Tabata anuncia ‘voto de convicção’ em Boulos no segundo turno contra Nunes
'Nunca me omiti e sou muito criticada na esquerda e na direita por isso', afirmou; a deputada federal ainda disse que não vai 'negociar nenhum cargo' A deputada federal Tabata Amaral (PSB) anunciou na noite deste domingo um “voto de convicção” em Guilherme Boulos (PSOL) no segundo turno da eleição em São Paulo contra o candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB). Disputa acirrada: Nunes e Boulos se enfrentam no 2º turno em São Paulo — Nunca me omiti e sou muito criticada na esquerda e na direita por isso. Votarei em Guilherme Boulos, por convicção. Não vou subir em nenhum palanque, não vou desfazer o que eu sou, não vou negociar nenhum cargo. Não é um voto negociado — declarou. Quarta colocada na disputa paulistana, com 9,9% dos votos válidos (quase 600 mil), Tabata celebrou o resultado alcançado em uma “eleição maluca” e se emocionou. A candidata se disse responsável por “tirar Pablo Marçal (PRTB) do segundo turno” e fez críticas a Nunes, a quem chamou de “pior prefeito da história de São Paulo”: — A atual gestão é absolutamente medíocre. Medíocre pela sua desumanidade, pelo aumento da desigualdade. Eu não conseguiria apoiar um projeto liderado por Ricardo Nunes. Mas deixo claro que eu e Guilherme Boulos lideramos projetos absolutamente diferentes para São Paulo e para o Brasil. Tabata disse que o apoio institucional do PSB a Boulos ainda será discutido internamente. Ao longo da campanha do primeiro turno, Tabata direcionou críticas ao psolista, tendo refutado os apelos de “voto útil” feitos por apoiadores do psolista. No debate da TV Globo, chegou a listar supostas contradições ideológicas do deputado, dizendo haver um “Boulos dos marqueteiros” e um “Boulos do PSOL”. Com mais dois anos de mandato como deputada federal pela frente, a parlamentar despistou sobre seu futuro político, mas se comprometeu a “construir” o PSB para voos maiores. Tabata acompanhou a apuração no comitê de sua campanha, na Avenida Rebouças. Alguns quilômetros distante dali, na Lapa, onde a deputada era aguardada para seu pronunciamento, integrantes da equipe da candidata manifestaram apreensão quando a apuração indicava a possibilidade de um segundo turno entre Nunes e Pablo Marçal (PRTB). “A esquerda jamais perdoaria”, disse uma pessoa próxima a Tabata.
'Nunca me omiti e sou muito criticada na esquerda e na direita por isso', afirmou; a deputada federal ainda disse que não vai 'negociar nenhum cargo' A deputada federal Tabata Amaral (PSB) anunciou na noite deste domingo um “voto de convicção” em Guilherme Boulos (PSOL) no segundo turno da eleição em São Paulo contra o candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB). Disputa acirrada: Nunes e Boulos se enfrentam no 2º turno em São Paulo — Nunca me omiti e sou muito criticada na esquerda e na direita por isso. Votarei em Guilherme Boulos, por convicção. Não vou subir em nenhum palanque, não vou desfazer o que eu sou, não vou negociar nenhum cargo. Não é um voto negociado — declarou. Quarta colocada na disputa paulistana, com 9,9% dos votos válidos (quase 600 mil), Tabata celebrou o resultado alcançado em uma “eleição maluca” e se emocionou. A candidata se disse responsável por “tirar Pablo Marçal (PRTB) do segundo turno” e fez críticas a Nunes, a quem chamou de “pior prefeito da história de São Paulo”: — A atual gestão é absolutamente medíocre. Medíocre pela sua desumanidade, pelo aumento da desigualdade. Eu não conseguiria apoiar um projeto liderado por Ricardo Nunes. Mas deixo claro que eu e Guilherme Boulos lideramos projetos absolutamente diferentes para São Paulo e para o Brasil. Tabata disse que o apoio institucional do PSB a Boulos ainda será discutido internamente. Ao longo da campanha do primeiro turno, Tabata direcionou críticas ao psolista, tendo refutado os apelos de “voto útil” feitos por apoiadores do psolista. No debate da TV Globo, chegou a listar supostas contradições ideológicas do deputado, dizendo haver um “Boulos dos marqueteiros” e um “Boulos do PSOL”. Com mais dois anos de mandato como deputada federal pela frente, a parlamentar despistou sobre seu futuro político, mas se comprometeu a “construir” o PSB para voos maiores. Tabata acompanhou a apuração no comitê de sua campanha, na Avenida Rebouças. Alguns quilômetros distante dali, na Lapa, onde a deputada era aguardada para seu pronunciamento, integrantes da equipe da candidata manifestaram apreensão quando a apuração indicava a possibilidade de um segundo turno entre Nunes e Pablo Marçal (PRTB). “A esquerda jamais perdoaria”, disse uma pessoa próxima a Tabata.
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