Programa nos EUA: Expedição reunindo pessoas com síndrome de Down tem dois participantes cariocas; veja como funciona
Experiência tem como proposta estimular autonomia de pessoas com deficiência intelectual Programa de imersão que estimula a autonomia de adultos com síndrome de Down, a Expedição 21 chega à sua 6ª edição; desta vez, em um condomínio localizado em Orlando, nos Estados Unidos, onde os 11 participantes estão confinados desde sexta-feira (8) e permanecerão até o próximo dia 15. Dois deles são da cidade do Rio: Vitor Araújo e Thiago Mariante Mayão. O que é a expedição O programa, criado pelo Instituto Cromossomo 21, oferece uma experiência para adultos com deficiência intelectual, fora do ambiente familiar e da sua rotina, simulando uma sociedade inclusiva, que foca nas potencialidades de cada um. Durante quatro dias, os participantes precisam tomar suas próprias decisões, resolver conflitos, criar estratégias, ter pensamento crítico, lidar com a convivência e, principalmente, ser responsável por si e pelo outro. Cinco dos participantes Divulgação Este ano, além de mentorias voltadas para a iniciação da vida adulta, os participantes irão visitar o complexo da SeaWorld Entertainment, empresa americana de parques temáticos, com finalidades empreendedoras, e terão uma aula dentro da Space Kennedy, na Nasa. Os demais participantes da Expedição 21 Divulgação — Vemos a sociedade problematizando o que falta nas pessoas com síndrome de Down. Já o nosso foco é encontrar competências e habilidades nessas pessoas — explica o educador social Alex Duarte, criador do projeto e fundador do Instituto Cromossomo 21, que trabalha com a inclusão social deste público. — Não negamos a deficiência, mas as desafiamos a ultrapassar os limites que o mundo preconceituoso impõe. Antes do confinamento Na quinta-feira (7), os expedicionários se reuniram num resort em Campinas, acompanhados de seus responsáveis, para receber instruções, se inteirarem das regras do programa e ter o primeiro contato com a equipe, formada por mediadores assistivos, e o criador da experiência. O impacto dessa experiência A primeira edição foi realizada em 2018, e, de acordo com Duarte, apresentou resultados otimistas. — Resultados esses que acendem luzes para a melhoria da expectativa de vida de pessoas com síndrome de Down. Um grande exemplo foi a conquista da moradia independente pelo escritor Vinícius Streda. Os participantes Isabela e Samuel Sestaro se conheceram na casa da Expedição 21 e, hoje, estão casados e morando juntos. O projeto também virou metodologia, com validação científica pela Universidade de São Paulo — celebra. Confira lista completa dos participantes da 6ª edição Vitor Araújo (Rio de Janeiro, RJ) Thiago Mariante Mayão (Rio de Janeiro, RJ) Yasmin Ishida Corrêa (São Paulo, SP) Alice Peres Motta (Fortaleza, CE) Isabella Maria Raccioppi Esteves (Santos, SP) Ana Flávia Piovezana(Florianópolis, SC) Guilherme Saraiva (Salvador, BA) Marina Timbó (Fortaleza, CE) Sophia Lunardelli (Goiânia, GO) Camilla Aparecida de Souza (São Paulo, SP) Júlia Costa (Pelotas, RS)
Experiência tem como proposta estimular autonomia de pessoas com deficiência intelectual Programa de imersão que estimula a autonomia de adultos com síndrome de Down, a Expedição 21 chega à sua 6ª edição; desta vez, em um condomínio localizado em Orlando, nos Estados Unidos, onde os 11 participantes estão confinados desde sexta-feira (8) e permanecerão até o próximo dia 15. Dois deles são da cidade do Rio: Vitor Araújo e Thiago Mariante Mayão. O que é a expedição O programa, criado pelo Instituto Cromossomo 21, oferece uma experiência para adultos com deficiência intelectual, fora do ambiente familiar e da sua rotina, simulando uma sociedade inclusiva, que foca nas potencialidades de cada um. Durante quatro dias, os participantes precisam tomar suas próprias decisões, resolver conflitos, criar estratégias, ter pensamento crítico, lidar com a convivência e, principalmente, ser responsável por si e pelo outro. Cinco dos participantes Divulgação Este ano, além de mentorias voltadas para a iniciação da vida adulta, os participantes irão visitar o complexo da SeaWorld Entertainment, empresa americana de parques temáticos, com finalidades empreendedoras, e terão uma aula dentro da Space Kennedy, na Nasa. Os demais participantes da Expedição 21 Divulgação — Vemos a sociedade problematizando o que falta nas pessoas com síndrome de Down. Já o nosso foco é encontrar competências e habilidades nessas pessoas — explica o educador social Alex Duarte, criador do projeto e fundador do Instituto Cromossomo 21, que trabalha com a inclusão social deste público. — Não negamos a deficiência, mas as desafiamos a ultrapassar os limites que o mundo preconceituoso impõe. Antes do confinamento Na quinta-feira (7), os expedicionários se reuniram num resort em Campinas, acompanhados de seus responsáveis, para receber instruções, se inteirarem das regras do programa e ter o primeiro contato com a equipe, formada por mediadores assistivos, e o criador da experiência. O impacto dessa experiência A primeira edição foi realizada em 2018, e, de acordo com Duarte, apresentou resultados otimistas. — Resultados esses que acendem luzes para a melhoria da expectativa de vida de pessoas com síndrome de Down. Um grande exemplo foi a conquista da moradia independente pelo escritor Vinícius Streda. Os participantes Isabela e Samuel Sestaro se conheceram na casa da Expedição 21 e, hoje, estão casados e morando juntos. O projeto também virou metodologia, com validação científica pela Universidade de São Paulo — celebra. Confira lista completa dos participantes da 6ª edição Vitor Araújo (Rio de Janeiro, RJ) Thiago Mariante Mayão (Rio de Janeiro, RJ) Yasmin Ishida Corrêa (São Paulo, SP) Alice Peres Motta (Fortaleza, CE) Isabella Maria Raccioppi Esteves (Santos, SP) Ana Flávia Piovezana(Florianópolis, SC) Guilherme Saraiva (Salvador, BA) Marina Timbó (Fortaleza, CE) Sophia Lunardelli (Goiânia, GO) Camilla Aparecida de Souza (São Paulo, SP) Júlia Costa (Pelotas, RS)
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