Haddad confirma bloqueio de mais R$ 5 bi no orçamento de 2024; pacote de corte de gastos será fechado na semana que vem
Ministro terá reunião com o presidente Lula na manhã da próxima segunda-feira O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta quinta-feira que será feito um bloqueio em torno de R$ 5 bilhões no Orçamento de 2024. A confirmação será feita nesta sexta-feira. O bloqueio será feito no útimo relatório do ano de avaliação do comportamento de despesas e receitas. A cifra pode inclusive ser um pouco maior do que R$ 5 bilhões, a depender de uma variável ainda em apuração pelo Ministério do Planejamento, segundo Haddad.O valor do novo bloqueio se soma aos R$ 13,3 bilhões que já estão travados hoje no Orçamento. — A receita continua vindo em linha com o projetado pela Fazenda. A despesa vai exigir novos bloqueios — disse o ministro, em conversa com jornalistas na Fazenda. Pacote de corte de gastos Haddad disse ainda que a sua pasta estará pronta para anunciar as medidas de corte de gastos a partir de segunda-feira, quando a redação dos textos será apresentada ao presidente Lula. Segundo Haddad, os detalhes finais serão fechados em uma reunião pela manhã de segunda. — Na segunda, pela manhã, nós vamos passar para o presidente a minuta dos atos, que já foram minutados pela Casa Civil. Nós vamos bater com ele a redação de um ou outro detalhe, inclusive o acordo que foi feito com a Defesa, que ele só soube formalmente por mim hoje — disse o ministro à jornalistas. O ministro ainda disse que o governo estará pronto para o anúncio das medidas de cortes de gastos depois da reunião. A decisão será tomada pela equipe de comunicação do governo. — Aí faremos isso (o anúncio) na própria segunda e na terça. É uma decisão que a comunicação vai tomar. Haddad também reafirmou que as medidas serão suficientes para garantir o reforço do arcabouço fiscal. — O arcabouço fiscal é uma regra que é excelente para nós mirarmos o equilíbrio orçamentário e trabalharmos a trajetória da dívida, retomada em algum momento da queda de juros, em algum momento do futuro próximo, para que nós tenhamos tranquilidade de continuar crescendo com a inflação dentro da meta, mirando o centro, que é isso que nós queremos — completou. As discussões do pacote de gastos, conduzidas pela equipe econômica, acontecem desde o mês passado. O governo é pressionado pelo mercado, que vê com receio a trajetória fiscal das contas públicas nos próximos anos. O pacote inteiro do Executivo é estimado em R$ 30 bilhões em 2025 e R$ 40 bilhões em 2026. Os últimos detalhes foram fechados no início da semana. Os militares foram incluídos no pacote fiscal. As medidas acertadas pelas Forças Armadas com o Ministério da Fazenda com ajustes pontuais no regime de Previdência dos militares terão um impacto anual de pouco mais R$ 2 bilhões a partir da sua aprovação, de acordo com Haddad. Neste ano, o orçamento total do Ministério da Defesa (que reúne as três Forças) chega a R$ 127,6 bilhões. Esse valor sobe para R$ 133 bilhões no ao que vem, se não houver corte. Do montante de 2025, R$ 12,8 bilhões são para investimentos — todo o restante é para pagamento de salários de ativos e inativos.
Ministro terá reunião com o presidente Lula na manhã da próxima segunda-feira O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta quinta-feira que será feito um bloqueio em torno de R$ 5 bilhões no Orçamento de 2024. A confirmação será feita nesta sexta-feira. O bloqueio será feito no útimo relatório do ano de avaliação do comportamento de despesas e receitas. A cifra pode inclusive ser um pouco maior do que R$ 5 bilhões, a depender de uma variável ainda em apuração pelo Ministério do Planejamento, segundo Haddad.O valor do novo bloqueio se soma aos R$ 13,3 bilhões que já estão travados hoje no Orçamento. — A receita continua vindo em linha com o projetado pela Fazenda. A despesa vai exigir novos bloqueios — disse o ministro, em conversa com jornalistas na Fazenda. Pacote de corte de gastos Haddad disse ainda que a sua pasta estará pronta para anunciar as medidas de corte de gastos a partir de segunda-feira, quando a redação dos textos será apresentada ao presidente Lula. Segundo Haddad, os detalhes finais serão fechados em uma reunião pela manhã de segunda. — Na segunda, pela manhã, nós vamos passar para o presidente a minuta dos atos, que já foram minutados pela Casa Civil. Nós vamos bater com ele a redação de um ou outro detalhe, inclusive o acordo que foi feito com a Defesa, que ele só soube formalmente por mim hoje — disse o ministro à jornalistas. O ministro ainda disse que o governo estará pronto para o anúncio das medidas de cortes de gastos depois da reunião. A decisão será tomada pela equipe de comunicação do governo. — Aí faremos isso (o anúncio) na própria segunda e na terça. É uma decisão que a comunicação vai tomar. Haddad também reafirmou que as medidas serão suficientes para garantir o reforço do arcabouço fiscal. — O arcabouço fiscal é uma regra que é excelente para nós mirarmos o equilíbrio orçamentário e trabalharmos a trajetória da dívida, retomada em algum momento da queda de juros, em algum momento do futuro próximo, para que nós tenhamos tranquilidade de continuar crescendo com a inflação dentro da meta, mirando o centro, que é isso que nós queremos — completou. As discussões do pacote de gastos, conduzidas pela equipe econômica, acontecem desde o mês passado. O governo é pressionado pelo mercado, que vê com receio a trajetória fiscal das contas públicas nos próximos anos. O pacote inteiro do Executivo é estimado em R$ 30 bilhões em 2025 e R$ 40 bilhões em 2026. Os últimos detalhes foram fechados no início da semana. Os militares foram incluídos no pacote fiscal. As medidas acertadas pelas Forças Armadas com o Ministério da Fazenda com ajustes pontuais no regime de Previdência dos militares terão um impacto anual de pouco mais R$ 2 bilhões a partir da sua aprovação, de acordo com Haddad. Neste ano, o orçamento total do Ministério da Defesa (que reúne as três Forças) chega a R$ 127,6 bilhões. Esse valor sobe para R$ 133 bilhões no ao que vem, se não houver corte. Do montante de 2025, R$ 12,8 bilhões são para investimentos — todo o restante é para pagamento de salários de ativos e inativos.
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