Batucada boa, cerveja gelada e paquera: visitantes desfrutam das atrações do Rio e tentam a sorte de encontrar um amor no G20
Adaptando o nome do feriado de ontem, podemos dizer que o Rio celebra a “proclamação da paquera”: o clima de azaração está presente em praias, bares, boates e pontos turísticos Usuários de aplicativo de namoro no Rio viram as telinhas dos smartphones tomadas por uma grande leva de potenciais matches e crushes neste feriadão. O motivo é o desembarque de comitivas do G20 e de turistas que estão na cidade para acompanhar o evento, com muitos deles dispostos a um breve romance. Em meio à seriedade dos temas, o que custa tentar fazer a fila andar entre uma reunião e outra na troca de olhares? Ao mesmo tempo, a cidade também recebe de braços abertos quem não está à procura de um amor, mas de uma cerveja gelada e boa música, não só na Praça Mauá, como também no Largo da Prainha, para onde muita gente tem ido após os debates do G20 Social. G20: mudança no trânsito, onde será, explicação das siglas; saiba tudo sobre o evento no Rio G20 Social: Bares e atrações turísticas da Zona Portuária se preparam para receber público Adaptando o nome do feriado de ontem, podemos dizer que o Rio celebra a “proclamação da paquera”. O clima de azaração está presente em praias, bares, boates e pontos turísticos. Diferentes línguas não parecem ser um problema para os estrangeiros, como a americana Taylor Spencer, de 34 anos, que está conciliando os eventos sérios com passeios pela cidade. — Eu me organizei para tirar férias e estar aqui durante o G20, que é um evento superimportante para o mundo. Quero conhecer tudo e participar dos encontros que me interessam, mas também vim aberta para conhecer pessoas. Baixei até um aplicativo para me ajudar, espero que dê certo. De repente, posso encontrar o amor da minha vida — brincou a estrangeira, enquanto bebia uma caipirinha na Lapa. Uma dica para ela e para tantos outros é deixar a conexão chegar. A boemia na Pedra do Sal, a menos de cinco minutos de caminhada da Praça Mauá, que o diga. Vendedor de bebidas no local, Alan Moraes, de 25 anos, explica que a azaração não depende do idioma falado: — Os gringos vêm comprar bebida. Um brasileiro acha bonito, se aproxima, e eles começam a conversar. Começam com um hi (oi, em inglês) e, depois, acho que conseguem se entender. Não demora muito para se beijarem na boca. Galerias Relacionadas Sem expectativa? Entre os brasileiros, novos amores são sempre possíveis. É o caso das amigas Eudiane Vieira, de 35 anos, e Renata Barbosa, de 40, que vieram do Tocantins. Elas dizem que pretendem encontrar o cara ideal em um passeio ou uma festa, sem auxílio de aplicativos. — Vim sem expectativa, mas depois fiquei animada ao ver tanto homem bonito — observou Eudiane, durante um passeio no Arpoador. Às vésperas do 'Janjapalooza', chuva no Rio preocupa primeira-dama: 'Vamos jogar um sabãozinho para Santa Bárbara' Há até quem já tenha encontrado o seu amor no G20. André Chiarati, de 40 anos, membro do Movimento Sem Teto do Centro (MSTC-SP), se hospedou em um alojamento no Maracanã, onde conheceu, anteontem, Lennon Meira, de 32 anos, do Movimento das Mulheres. À noite, o novo casal já curtia os shows do Aliança Global Festival Contra a Fome e a Pobreza. André Chiarati e Lennon Meira se conheceram em um alojamento, no Maracanã, durante a viagem para assistir aos debates no Rio Camila Araujo Quem voltou ontem à noite à Praça Mauá viu, logo na abertura, a apresentação de Zeca Pagodinho, que embalou o público com um sucesso atrás do outro. Também subiram ao palco a baiana Mariene de Castro, Maria Rita, Teresa Cristina e Roberta Sá. O festival termina hoje, com previsão de participação do presidente Lula. Entre as atrações musicais, estão