Namorada de delator do PCC executado em aeroporto posta homenagem: 'Vou te amar para sempre'
Casal voltava de viagem a Alagoas quando Vinicius Gritzbach foi morto por homens armados com fuzis Namorada de Antonio Vinicius Lopes Gritzbach, delator do PCC executado a tiros no aeroporto de Guarulhos, Maria Helena Paiva publicou uma homenagem ao empresário em seu perfil no TikTok. "Saudades é uma palavra. E você, meu amor, sempre será o significado", diz a gravação compartilhada por Paiva, que reúne fotos e vídeos do casal. Leia mais: Últimos momentos: Depoimentos detalham dias antes da execução de Gritzbach Mapa: como Gritzbach, delator do PCC, ajudou a transformar o Tatuapé em reduto da facção criminosa "Eu vi o cuidado de Deus comigo quando ele sussurrou no meu ouvido: "Filha nao explica não, deixa que o teu pai justifica la na frente". Descanse em paz meu amor. Eu vou te amar pra sempre", escreveu Maria Helena Paiva na descrição do post. Initial plugin text Delator de esquemas que envolviam policiais civis e militares e o Primeiro Comando da Capital, o PCC, Gritzbach, antes de virar as costas para a facção, fazia parte de uma rede complexa de figuras que integravam o alto escalão do crime organizado. O delator foi morto instantes após pousar no Aeroporto Internacional de Guarulhos acompanhado da namorada. O casal vinha de Alagoas. A viagem, segundo a namorada, foi planejada havia cerca de um mês. Os dois se conheceram há mais ou menos um ano e meio pelo Instagram. A investigação do caso inclui desde a identificação dos assassinos até a averiguação da conduta dos policiais militares que faziam a escolta do empresário. Antes de morrer, o delator disse que foi alvo de extorsão por parte de policiais civis, engrossando a fila de nomes que compõem a teia de relações no entorno do assassinato. À polícia, Maria Helena afirmou que o casal viajou a Alagoas no dia 1º de novembro, na companhia do segurança e do motorista. Na terça-feira (7), quando o casal estava em São Miguel dos Milagres, ouviu o empresário ao telefone com uma pessoa que lhe devia dinheiro. Em seguida, Gritzbach determinou que seu segurança e motorista fossem até Maceió “buscar algumas joias que seriam parte do pagamento dessa dívida”, segundo ela. Depois do assassinato, as joias - pedras preciosas, colares, correntes, aneis, brincos, pulseiras e um relógio, avaliados em R$ 1 milhão - foram entregues à Polícia Civil de São Paulo. Na quarta-feira, Maria Helena relatou que Gritzbach afirmou ter ter visto “um homem muito parecido com um dos que o ameaçavam” durante um jantar. Num segundo momento, diz ela, ele julgou não ser seu algoz, uma vez que esse “fumava demasiadamente”, ao contrário do homem presente no local. Na manhã da sexta-feira (8), data do retorno a São Paulo, o empresário colocou um porta joias dentro da bolsa de mão de Maria Helena. O casal deixou o hotel à caminho do aeroporto às 8h35. Assim que o avião pousou, ainda segundo Maria Helena, o deltador do PCC e de policiais ligou o celular e conversou com um advogado e com uma segunda pessoa, que lhe informou que o veículo que faria sua escolta, um Amarok, estava com problemas mecânicos. De acordo com ela, o casal usava mais esse carro, com blindagem nível 5, em vez da Trailblazer, com blindagem nível 3. No desembarque, todos ficaram juntos esperando a chegada da bagagem. Na sequência, os quatro saíram com as malas, estando o segurança e o motorista poucos passos à frente. No canteiro central, a caminho do estacionamento, Maria Helena começou a ouvir diversos disparos de arma de fogo e avistou o namorado cair no chão. A mulher disse à polícia que não avistou de onde partiram os tiros, e que deu passos para trás na direção contrária para se abrigar.
Casal voltava de viagem a Alagoas quando Vinicius Gritzbach foi morto por homens armados com fuzis Namorada de Antonio Vinicius Lopes Gritzbach, delator do PCC executado a tiros no aeroporto de Guarulhos, Maria Helena Paiva publicou uma homenagem ao empresário em seu perfil no TikTok. "Saudades é uma palavra. E você, meu amor, sempre será o significado", diz a gravação compartilhada por Paiva, que reúne fotos e vídeos do casal. Leia mais: Últimos momentos: Depoimentos detalham dias antes da execução de Gritzbach Mapa: como Gritzbach, delator do PCC, ajudou a transformar o Tatuapé em reduto da facção criminosa "Eu vi o cuidado de Deus comigo quando ele sussurrou no meu ouvido: "Filha nao explica não, deixa que o teu pai justifica la na frente". Descanse em paz meu amor. Eu vou te amar pra sempre", escreveu Maria Helena Paiva na descrição do post. Initial plugin text Delator de esquemas que envolviam policiais civis e militares e o Primeiro Comando da Capital, o PCC, Gritzbach, antes de virar as costas para a facção, fazia parte de uma rede complexa de figuras que integravam o alto escalão do crime organizado. O delator foi morto instantes após pousar no Aeroporto Internacional de Guarulhos acompanhado da namorada. O casal vinha de Alagoas. A viagem, segundo a namorada, foi planejada havia cerca de um mês. Os dois se conheceram há mais ou menos um ano e meio pelo Instagram. A investigação do caso inclui desde a identificação dos assassinos até a averiguação da conduta dos policiais militares que faziam a escolta do empresário. Antes de morrer, o delator disse que foi alvo de extorsão por parte de policiais civis, engrossando a fila de nomes que compõem a teia de relações no entorno do assassinato. À polícia, Maria Helena afirmou que o casal viajou a Alagoas no dia 1º de novembro, na companhia do segurança e do motorista. Na terça-feira (7), quando o casal estava em São Miguel dos Milagres, ouviu o empresário ao telefone com uma pessoa que lhe devia dinheiro. Em seguida, Gritzbach determinou que seu segurança e motorista fossem até Maceió “buscar algumas joias que seriam parte do pagamento dessa dívida”, segundo ela. Depois do assassinato, as joias - pedras preciosas, colares, correntes, aneis, brincos, pulseiras e um relógio, avaliados em R$ 1 milhão - foram entregues à Polícia Civil de São Paulo. Na quarta-feira, Maria Helena relatou que Gritzbach afirmou ter ter visto “um homem muito parecido com um dos que o ameaçavam” durante um jantar. Num segundo momento, diz ela, ele julgou não ser seu algoz, uma vez que esse “fumava demasiadamente”, ao contrário do homem presente no local. Na manhã da sexta-feira (8), data do retorno a São Paulo, o empresário colocou um porta joias dentro da bolsa de mão de Maria Helena. O casal deixou o hotel à caminho do aeroporto às 8h35. Assim que o avião pousou, ainda segundo Maria Helena, o deltador do PCC e de policiais ligou o celular e conversou com um advogado e com uma segunda pessoa, que lhe informou que o veículo que faria sua escolta, um Amarok, estava com problemas mecânicos. De acordo com ela, o casal usava mais esse carro, com blindagem nível 5, em vez da Trailblazer, com blindagem nível 3. No desembarque, todos ficaram juntos esperando a chegada da bagagem. Na sequência, os quatro saíram com as malas, estando o segurança e o motorista poucos passos à frente. No canteiro central, a caminho do estacionamento, Maria Helena começou a ouvir diversos disparos de arma de fogo e avistou o namorado cair no chão. A mulher disse à polícia que não avistou de onde partiram os tiros, e que deu passos para trás na direção contrária para se abrigar.
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