizinha San Luis. — Nossos itens para o exterior foram todos embalados e levados para dentro de casa. Amarramos todo o resto. Em sua trajetória atual, Man-yi cruzará o norte de Manila e passará pelo Mar da China Meridional na segunda-feira (18). Ele atingiu as Filipinas no final da temporada de tufões — a maioria dos ciclones se desenvolve entre julho e outubro. No início deste mês, quatro tempestades se aglomeraram simultaneamente na bacia do Pacífico, o que, segundo a Agência Meteorológica do Japão, foi a primeira vez que tal ocorrência foi observada em novembro desde que seus registros começaram em 1951.
Esta é a sexta grande tempestade a atingir o país em menos de um mês. As mudanças climáticas estão aumentando a intensidade dos fenômenos, causando chuvas mais intensas, inundações repentinas e rajadas mais fortes O supertufão Man-yi arrancou árvores, derrubou linhas de energia e destruiu casas enquanto varria as Filipinas neste domingo (17), após uma sequência incomum de tempestades violentas no último mês que devastaram o país. Mais de 1,2 milhão de pessoas fugiram de suas casas antes da chegada de Man-yi, enquanto o serviço meteorológico nacional alertava sobre um impacto "fatal" da tempestade. Nenhuma morte foi relatada, mas houve danos "extensos" às estruturas na ilha pouco povoada de Catanduanes, disse o chefe da defesa civil Ariel Nepomuceno. Espera-se que Man-yi continue sendo um supertufão ao atingir Luzon — a ilha mais populosa e motor econômico do país —, disseram meteorologistas, alertando sobre uma situação "potencialmente perigosa" na província de Aurora. Uma foto do satélite Himawari do site da Agência Meteorológica do Japão mostra o supertufão Man-yi chegando à ilha de Luzon, nas Filipinas Handout, Agência Meteorológica do Japão/AFP Inundações severas e deslizamentos de terra são esperados enquanto Man-yi despeja chuvas "intensas a torrenciais" sobre as províncias em seu caminho, com mais de 200 milímetros previstos para as próximas 24 horas, disse o serviço meteorológico. 'Muitos destroços' O município de Panganiban, no nordeste de Catanduanes, foi atingido diretamente por Man-yi. Fotos e um vídeo de drone compartilhados na página do Facebook do prefeito Cesar Robles mostraram linhas de energia caídas, prédios danificados e destruídos, além de árvores e chapas de ferro corrugado espalhadas nas estradas. "Pepito estava tão forte que nunca vi um tufão tão forte", disse Robles em uma publicação, usando o nome local de Man-yi, enquanto os esforços de limpeza começavam e as pessoas voltavam para casa. "Ainda está um pouco inseguro, ainda há rajadas de vento e muitos destroços", completou. Initial plugin text Mãe de três filhos, Marissa Cueva Alejandro, de 36 anos, que cresceu em Catanduanes e se abrigou com um parente durante a passagem do Man-yi, disse que os tufões estão ficando mais fortes. — Antes, só enfrentávamos os sinais (de tufão) de três a quatro, mas agora os tufões estão ficando tão fortes quanto o sinal de número cinco", disse ela, referindo-se ao sistema de alerta de vento de cinco níveis do serviço meteorológico. Man-yi é a sexta tempestade a atingir as Filipinas em menos de um mês. Pelo menos 163 pessoas morreram nas tempestades anteriores, que também deixaram milhares de desabrigados e destruíram plantações e gado. As mudanças climáticas estão aumentando a intensidade das tempestades, causando chuvas mais intensas, inundações repentinas e rajadas mais fortes. Cerca de 20 grandes tempestades e tufões atingem o país do Sudeste Asiático ou suas águas vizinhas a cada ano matando dezenas de pessoas, mas é raro que vários desses eventos climáticos ocorram em um pequeno período. Resorts desertos O meteorologista emitiu seu segundo sinal mais alto de tufão sobre diversas províncias, desde a costa leste de Luzon, onde Man-yi deve chegar, até o lado oeste da ilha, onde ele sairá. Cerca de 2 mil pessoas estavam em abrigos de evacuação de emergência no município de Dipaculao, na província de Aurora. Outros ficaram em casa para proteger suas propriedades e rebanhos, ou porque estavam céticos em relação aos avisos, disse Geofry Parrocha, oficial de comunicações da agência de desastres Dipaculao. — Alguns dos nossos compatriotas são realmente cabeças-duras. Eles não acreditam em nós até o tufão chegar — disse Parrocha à AFP. Os turistas abandonaram os resorts costeiros antes do tufão — Nossas instalações estão desertas — disse Irene Padeo, oficial de reservas do L'Sirene Boutique Resort na cidade de Baler, em Aurora, pouco antes de Man-yi chegar à vizinha San Luis. — Nossos itens para o exterior foram todos embalados e levados para dentro de casa. Amarramos todo o resto. Em sua trajetória atual, Man-yi cruzará o norte de Manila e passará pelo Mar da China Meridional na segunda-feira (18). Ele atingiu as Filipinas no final da temporada de tufões — a maioria dos ciclones se desenvolve entre julho e outubro. No início deste mês, quatro tempestades se aglomeraram simultaneamente na bacia do Pacífico, o que, segundo a Agência Meteorológica do Japão, foi a primeira vez que tal ocorrência foi observada em novembro desde que seus registros começaram em 1951.
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