'Rei do rebaixamento' teme por segurança e quer mostrar provas de manipulação a senadores em Portugal
William Rogatto diz que atuou em queda de 42 clubes O empresário William Pereira Rogatto, que prestou depoimento nesta terça-feira na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Manipulação de Jogos e Apostas Esportiva no Senado Federal, quer mostrar provas aos senadores da CPI em Portugal, onde vive, por temer por sua segurança. Em depoimento remoto, Rogatto foi convocado como suspeito de adulterar partidas do Campeonato do Distrito Federal deste ano, após as operações Fim de Jogo do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios e Jogada Ensaiada da Polícia Federal, mas o empresário revelou ter contaminado jogos de competições nas 26 unidades da federação e no Distrito Federal. "Rebaixei 42 times e sou conhecido como rei do rebaixamento, mas não dá para ganhar dinheiro sem rebaixá-los. Não estou matando ninguém, roubando ninguém, o sistema é falho. Estou indo contra o sistema. A criação da máquina me favoreceu, encontrei a brecha", afirmou. Depois de admitir que faturava R$ 300 milhões no esquema, Rogatto aceitou encontrar-se pessoalmente com representantes da CPI e prometeu mais revelações, mas os senadores teriam que ir a Portugal para vê-las com os próprios olhos. Uma viagem é articulada para semana que vem. A convocação de William Rogatto foi sugerida pelo senador Romário (PL-RJ), relator da comissão parlamentar de inquérito. Ele lembra no requerimento que, segundo o Ministério Público, o empresário “tem operado na clandestinidade como manipulador profissional mediante a cooptação de jogadores, a venda de resultados arranjados e a realização de apostas”. Rogatto teria atuado no Candangão 2024. Segundo Romário, o nome do empresário “aparece em interceptações de mensagens, mencionando pagamentos a jogadores aliciados, realizando apostas fraudulentas e conversando com interlocutores sobre os lucros obtidos”. Dayana Nunes, presidente da Sociedade Esportiva Santa Maria, também foi chamada para prestar informações sobre a suspeita de manipulação de resultados por parte de jogadores do clube do Distrito Federal. Segundo o Ministério Público, dois atletas do Santa Maria estão sendo investigados por agirem “de forma deliberada” para manipular placares de jogos do Candangão 2024.
William Rogatto diz que atuou em queda de 42 clubes O empresário William Pereira Rogatto, que prestou depoimento nesta terça-feira na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Manipulação de Jogos e Apostas Esportiva no Senado Federal, quer mostrar provas aos senadores da CPI em Portugal, onde vive, por temer por sua segurança. Em depoimento remoto, Rogatto foi convocado como suspeito de adulterar partidas do Campeonato do Distrito Federal deste ano, após as operações Fim de Jogo do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios e Jogada Ensaiada da Polícia Federal, mas o empresário revelou ter contaminado jogos de competições nas 26 unidades da federação e no Distrito Federal. "Rebaixei 42 times e sou conhecido como rei do rebaixamento, mas não dá para ganhar dinheiro sem rebaixá-los. Não estou matando ninguém, roubando ninguém, o sistema é falho. Estou indo contra o sistema. A criação da máquina me favoreceu, encontrei a brecha", afirmou. Depois de admitir que faturava R$ 300 milhões no esquema, Rogatto aceitou encontrar-se pessoalmente com representantes da CPI e prometeu mais revelações, mas os senadores teriam que ir a Portugal para vê-las com os próprios olhos. Uma viagem é articulada para semana que vem. A convocação de William Rogatto foi sugerida pelo senador Romário (PL-RJ), relator da comissão parlamentar de inquérito. Ele lembra no requerimento que, segundo o Ministério Público, o empresário “tem operado na clandestinidade como manipulador profissional mediante a cooptação de jogadores, a venda de resultados arranjados e a realização de apostas”. Rogatto teria atuado no Candangão 2024. Segundo Romário, o nome do empresário “aparece em interceptações de mensagens, mencionando pagamentos a jogadores aliciados, realizando apostas fraudulentas e conversando com interlocutores sobre os lucros obtidos”. Dayana Nunes, presidente da Sociedade Esportiva Santa Maria, também foi chamada para prestar informações sobre a suspeita de manipulação de resultados por parte de jogadores do clube do Distrito Federal. Segundo o Ministério Público, dois atletas do Santa Maria estão sendo investigados por agirem “de forma deliberada” para manipular placares de jogos do Candangão 2024.
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