Alceu Valença, Maria Gadu e Ney Matogrosso. Esticadinha para o brinde Mas nem só em busca de flertes estão os frequentadores dos eventos na Zona Portuária. Antes de os sambistas subirem ao palco ontem, o point preferido de quem participou do G20 Social foi o Largo da Prainha. Para relaxar entre os debates e até para comer por um preço mais em conta, o espaço ficou lotado a partir da hora do almoço. No dia anterior, o movimento só tinha começado à noite. Nas mesas dos diferentes estabelecimentos, tem sido comum encontrar grupos com credenciais do evento. — Não está tendo nem o costumeiro intervalo entre o almoço e o happy hour. Esperava um movimento grande, mas está sendo surpreendente — comemorou Rigo Duarte, dono do restaurante Angu do Gomes. Feriado do G20: o que abre e o que fecha durante cúpula no RJ Grupo de cineastas que está gravando um documentário do G20 parou para almoçar no Largo da Prainha Geraldo Ribeiro Enquanto um pastel de queijo custa R$ 20 nas barraquinhas montadas no Boulevard Olímpico, o salgado sai a R$ 12 no Largo da Prainha. Vantagem ainda no preço nas bebidas, já que uma lata de cerveja sai a R$ 13 na área do G20 Social, mas uma garrafa com quase o dobro pode ser encontrada a partir de R$ 11,90 nos bares do largo. Um grupo de amigos, que está produzindo um documentário durante o G20, aproveitou o momento de
Adaptando o nome do feriado de ontem, podemos dizer que o Rio celebra a “proclamação da paquera”: o clima de azaração está presente em praias, bares, boates e pontos turísticos Usuários de aplicativo de namoro no Rio viram as telinhas dos smartphones tomadas por uma grande leva de potenciais matches e crushes neste feriadão. O motivo é o desembarque de comitivas do G20 e de turistas que estão na cidade para acompanhar o evento, com muitos deles dispostos a um breve romance. Em meio à seriedade dos temas, o que custa tentar fazer a fila andar entre uma reunião e outra na troca de olhares? Ao mesmo tempo, a cidade também recebe de braços abertos quem não está à procura de um amor, mas de uma cerveja gelada e boa música, não só na Praça Mauá, como também no Largo da Prainha, para onde muita gente tem ido após os debates do G20 Social. G20: mudança no trânsito, onde será, explicação das siglas; saiba tudo sobre o evento no Rio G20 Social: Bares e atrações turísticas da Zona Portuária se preparam para receber público Adaptando o nome do feriado de ontem, podemos dizer que o Rio celebra a “proclamação da paquera”. O clima de azaração está presente em praias, bares, boates e pontos turísticos. Diferentes línguas não parecem ser um problema para os estrangeiros, como a americana Taylor Spencer, de 34 anos, que está conciliando os eventos sérios com passeios pela cidade. — Eu me organizei para tirar férias e estar aqui durante o G20, que é um evento superimportante para o mundo. Quero conhecer tudo e participar dos encontros que me interessam, mas também vim aberta para conhecer pessoas. Baixei até um aplicativo para me ajudar, espero que dê certo. De repente, posso encontrar o amor da minha vida — brincou a estrangeira, enquanto bebia uma caipirinha na Lapa. Uma dica para ela e para tantos outros é deixar a conexão chegar. A boemia na Pedra do Sal, a menos de cinco minutos de caminhada da Praça Mauá, que o diga. Vendedor de bebidas no local, Alan Moraes, de 25 anos, explica que a azaração não depende do idioma falado: — Os gringos vêm comprar bebida. Um brasileiro acha bonito, se aproxima, e eles começam a conversar. Começam com um hi (oi, em inglês) e, depois, acho que conseguem se entender. Não demora muito para se beijarem na boca. Galerias Relacionadas Sem expectativa? Entre os brasileiros, novos amores são sempre possíveis. É o caso das amigas Eudiane Vieira, de 35 anos, e Renata