Secretário Geral da ONU engrossa fileira dos insatisfeitos com acordo da COP: 'Esperava um resultado mais ambicioso'
Índia, Bolívia, Nigéria são alguns dos países insatisfeitos com o texto que prevê US$ 300 bi anuais para ações climáticas O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, não demonstrou entusiasmo com o acordo de financiamento climático alcançado durante a COP29. Em publicação em suas redes sociais, apesar de destacar a importância da resolução alcançada, ele pontuou que esperava um resultado mais ambicioso. A crítica esta em linha com países menores, como a Índia e a Bolívia e Nigéria, que criticaram o texto. O Resultado: COP29 termina com financiamento de 'ao menos' US$ 300 bilhões anuais de países ricos aos menos desenvolvidos O acordo final definiu como meta principal de financiamento climático "pelo menos" US$ 300 bilhões (R$ 1,7 trilhão) por ano até 2035, que deverá ser destinado às nações em desenvolvimento para ajudá-las a enfrentar a crise climática. “Eu esperava um resultado mais ambicioso – tanto em termos de finanças quanto de mitigação – para atender à escala do grande desafio que enfrentamos, mas o acordo alcançado fornece uma base sobre a qual construir”, escreveu Guterres. A crítica não foi isolada, a delegada da Índia, Chandni Raina, que falou na tribuna da conferência após o acordo, chamou o texto de “ilusão de ótica”. “Nós nos opomos à adoção deste documento”, disse. O negociador da Bolívia disse que o acordo "consagra a injustiça climática", afirmando que consolida "um sistema injusto", no qual os países ricos não cumprem suas responsabilidades com os mais pobres. Já a Nigéria classificou o texto como uma “piada”. Como mostrou O GLOBO, grupos que representam as nações menos desenvolvidas e das ilhas em risco de desaparecimento por conta das mudanças climáticas abandonaram a mesa de negociações em protesto, afirmando que não estavam sendo ouvidos. Initial plugin text
Índia, Bolívia, Nigéria são alguns dos países insatisfeitos com o texto que prevê US$ 300 bi anuais para ações climáticas O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, não demonstrou entusiasmo com o acordo de financiamento climático alcançado durante a COP29. Em publicação em suas redes sociais, apesar de destacar a importância da resolução alcançada, ele pontuou que esperava um resultado mais ambicioso. A crítica esta em linha com países menores, como a Índia e a Bolívia e Nigéria, que criticaram o texto. O Resultado: COP29 termina com financiamento de 'ao menos' US$ 300 bilhões anuais de países ricos aos menos desenvolvidos O acordo final definiu como meta principal de financiamento climático "pelo menos" US$ 300 bilhões (R$ 1,7 trilhão) por ano até 2035, que deverá ser destinado às nações em desenvolvimento para ajudá-las a enfrentar a crise climática. “Eu esperava um resultado mais ambicioso – tanto em termos de finanças quanto de mitigação – para atender à escala do grande desafio que enfrentamos, mas o acordo alcançado fornece uma base sobre a qual construir”, escreveu Guterres. A crítica não foi isolada, a delegada da Índia, Chandni Raina, que falou na tribuna da conferência após o acordo, chamou o texto de “ilusão de ótica”. “Nós nos opomos à adoção deste documento”, disse. O negociador da Bolívia disse que o acordo "consagra a injustiça climática", afirmando que consolida "um sistema injusto", no qual os países ricos não cumprem suas responsabilidades com os mais pobres. Já a Nigéria classificou o texto como uma “piada”. Como mostrou O GLOBO, grupos que representam as nações menos desenvolvidas e das ilhas em risco de desaparecimento por conta das mudanças climáticas abandonaram a mesa de negociações em protesto, afirmando que não estavam sendo ouvidos. Initial plugin text
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