G20: com reforço na segurança, delegacias da Zona Sul tiveram pouco movimento e cariocas se sentiram à vontade até para usar o celular na rua
Policiamento na região onde ocorreram os eventos do G20 ‘inibiu a ação de criminosos’, segundo secretário de Segurança Com o Exército e as polícias Federal, Militar e Rodoviária Federal em cada esquina da Zona Sul para garantir a segurança dos líderes mundiais que vieram participar do G20, teve carioca se sentindo à vontade até para falar ao celular nas ruas e dirigir com a janela do carro aberta. A tranquilidade garantida pelo forte esquema de patrulhamento se refletiu nas delegacias da região, que tiveram pouco movimento mesmo com o feriado de sol e praias lotadas. Nesse mesmo período do ano passado, a PM levou cerca de cem pessoas para unidades da Polícia Civil após tumultos na orla. Cerveja, sol brilhante, chineses por toda parte e fechamento de estações do metrô: os pontos altos e baixos do primeiro dia do G20 G20 no Rio: metrô mantém, nesta terça, funcionamento com cinco estações fechadas, como na abertura do evento — Essa mudança no movimento das delegacias sempre ocorre nos grandes eventos do Rio. Temos um efetivo maior nas ruas, e essa ostensividade inibe a ação dos criminosos. Eles sabem que o risco de serem pegos é maior, então, evitam os delitos. O ideal seria ter toda essa integração das forças de segurança à rotina dos cariocas — afirmou o secretário estadual de Segurança do Rio, Victor Cesar dos Santos. Só da Polícia Militar, cerca de 15 mil agentes foram convocados para fazer a segurança em todos os dias de evento, que terminou ontem. Já o Exército escalou 7.500 militares. A Delegacia Especial de Apoio ao Turismo (Deat), que fica no Leblon e costuma registrar grande movimento após feriados ensolarados, foi pouco procurada nos últimos dias. Tecnologia: Helicóptero que Biden trouxe ao G20 tem sistema de defesa avançado e tecnologia contra mísseis — Tivemos apenas alguns casos de extravio de documentos, problemas com máquinas de pagamento na praia e outras ocorrências menores. Após as tradicionais rodas de samba semanais da Pedra do Sal, realizadas às segundas-feiras, a unidade costuma ficar cheia, mas isso não aconteceu esta semana — relatou um policial. Na 12ª DP (Copacabana), um policial contou que o movimento também foi menor do que o esperado para dois dias de feriado e sol. As poucas ocorrências de roubo e furto reportadas ocorreram em áreas mais distantes da orla. — Há muita força de segurança na orla, onde as delegações passam, mas, nas ruas internas, ainda ocorreram algumas confusões com furto. Mesmo assim, o movimento foi menor em comparação com os outros dias — afirmou. Cidade cheia: Entorno do hotel Fairmont vira ‘point’ das delegações do G20 Questionado se houve aumento de ocorrências em outras regiões da cidade, Victor Santos respondeu que o movimento estava dentro do esperado: — Tivemos a preocupação de deslocar um grande efetivo para a região do evento sem comprometer a segurança de outros locais, evitando oportunidades para os criminosos. E acredito que conseguimos isso. Um dos casos registrados nestes dias envolveu a adolescente Licypriya Kangujam, de 12 anos, representante do governo do Timor-Leste no G20. Ela relatou nas redes sociais que sua mãe teve o cordão roubado por dois jovens que estavam numa bicicleta no domingo, um dia depois de se encontrar com Lula no G20 Social. A Polícia Civil informou que as duas foram atendidas por uma equipe do programa Segurança Presente na Lapa. O caso foi registrado na 5ª DP (Mem de Sá). Xi Jinping no G20: chineses 'invadem' o Rio para cumprimentar presidente As forças de segurança foram mobilizadas a partir da última quinta-feira, quando o Exército começou a atuar por força do decreto da Garantia da Lei e da Ordem (GLO) e foram iniciadas as reuniões paralelas do G20 Social e do Urban 20, na Zona Portuária. Mesmo com o reforço, pelo menos dois carros oficiais usados por participantes dos eventos foram roubados por criminosos. Um veículo alugado pelo governo federal foi levado em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, e outro, que atendia a comitiva do ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Costa Macêdo, foi roubado no Centro. Ambos foram recuperados posteriormente pela polícia. ‘Resposta rápida’ No último domingo, militares da Brigada Paraquedista do Exército que patrulhavam a Linha Amarela, na altura da Cidade de Deus, Zona Oeste, foram alvos de disparos. Ninguém se feriu. À noite, na Tijuca, um jovem de 18 anos que estava numa moto foi morto por policiais militares. Ele não teria atendido à ordem para parar. No dia seguinte, amigos e parentes que moram no Morro do Salgueiro fizeram um protesto contra a ação da PM. — É claro que, no cenário ideal, nenhuma dessas ocorrências deveria ter acontecido. Contudo, conseguimos dar uma resposta rápida e gerenciar bem as situações enfrentadas, porque estavam previstas em nosso planejamento. Foi desafiador receber líderes tão importantes em um contexto de instabilidade mundial, mas finalizamos o G20 com sucesso — comemorou o secretário. Feriado do G20: repart
