‘Mulheres na Liderança’ está com inscrições abertas
Pesquisa reconhece as companhias que adotam as melhores práticas voltadas à participação feminina Programas que apoiem a presença de mulheres negras em posições de liderança, canais de denúncia antirracismo e ações para aumentar a participação feminina em conselhos estão no foco da sexta edição da pesquisa “Mulheres na Liderança”. Quem afirma isso é Silvia Fazio, presidente da ONG Women in Leadership in Latin America (WILL). Dieese: Desigualdade racial de renda ainda persiste no país apesar dos avanços Desigualdade salarial: Por que persiste a distância entre a renda de mulheres e homens nas empresas Esta é a quinta edição da pesquisa que é realizada pela WILL em conjunto com o Valor, “O Globo”, “Marie Claire” e “Época Negócios”, e tem o apoio metodológico do Instituto Ipsos. O objetivo é monitorar o desenvolvimento e estimular as melhores práticas voltadas à participação feminina no mercado de trabalho e em cargos de liderança, dando visibilidade às empresas que se destacam. —Tendo em vista a realidade da mulher negra no nosso país e em nosso mercado de trabalho, a WILL procura ter um olhar muito atento para essas questões — diz. Já a presença de mulheres nos boards ganhou destaque, segundo Fazio, “pois muito foi dito com relação a esse tema, mas infelizmente os números se movem muito lentamente”. Initial plugin text As companhias serão analisadas e reconhecidas de acordo com seis eixos: práticas em diversidade, estratégia e estrutura para a promoção da diversidade, recrutamento e seleção, treinamento e estímulo à liderança, equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, e mulheres e interseccionalidades (racial, etária, orientação sexual e identidade de gênero e pessoas com deficiência). Elas existem: Conheça executivas negras que tomam decisões no topo das empresas e abrem portas para outras A principal novidade para esta edição, conta Fazio, é que haverá não somente uma, mas duas empresas premiadas em cada categoria. — Além disso, também iremos premiar os destaques setoriais e teremos um selo para as empresas participantes da iniciativa — revela. — Um fato que nos anima é que, de 2021 para 2022, houve um aumento de 50% no número de empresas participantes do estudo — comenta Rafael Pisetta, gerente de public affairs e reputação corporativa da Ipsos. — Notamos também um crescente e espontâneo interesse pelos indicadores que podem ajudá-las a tomar melhores decisões internamente. Avanço: Marcas investem em tons para pele negra e deixam mercado mais inclusivo Ele explica que, na edição deste ano, as companhias terão a possibilidade de receber relatórios com recomendações baseadas em seu desempenho individual. — Dessa forma, a premiação busca não apenas reconhecer o trabalho realizado pelas gestões de RH das empresas, mas também contribuir de forma ativa para o desenvolvimento dessas iniciativas no no mercado de trabalho brasileiro —pontua. Na visão de Pisetta, a palavra-chave do momento é “materialidade”. — Ainda que as políticas de conscientização sobre o tema [da participação feminina] continuem sendo importantes e representem uma garantia conquistada, as empresas já perceberam que é preciso adotar ações mais concretas. Estudos mostram que a diversidade de gênero traz ganhos mensuráveis. [As organizações] entenderam o recado e estão se transformando nesta direção — aposta. Os interessados têm até o dia 20 de dezembro para inscrever suas empresas na pesquisa pelo site: latamwill.org/mulheres-na-lideranca. A partir do início do próximo ano, as companhias inscritas terão acesso ao questionário do estudo para responder à pesquisa, que deverá ser concluída e submetida até o dia 21 de fevereiro de 2025. Initial plugin text
Pesquisa reconhece as companhias que adotam as melhores práticas voltadas à participação feminina Programas que apoiem a presença de mulheres negras em posições de liderança, canais de denúncia antirracismo e ações para aumentar a participação feminina em conselhos estão no foco da sexta edição da pesquisa “Mulheres na Liderança”. Quem afirma isso é Silvia Fazio, presidente da ONG Women in Leadership in Latin America (WILL). Dieese: Desigualdade racial de renda ainda persiste no país apesar dos avanços Desigualdade salarial: Por que persiste a distância entre a renda de mulheres e homens nas empresas Esta é a quinta edição da pesquisa que é realizada pela WILL em conjunto com o Valor, “O Globo”, “Marie Claire” e “Época Negócios”, e tem o apoio metodológico do Instituto Ipsos. O objetivo é monitorar o desenvolvimento e estimular as melhores práticas voltadas à participação feminina no mercado de trabalho e em cargos de liderança, dando visibilidade às empresas que se destacam. —Tendo em vista a realidade da mulher negra no nosso país e em nosso mercado de trabalho, a WILL procura ter um olhar muito atento para essas questões — diz. Já a presença de mulheres nos boards ganhou destaque, segundo Fazio, “pois muito foi dito com relação a esse tema, mas infelizmente os números se movem muito lentamente”. Initial plugin text As companhias serão analisadas e reconhecidas de acordo com seis eixos: práticas em diversidade, estratégia e estrutura para a promoção da diversidade, recrutamento e seleção, treinamento e estímulo à liderança, equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, e mulheres e interseccionalidades (racial, etária, orientação sexual e identidade de gênero e pessoas com deficiência). Elas existem: Conheça executivas negras que tomam decisões no topo das empresas e abrem portas para outras A principal novidade para esta edição, conta Fazio, é que haverá não somente uma, mas duas empresas premiadas em cada categoria. — Além disso, também iremos premiar os destaques setoriais e teremos um selo para as empresas participantes da iniciativa — revela. — Um fato que nos anima é que, de 2021 para 2022, houve um aumento de 50% no número de empresas participantes do estudo — comenta Rafael Pisetta, gerente de public affairs e reputação corporativa da Ipsos. — Notamos também um crescente e espontâneo interesse pelos indicadores que podem ajudá-las a tomar melhores decisões internamente. Avanço: Marcas investem em tons para pele negra e deixam mercado mais inclusivo Ele explica que, na edição deste ano, as companhias terão a possibilidade de receber relatórios com recomendações baseadas em seu desempenho individual. — Dessa forma, a premiação busca não apenas reconhecer o trabalho realizado pelas gestões de RH das empresas, mas também contribuir de forma ativa para o desenvolvimento dessas iniciativas no no mercado de trabalho brasileiro —pontua. Na visão de Pisetta, a palavra-chave do momento é “materialidade”. — Ainda que as políticas de conscientização sobre o tema [da participação feminina] continuem sendo importantes e representem uma garantia conquistada, as empresas já perceberam que é preciso adotar ações mais concretas. Estudos mostram que a diversidade de gênero traz ganhos mensuráveis. [As organizações] entenderam o recado e estão se transformando nesta direção — aposta. Os interessados têm até o dia 20 de dezembro para inscrever suas empresas na pesquisa pelo site: latamwill.org/mulheres-na-lideranca. A partir do início do próximo ano, as companhias inscritas terão acesso ao questionário do estudo para responder à pesquisa, que deverá ser concluída e submetida até o dia 21 de fevereiro de 2025. Initial plugin text
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