Barbosa, de 40, que vieram do Tocantins. Elas dizem que pretendem encontrar o cara ideal em um passeio ou uma festa, sem auxílio de aplicativos. — Vim sem expectativa, mas depois fiquei animada ao ver tanto homem bonito — observou Eudiane, durante um passeio no Arpoador. Às vésperas do 'Janjapalooza', chuva no Rio preocupa primeira-dama: 'Vamos jogar um sabãozinho para Santa Bárbara' Há até quem já tenha encontrado o seu amor no G20. André Chiarati, de 40 anos, membro do Movimento Sem Teto do Centro (MSTC-SP), se hospedou em um alojamento no Maracanã, onde conheceu, anteontem, Lennon Meira, de 32 anos, do Movimento das Mulheres. À noite, o novo casal já curtia os shows do Aliança Global Festival Contra a Fome e a Pobreza. André Chiarati e Lennon Meira se conheceram em um alojamento, no Maracanã, durante a viagem para assistir aos debates no Rio Camila Araujo Quem voltou ontem à noite à Praça Mauá viu, logo na abertura, a apresentação de Zeca Pagodinho, que embalou o público com um sucesso atrás do outro. Também subiram ao palco a baiana Mariene de Castro, Maria Rita, Teresa Cristina e Roberta Sá. O festival termina hoje, com previsão de participação do presidente Lula. Entre as atrações musicais, estão Alceu Valença, Maria Gadu e Ney Matogrosso. Esticadinha para o brinde Mas nem só em busca de flertes estão os frequentadores dos eventos na Zona Portuária. Antes de os sambistas subirem ao palco ontem, o point preferido de quem participou do G20 Social foi o Largo da Prainha. Para relaxar entre os debates e até para comer por um preço mais em conta, o espaço ficou lotado a partir da hora do almoço. No dia anterior, o movimento só tinha começado à noite. Nas mesas dos diferentes estabelecimentos, tem sido comum encontrar grupos com credenciais do evento. — Não está tendo nem o costumeiro intervalo entre o almoço e o happy hour. Esperava um movimento grande, mas está sendo surpreendente — comemorou Rigo Duarte, dono do restaurante Angu do Gomes. Feriado do G20: o que abre e o que fecha durante cúpula no RJ Grupo de cineastas que está gravando um documentário do G20 parou para almoçar no Largo da Prainha Geraldo Ribeiro Enquanto um pastel de queijo custa R$ 20 nas barraquinhas montadas no Boulevard Olímpico, o salgado sai a R$ 12 no Largo da Prainha. Vantagem ainda no preço nas bebidas, já que uma lata de cerveja sai a R$ 13 na área do G20 Social, mas uma garrafa com quase o dobro pode ser encontrada a partir de R$ 11,90 nos bares do largo. Um grupo de amigos, que está produzindo um documentário durante o G20, aproveitou o momento de pausa para uma rodada de cerveja no Largo da Prainha. O filme que estão gravando se chama “O discurso”. — A ideia é reunir o discurso das pessoas comuns e contrapor com o das autoridades e avaliar pontos comuns e discordantes — contou Maurício Fontoura, produtor do documentário. O que é o G20? A abreviação G20 significa “grupo dos vinte”, um bloco de cooperação internacional entre as nações mais industrializadas que busca discutir iniciativas para melhorar as questões econômicas, políticas e sociais de seus membros. Criado no final da primeira década dos anos 2000, após a crise financeira causada pelo colapso do banco Lehman Brothers, o grupo é composto por 19 nações mais a União Europeia e a União Africana: Brasil, África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia e Turquia -, além da União Europeia e União Africana. A Cúpula do G20 é a reunião entre os chefes de Estado ou de Governo dos países membros. Atualmente, nestas reuniões são discutidos temas de interesse da população mundial, como comércio, desenvolvimento sustentável, saúde, agricultura, energia, meio ambiente, mudanças climáticas, combate à corrupção e estabilidade econômica global.
Qual é a sua reação?