Greve na Bethesda contra a Microsoft: trabalhadores exigem contratos e mais flexibilidade.

A maior união sindical do setor de videogames nos Estados Unidos, chamada The Communications Workers of America, organizou uma greve de um dia nos estúdios da Bethesda, que pertence à Microsoft. A mobilização, impulsionada pelo sindicato recém-formado entre as equipes da ZeniMax, abrange centenas de funcionários em quatro locais diferentes, que estão trabalhando em jogos populares como Fallout e Elder Scrolls. O principal objetivo é chamar a atenção para as condições de trabalho remoto e as práticas de terceirização das funções de teste de qualidade.

Essa notícia surge em meio ao descontentamento dos funcionários da Amazon, que se opõem às novas políticas da empresa que eliminaram o trabalho remoto. Atualmente, as diretrizes da Microsoft exigem que os colaboradores estejam presentes no escritório pelo menos dois dias por semana, e os pedidos por maior flexibilidade ainda não foram respondidos. Além disso, o sindicato expressa preocupações sobre a possibilidade de um aumento nas exigências de comparecimento no futuro.

Rhyanna Eichner, responsável pelos testes de qualidade, mencionou que as repetidas propostas da empresa não têm levado a mudanças significativas, enquanto Juniper Dowell, uma testadora sênior de QA, destacou a dificuldade de realizar uma greve, mas enfatizou a importância de agir por melhores condições de trabalho.

Em resposta, a Microsoft afirmou que respeita o direito de seus funcionários de expressar suas opiniões e que continuará ouvindo suas preocupações durante as negociações. Há, portanto, a expectativa de encontrar um terreno comum que assegure os direitos dos trabalhadores.