Serial killer de Alagoas já é considerado o maior do estado; veja lista com outros assassinos em série do Brasil

Albino Santos de Lima tem cerca de dez mortes atribuídas a ele, mas investigadores não descartam número maior Albino Santos de Lima, de 42 anos, já é considerado pela polícia de Alagoas o maior assassino em série do estado. O ex-segurança do sistema prisional está ele próprio atrás das grades desde o dia 17 de setembro e tem até o momento dez mortes atribuídas a ele: sete mulheres e três homens, mas os investigadores não descartam que o número seja maior. Ele foi preso sem resistência após o assassinato da última vítima, Ana Beatriz, de apenas 13 anos, no dia do aniversário da mãe da jovem. Caso Gritzbach: Mapa mostra como delator do PCC ajudou a transformar o Tatuapé em reduto da facção criminosa Golpe da CNH: 'Notificação extrajudicial' para evitar suspensão é fraudulenta, diz Detran Ana Beatriz foi executada com tiros na cabeça em uma arena esportiva de Maceió, segundo a polícia de Alagoas. A jovem chegou a ser socorrida e encaminhada ao Hospital Geral do Estado, mas não resistiu. A investigação avançou após a divulgação de vídeos que mostravam Albino Santos de Lima circulando pelo bairro onde o crime ocorreu. Com o material, surgiram as primeiras testemunhas ligando o suspeito à morte de Ana Beatriz. Novo Ensino Médio: Reorganização do currículo escolar impacta Enem em sete estados Como mostrou o "Fantástico" deste domingo, um elemento-chave para desvendar os homicídios foi a pistola 380 apreendida na casa de Albino, que pertence ao pai dele, um ex-policial militar. Peritos confirmaram que a mesma arma foi usada em pelo menos nove assassinatos cometidos desde o final de 2023, todos em um raio de 800 metros da residência do acusado. Albino foi preso quando a polícia realizou uma busca em sua casa. Durante a operação, além da arma, os agentes encontraram um celular que continha pastas nomeadas "Odiadas Instagram" e "Mortes especiais". O material reforçou a suspeita de que ele seria um serial killer. Meio ambiente: Brasil patina na recuperação de mangues, vitais para absorver dióxido de carbono O acusado já foi indiciado por homicídio qualificado em três dos casos investigados. Além disso, inquéritos de crimes cometidos entre 2019 e 2020 foram reabertos para apurar o possível envolvimento de Albino nesses episódios. Na semana passada, ele confessou a autoria de oito dos dez crimes que lhe são atribuídos. Segundo o próprio acusado, as vítimas fariam parte de uma organização criminosa, mas essa alegação foi descartada pela investigação. Albino se via como um "justiceiro" e "missionário", justificando seus atos como uma missão para eliminar criminosos. Sem qualquer sinal de arrependimento, ele admitiu que, caso não fosse capturado, continuaria matando. Além disso, a perícia no celular apontou possíveis novas vítimas e sobreviventes que haviam sido alvos de Albino. Dia 20 de novembro: Feriado nacional ou ponto facultativo? De acordo com a delegada Tacyane Ribeiro, coordenadora do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Albino demonstrava uma "obsessão por mulheres com características físicas semelhantes". A delegada acredita que ele pode ter sofrido algum tipo de rejeição, o que poderia explicar o padrão em suas escolhas. Albino revelou que monitorava suas vítimas pelas redes sociais antes de cometer os crimes. “Isso serve como um alerta para as pessoas serem mais cuidadosas ao expor suas vidas online, pois não sabem quem pode estar observando. Ele não demonstra nenhum arrependimento por seus atos”, enfatizou Tacyane. Veja abaixo a lista de alguns dos maiores assassinos em série da história do Brasil. Pedrinho Matador Pedrinho Matador no Fantástico, em 1996 Reprodução / TV Globo Conhecido pelo apelido Pedrinho Matador, Pedro Rodrigues Filho afirmou em uma entrevista ter cometido seu primeiro homicídio aos 14 anos, quando matou a tiros o então prefeito da cidade de Santa Rita do Sapucaí, em Minas Gerais, por acreditar que ele teria demitido seu pai injustamente. Com 71 homicídios em sua ficha criminal, o assassino confessou à revista "Época", em 2003, ter matado mais de cem pessoas, afirmando que alguns crimes teriam sido cometidos, inclusive, dentro do sistema prisional. Faz bem para saúde: Controle do desmatamento na Amazônia reduz internações e mortes por doenças respiratórias, diz estudo da UFMG As vítimas de Pedrinho foram, em sua grande maioria, criminosos. Em uma entrevista concedida ao podcast Ficha Criminal, a escritora e criminóloga Ilana Casoy relatou que Pedrinho teria confessado a ela o desejo de matar Suzane von Richthofen e o assassino em série paulista Francisco de Assis Pereira, o Maníaco do Parque. Ele foi preso pela primeira vez em 1973, aos 18 anos, e passou 42 anos na cadeia, sendo solto em 2017. O assassino acabou ele próprio assassinado em 2018, após tentar proibir tráfico de drogas em bairro onde alguns parentes viviam. Júlio Santana Responsável por 492 mortos, Júlio Santana, ao contrário de outros serial killers, foi motivado por dinheiro para realizar seus cri