Policiamento na região onde ocorreram os eventos do G20 ‘inibiu a ação de criminosos’, segundo secretário de Segurança Com o Exército e as polícias Federal, Militar e Rodoviária Federal em cada esquina da Zona Sul para garantir a segurança dos líderes mundiais que vieram participar do G20, teve carioca se sentindo à vontade até para falar ao celular nas ruas e dirigir com a janela do carro aberta. A tranquilidade garantida pelo forte esquema de patrulhamento se refletiu nas delegacias da região, que tiveram pouco movimento mesmo com o feriado de sol e praias lotadas. Nesse mesmo período do ano passado, a PM levou cerca de cem pessoas para unidades da Polícia Civil após tumultos na orla. Cerveja, sol brilhante, chineses por toda parte e fechamento de estações do metrô: os pontos altos e baixos do primeiro dia do G20 G20 no Rio: metrô mantém, nesta terça, funcionamento com cinco estações fechadas, como na abertura do evento — Essa mudança no movimento das delegacias sempre ocorre nos grandes eventos do Rio. Temos um efetivo maior nas ruas, e essa ostensividade inibe a ação dos criminosos. Eles sabem que o risco de serem pegos é maior, então, evitam os delitos. O ideal seria ter toda essa integração das forças de segurança à rotina dos cariocas — afirmou o secretário estadual de Segurança do Rio, Victor Cesar dos Santos. Só da Polícia Militar, cerca de 15 mil agentes foram convocados para fazer a segurança em todos os dias de evento, que terminou ontem. Já o Exército escalou 7.500 militares. A Delegacia Especial de Apoio ao Turismo (Deat), que fica no Leblon e costuma registrar grande movimento após feriados ensolarados, foi pouco procurada nos últimos dias. Tecnologia: Helicóptero que Biden trouxe ao G20 tem sistema de defesa avançado e tecnologia contra mísseis — Tivemos apenas alguns casos de extravio de documentos, problemas com máquinas de pagamento na praia e outras ocorrências menores. Após as tradicionais rodas de samba semanais da Pedra do Sal, realizadas às segundas-feiras, a unidade costuma ficar cheia, mas isso não aconteceu esta semana — relatou um policial. Na 12ª DP (Copacabana), um policial contou que o movimento também foi menor do que o esperado para dois dias de feriado e sol. As poucas ocorrências de roubo e furto reportadas ocorreram em áreas mais distantes da orla. — Há muita força de segurança na orla, onde as delegações passam, mas, nas ruas internas, ainda ocorreram algumas confusões com furto. Mesmo assim, o movimento foi menor em comparação com os outros dias — afirmou. Cidade cheia: Entorno do hotel Fairmont vira ‘point’ das delegações do G20 Questionado se houve aumento de ocorrências em outras regiões da cidade, Victor Santos respondeu que o movimento estava dentro do esperado: — Tivemos a preocupação de deslocar um grande efetivo para a região do evento sem comprometer a segurança de outros locais, evitando oportunidades para os criminosos. E acredito que conseguimos isso. Um dos casos registrados nestes dias envolveu a adolescente Licypriya Kangujam, de 12 anos, representante do governo do Timor-Leste no G20. Ela relatou nas redes sociais que sua mãe teve o cordão roubado por dois jovens que estavam numa bicicleta no domingo, um dia depois de se encontrar com Lula no G20 Social. A Polícia Civil informou que as duas foram atendidas por uma equipe do programa Segurança Presente na Lapa. O caso foi registrado na 5ª DP (Mem de Sá). Xi Jinping no G20: chineses 'invadem' o Rio para cumprimentar presidente As forças de segurança foram mobilizadas a partir da última quinta-feira, quando o Exército começou a atuar por força do decreto da Garantia da Lei e da Ordem (GLO) e foram iniciadas as reuniões paralelas do G20 Social e do Urban 20, na Zona Portuária. Mesmo com o reforço, pelo menos dois carros oficiais usados por participantes dos eventos foram roubados por criminosos. Um veículo alugado pelo governo federal foi levado em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, e outro, que atendia a comitiva do ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Costa Macêdo, foi roubado no Centro. Ambos foram recuperados posteriormente pela polícia. ‘Resposta rápida’ No último domingo, militares da Brigada Paraquedista do Exército que patrulhavam a Linha Amarela, na altura da Cidade de Deus, Zona Oeste, foram alvos de disparos. Ninguém se feriu. À noite, na Tijuca, um jovem de 18 anos que estava numa moto foi morto por policiais militares. Ele não teria atendido à ordem para parar. No dia seguinte, amigos e parentes que moram no Morro do Salgueiro fizeram um protesto contra a ação da PM. — É claro que, no cenário ideal, nenhuma dessas ocorrências deveria ter acontecido. Contudo, conseguimos dar uma resposta rápida e gerenciar bem as situações enfrentadas, porque estavam previstas em nosso planejamento. Foi desafiador receber líderes tão importantes em um contexto de instabilidade mundial, mas finalizamos o G20 com sucesso — comemorou o secretário. Feriado do G20: repartições públicas e bancos fechados; veja como fica o funcionamento do comércio
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