Motorista de aplicativo morto pela milícia na Zona Oeste do Rio usava tornozeleira eletrônica
Vítima cumpria pena em regime de prisão domiciliar desde julho do ano passado A Polícia Civil trabalha com a hipótese de que o motorista de aplicativo William Pereira da Silva, de 49 anos, era o principal alvo de um ataque ocorrido, no último sábado, quando o carro que dirigia foi alvo de tiros de fuzil disparados por milicianos, na Favela da Carobinha, em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio. A ação deixou ainda duas pessoas feridas. Um corpo que pode ser o de William foi encontrado carbonizado, neste domingo, na Vila Kennedy, em Bangu, numa área que conta com territórios controlados pelo tráfico. Investigado por crimes de ocultação de cadáver, homicídio e constituição de milícia, o motorista assassinado usava um tornozeleira eletrônica e estava em regime de prisão albergue domiciliar por conta de outros crimes. Protesto: Manifestantes tentam fechar rua Conde de Bonfim, na Tijuca, mas são contidos pela PM Explosivo em via expressa: Polícia Rodoviária Federal encontra granada dentro de bueiro na Rodovia Presidente Dutra Segundo a Secretaria Estadual de Administração Penitenciária, William havia deixado o Instituto Penal Plácido de Sá Carvalho, no dia 7 de julho de 2023, após conseguir o benefício de progressão de pena. Ele havia dado entrada no sistema penitenciário, em 2011, após ser condenado a mais de 20 anos de prisão. Na época, William foi acusado de integrar uma milícia que, em 2009, atacou um Destacamento de Policiamento Ostensivo da PM, em Itaboraí. Durante a ação, um policial foi assassinado. Em dezembro de 2010, ele foi julgado e considerado culpado por participar de crimes de latrocínio tentado, porte ilegal de arma de fogo e formação de quadrilha. Encontro de líderes mundiais: O Rio de Janeiro continua lindo: paisagem no MAM durante o G20 é celebrada nas redes sociais Neste sábado, William dirigia um carro de aplicativo levando quatro pessoas, dois adultos e duas crianças, quando homens armados de fuzis ordenaram a parada do veículo, numa das áreas da comunidade. Ele não atendeu a ordem e acelerou o automóvel. Os paramilitares então dispararam tiros. Atingido, o motorista não resistiu aos ferimentos e morreu no local. O carro ainda bateu contra um muro de uma igreja. A PM foi chamada, mas ao chegar ao local não encontrou o corpo do motorista, que teria sido retirado do local pelos próprios milicianos. Um casal que viajava no automóvel acompanhado de duas crianças ficou ferido. A dupla foi levada para o Hospital Albert Schweitzer, em Realengo, onde está internada em estado estável. Ação contra o crime: para reduzir furtos, prefeitura troca material de cabos nos sinais de trânsito Segundo informações preliminares recebidas pela polícia, William levava os passageiros para uma festa de aniversário, quando o veículo foi abordado por milicianos. O carro onde as vítimas estavam foi localizado pela Polícia Militar em uma rua da Carobinha. O caso está investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital.
Vítima cumpria pena em regime de prisão domiciliar desde julho do ano passado A Polícia Civil trabalha com a hipótese de que o motorista de aplicativo William Pereira da Silva, de 49 anos, era o principal alvo de um ataque ocorrido, no último sábado, quando o carro que dirigia foi alvo de tiros de fuzil disparados por milicianos, na Favela da Carobinha, em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio. A ação deixou ainda duas pessoas feridas. Um corpo que pode ser o de William foi encontrado carbonizado, neste domingo, na Vila Kennedy, em Bangu, numa área que conta com territórios controlados pelo tráfico. Investigado por crimes de ocultação de cadáver, homicídio e constituição de milícia, o motorista assassinado usava um tornozeleira eletrônica e estava em regime de prisão albergue domiciliar por conta de outros crimes. Protesto: Manifestantes tentam fechar rua Conde de Bonfim, na Tijuca, mas são contidos pela PM Explosivo em via expressa: Polícia Rodoviária Federal encontra granada dentro de bueiro na Rodovia Presidente Dutra Segundo a Secretaria Estadual de Administração Penitenciária, William havia deixado o Instituto Penal Plácido de Sá Carvalho, no dia 7 de julho de 2023, após conseguir o benefício de progressão de pena. Ele havia dado entrada no sistema penitenciário, em 2011, após ser condenado a mais de 20 anos de prisão. Na época, William foi acusado de integrar uma milícia que, em 2009, atacou um Destacamento de Policiamento Ostensivo da PM, em Itaboraí. Durante a ação, um policial foi assassinado. Em dezembro de 2010, ele foi julgado e considerado culpado por participar de crimes de latrocínio tentado, porte ilegal de arma de fogo e formação de quadrilha. Encontro de líderes mundiais: O Rio de Janeiro continua lindo: paisagem no MAM durante o G20 é celebrada nas redes sociais Neste sábado, William dirigia um carro de aplicativo levando quatro pessoas, dois adultos e duas crianças, quando homens armados de fuzis ordenaram a parada do veículo, numa das áreas da comunidade. Ele não atendeu a ordem e acelerou o automóvel. Os paramilitares então dispararam tiros. Atingido, o motorista não resistiu aos ferimentos e morreu no local. O carro ainda bateu contra um muro de uma igreja. A PM foi chamada, mas ao chegar ao local não encontrou o corpo do motorista, que teria sido retirado do local pelos próprios milicianos. Um casal que viajava no automóvel acompanhado de duas crianças ficou ferido. A dupla foi levada para o Hospital Albert Schweitzer, em Realengo, onde está internada em estado estável. Ação contra o crime: para reduzir furtos, prefeitura troca material de cabos nos sinais de trânsito Segundo informações preliminares recebidas pela polícia, William levava os passageiros para uma festa de aniversário, quando o veículo foi abordado por milicianos. O carro onde as vítimas estavam foi localizado pela Polícia Militar em uma rua da Carobinha. O caso está investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital.
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