Nov 19, 2024 - 07:57
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Serial killer de Alagoas já é considerado o maior do estado; veja lista com outros assassinos em série do Brasil

Albino Santos de Lima tem cerca de dez mortes atribuídas a ele, mas investigadores não descartam número maior Albino Santos de Lima, de 42 anos, já é considerado pela polícia de Alagoas o maior assassino em série do estado. O ex-segurança do sistema prisional está ele próprio atrás das grades desde o dia 17 de setembro e tem até o momento dez mortes atribuídas a ele: sete mulheres e três homens, mas os investigadores não descartam que o número seja maior. Ele foi preso sem resistência após o assassinato da última vítima, Ana Beatriz, de apenas 13 anos, no dia do aniversário da mãe da jovem. Caso Gritzbach: Mapa mostra como delator do PCC ajudou a transformar o Tatuapé em reduto da facção criminosa Golpe da CNH: 'Notificação extrajudicial' para evitar suspensão é fraudulenta, diz Detran Ana Beatriz foi executada com tiros na cabeça em uma arena esportiva de Maceió, segundo a polícia de Alagoas. A jovem chegou a ser socorrida e encaminhada ao Hospital Geral do Estado, mas não resistiu. A investigação avançou após a divulgação de vídeos que mostravam Albino Santos de Lima circulando pelo bairro onde o crime ocorreu. Com o material, surgiram as primeiras testemunhas ligando o suspeito à morte de Ana Beatriz. Novo Ensino Médio: Reorganização do currículo escolar impacta Enem em sete estados Como mostrou o "Fantástico" deste domingo, um elemento-chave para desvendar os homicídios foi a pistola 380 apreendida na casa de Albino, que pertence ao pai dele, um ex-policial militar. Peritos confirmaram que a mesma arma foi usada em pelo menos nove assassinatos cometidos desde o final de 2023, todos em um raio de 800 metros da residência do acusado. Albino foi preso quando a polícia realizou uma busca em sua casa. Durante a operação, além da arma, os agentes encontraram um celular que continha pastas nomeadas "Odiadas Instagram" e "Mortes especiais". O material reforçou a suspeita de que ele seria um serial killer. Meio ambiente: Brasil patina na recuperação de mangues, vitais para absorver dióxido de carbono O acusado já foi indiciado por homicídio qualificado em três dos casos investigados. Além disso, inquéritos de crimes cometidos entre 2019 e 2020 foram reabertos para apurar o possível envolvimento de Albino nesses episódios. Na semana passada, ele confessou a autoria de oito dos dez crimes que lhe são atribuídos. Segundo o próprio acusado, as vítimas fariam parte de uma organização criminosa, mas essa alegação foi descartada pela investigação. Albino se via como um "justiceiro" e "missionário", justificando seus atos como uma missão para eliminar criminosos. Sem qualquer sinal de arrependimento, ele admitiu que, caso não fosse capturado, continuaria matando. Além disso, a perícia no celular apontou possíveis novas vítimas e sobreviventes que haviam sido alvos de Albino. Dia 20 de novembro: Feriado nacional ou ponto facultativo? De acordo com a delegada Tacyane Ribeiro, coordenadora do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Albino demonstrava uma "obsessão por mulheres com características físicas semelhantes". A delegada acredita que ele pode ter sofrido algum tipo de rejeição, o que poderia explicar o padrão em suas escolhas. Albino revelou que monitorava suas vítimas pelas redes sociais antes de cometer os crimes. “Isso serve como um alerta para as pessoas serem mais cuidadosas ao expor suas vidas online, pois não sabem quem pode estar observando. Ele não demonstra nenhum arrependimento por seus atos”, enfatizou Tacyane. Veja abaixo a lista de alguns dos maiores assassinos em série da história do Brasil. Pedrinho Matador Pedrinho Matador no Fantástico, em 1996 Reprodução / TV Globo Conhecido pelo apelido Pedrinho Matador, Pedro Rodrigues Filho afirmou em uma entrevista ter cometido seu primeiro homicídio aos 14 anos, quando matou a tiros o então prefeito da cidade de Santa Rita do Sapucaí, em Minas Gerais, por acreditar que ele teria demitido