O detalhe que irritou a cúpula das Forças Armadas na prisão dos militares golpistas
Encarada com “surpresa”, “decepção” e “tristeza” pela cúpula das Forças Armadas, como mostrou Bela Megale, a operação da PF que prendeu quatro militares e um policial federal por arquitetarem um plano de golpe que envolvia matar Lula, Geraldo Alckmin e Alexandre de Moraes, também irritou a cúpula por um ponto específico: ocorreu no Dia da Bandeira, data simbólica para os militares. A avaliação de militares ouvidos em caráter reservado é de que a data pode ter sido escolhida a dedo para enviar um recado à caserna. Outro detalhe que também causou certo incômodo a integrantes do Exército foi a prisão do general da reserva Mario Fernandes ter ocorrido dois dias antes da formatura de seu filho dele, na EsAO (Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais) no Rio de Janeiro. Militares mencionam uma “humilhação” na prisão do general, que ocorreu diante de toda a família que estava deslocada à capital fluminense exatamente para assistir à formatura do filho. Ocorre que decisão sobre a data seguiu os trâmites do andamento das investigações. O pedido de prisão foi feito pela PF um dia após o atentado na praça dos Três Poderes, ou seja, na quinta-feira da semana passada. E o ministro autorizou a operação três dias depois, no domingo. Com isso, a PF escolheu a terça para cumprir os mandados de prisão contra os kids pretos.
Encarada com “surpresa”, “decepção” e “tristeza” pela cúpula das Forças Armadas, como mostrou Bela Megale, a operação da PF que prendeu quatro militares e um policial federal por arquitetarem um plano de golpe que envolvia matar Lula, Geraldo Alckmin e Alexandre de Moraes, também irritou a cúpula por um ponto específico: ocorreu no Dia da Bandeira, data simbólica para os militares. A avaliação de militares ouvidos em caráter reservado é de que a data pode ter sido escolhida a dedo para enviar um recado à caserna. Outro detalhe que também causou certo incômodo a integrantes do Exército foi a prisão do general da reserva Mario Fernandes ter ocorrido dois dias antes da formatura de seu filho dele, na EsAO (Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais) no Rio de Janeiro. Militares mencionam uma “humilhação” na prisão do general, que ocorreu diante de toda a família que estava deslocada à capital fluminense exatamente para assistir à formatura do filho. Ocorre que decisão sobre a data seguiu os trâmites do andamento das investigações. O pedido de prisão foi feito pela PF um dia após o atentado na praça dos Três Poderes, ou seja, na quinta-feira da semana passada. E o ministro autorizou a operação três dias depois, no domingo. Com isso, a PF escolheu a terça para cumprir os mandados de prisão contra os kids pretos.
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