seu pai injustamente. Com 71 homicídios em sua ficha criminal, o assassino confessou à revista "Época", em 2003, ter matado mais de cem pessoas, afirmando que alguns crimes teriam sido cometidos, inclusive, dentro do sistema prisional. Faz bem para saúde: Controle do desmatamento na Amazônia reduz internações e mortes por doenças respiratórias, diz estudo da UFMG As vítimas de Pedrinho foram, em sua grande maioria, criminosos. Em uma entrevista concedida ao podcast Ficha Criminal, a escritora e criminóloga Ilana Casoy relatou que Pedrinho teria confessado a ela o desejo de matar Suzane von Richthofen e o assassino em série paulista Francisco de Assis Pereira, o Maníaco do Parque. Ele foi preso pela primeira vez em 1973, aos 18 anos, e passou 42 anos na cadeia, sendo solto em 2017. O assassino acabou ele próprio assassinado em 2018, após tentar proibir tráfico de drogas em bairro onde alguns parentes viviam. Júlio Santana Responsável por 492 mortos, Júlio Santana, ao contrário de outros serial killers, foi motivado por dinheiro para realizar seus crimes. Os assassinatos do matador de aluguel ocorreram entre 1971 e 2006 no interior dos estados do Maranhão e do Pará. Mesmo com a lista extensa de vítimas no currículo, Júlio nunca foi julgado por seus crimes e permanece em liberdade. Entre suas vítimas estavam a guerrilheira e militante do Partido Comunista do Brasil Maria Lúcia Petit e o sindicalista goiano Nativo da Natividade. Punição: Torcida do curso de Direito da PUC que ofendeu cotistas da USP ficará fora dos próximos jogos universitários Hoje o matador vive no interior da Paraíba com sua família. Sua história é contada no livro "O Nome da Morte", de Kleber Cavalcanti, que originou um filme de 2017. Jonas Félix da Silva Após sua família ser atacada durante um assalto, o que resultou no estupro de sua esposa, Jonas Félix da Silva começou a atuar como "justiceiro" na zona sul de São Paulo. Ele começou a matar em 1986, acumulando 50 mortes em seus registros criminais e recebendo uma condenação de 194 anos de prisão. Francisco das Chagas Rodrigues Francisco das Chagas foi acusado de matar 42 meninos no Maranhão e no Pará Reprodução Entre 1989 e 2003, Francisco das Chagas matou e mutilou 42 crianças no Maranhão e no Pará. As vítimas tinham entre 4 e 15 anos e tinham seus órgãos genitais cortados no momento do crime. Francisco foi preso em 2004 e condenado a 400 anos de prisão. Tiago Henrique Gomes da Rocha, o 'Maníaco de Goiânia' Vigilante confessou ter assassinado 39 pessoas em Goiânia Reprodução Apelidado de "Maníaco de Goiânia", o vigilante Tiago Henrique Gomes da Rocha admitiu em 2014 ter assassinado 39 pessoas em Goiânia (GO). Mulheres, homossexuais e pessoas em situação de rua estavam entre suas principais vítimas. Tiago afirmava que era "forçado por uma força do mal" a cometer os crimes. Ele foi preso em outubro de 2014 e condenado a 20 anos de prisão pelo assassinato da estudante Ana Karla Lemes da Silva, de apenas 15 anos, morta com um tiro no peito. José da Paz Bezerra, o 'Monstro do Morumbi' Nas décadas de 1960 e 1970, José da Paz Bezerra ficou conhecido como "Monstro do Morumbi" após ter sido condenado por estuprar e matar por meio de estrangulamento 24 mulheres, em São Paulo e no Paraná. Foi liberado em 2001, após cumprir 30 anos de prisão. Sua história foi documentada no livro "Serial Killers: Made in Brazil", de Ilana Casoy, que também detalha outros assassinos brasileiros. Marcelo Costa de Andrade, o 'Vampiro de Niterói' Vampiro de Niterói Reprodução Marcelo Costa de Andrade, o "Vampiro de Niterói", foi condenado por estuprar e matar 14 crianças em 1991. Ele ganhou o apelido após confessar ter bebido o sangue de suas vítimas. Ele se encontra internado por tempo indeterminado no Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico no Rio de Janeiro. Ficou de fora: Deputado é excluído de clube de tiro após acusação de ministrar curso para crianças Francisco de Assis Pereira, o 'Maniaco do Parque' Francisco de Assis Pereira, o Maníaco do Parque José Luiz da Conceição/Agência O Globo Um dos mais famosos assassinos do Brasil, Francico de Assis estuprou e matou seis mulheres entre 1997 e 1998, tentando assassinar outras nove. Os crimes foram cometidos no Parque do Estado, em São Paulo. Condenado a mais de 280 anos de prisão, o "Maníaco do Parque" cumpre pena na penitenciária de Iaras (SP) desde 1998. O local é destinado aos condenados por estupro ou ameaçados de morte. Atualmente, o assassino se dedica a atividades como crochê, tricô e leitura da Bíblia.

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