G20: Brasil minimiza vitória nos EUA e defende aliança contra fome
Trinta e um países finalizaram adesão à iniciativa, apontada como a principal marca do Brasil na presidência do G20, e outros 50 sinalizaram interesse A diplomacia brasileira vê efeitos limitados da vitória de Donald Trump, nos Estados Unidos, sobre a Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza. A frente internacional será oficialmente lançada semana que vem, na abertura da cúpula de chefes de Estado do G20, marcada para os dias 18 e 19 de novembro. Principal negociador do Brasil no fórum internacional, o embaixador Maurício Lyrio disse ontem que a aliança não depende de nenhum país individualmente para ser implementada. — A Aliança Global contra a Fome já tem uma estrutura que foi aprovada e vai ser implementada. A aliança não é dependente de nenhum país — afirmou Lyrio. — Todos os países têm interesse na superação da fome no mundo. Isso aí vai além de divergências geopolíticas ou situações específicas em um país ou outro. Entenda: Biden conversa com Lula, confirma presença no G20 e adesão dos EUA à Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, diz Planalto Incerteza no G20: Com vitória de Trump nos EUA, governo Lula teme mudança de posição em temas-chave Trinta e um países finalizaram adesão à iniciativa, apontada como a principal marca do Brasil na presidência do G20. O número foi informado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), uma das organizações que atuam no apoio técnico da proposta. Estrutura de secretaria Segundo o Ipea, outros 27 governos enviaram pedidos de adesão à presidência brasileira e aguardam aprovação. Há ainda 50 países que sinalizaram o interesse de entrar na aliança. — O Brasil conseguiu trazer de volta a discussão de pobreza e fome como linha transversal à discussão de desigualdade, mas colocando uma entrega efetiva — disse a presidente do Ipea, Luciana Servo, que é uma das coordenadoras do T20, grupo de engajamento que reúne centros de estudo e institutos de pesquisa do bloco. A aliança terá uma estrutura de secretaria, cujo principal escritório ficará em Roma, na sede da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO). Lyrio disse que a medida vai garantir independência em relação à presidência do G20, que é rotativa. — A estrutura de secretaria vai permitir que a gente acompanhe os resultados. É preciso ter uma estrutura que efetivamente acompanhe os resultados — afirmou. G20 no Brasil: Veja as propostas da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, que será lançada na semana que vem O Ipea também vai abrigar um dos escritórios da iniciativa, que contará ainda com unidades descentralizadas. — A aliança vai ser um hub. Um dos escritórios ficará no Ipea e será dedicado ao compartilhamento de conhecimento — disse Fábio Veras Soares, diretor de estudos internacionais do Ipea. Initial plugin text ‘Muito esperançoso’ A expectativa é que na reunião dos chefes de Estado o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anuncie os países que aderiram à iniciativa. Também é esperada a divulgação de um comunicado conjunto de todos os países do G20 ao fim do encontro. A medida depende de haver consenso entre os membros do grupo. Lyrio não quis dizer, de uma escala de 0 a 10, quão próximas as negociações estão de uma declaração conjunta. Mas afirmou estar “muito esperançoso de que tudo ocorrerá bem”.
Trinta e um países finalizaram adesão à iniciativa, apontada como a principal marca do Brasil na presidência do G20, e outros 50 sinalizaram interesse A diplomacia brasileira vê efeitos limitados da vitória de Donald Trump, nos Estados Unidos, sobre a Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza. A frente internacional será oficialmente lançada semana que vem, na abertura da cúpula de chefes de Estado do G20, marcada para os dias 18 e 19 de novembro. Principal negociador do Brasil no fórum internacional, o embaixador Maurício Lyrio disse ontem que a aliança não depende de nenhum país individualmente para ser implementada. — A Aliança Global contra a Fome já tem uma estrutura que foi aprovada e vai ser implementada. A aliança não é dependente de nenhum país — afirmou Lyrio. — Todos os países têm interesse na superação da fome no mundo. Isso aí vai além de divergências geopolíticas ou situações específicas em um país ou outro. Entenda: Biden conversa com Lula, confirma presença no G20 e adesão dos EUA à Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, diz Planalto Incerteza no G20: Com vitória de Trump nos EUA, governo Lula teme mudança de posição em temas-chave Trinta e um países finalizaram adesão à iniciativa, apontada como a principal marca do Brasil na presidência do G20. O número foi informado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), uma das organizações que atuam no apoio técnico da proposta. Estrutura de secretaria Segundo o Ipea, outros 27 governos enviaram pedidos de adesão à presidência brasileira e aguardam aprovação. Há ainda 50 países que sinalizaram o interesse de entrar na aliança. — O Brasil conseguiu trazer de volta a discussão de pobreza e fome como linha transversal à discussão de desigualdade, mas colocando uma entrega efetiva — disse a presidente do Ipea, Luciana Servo, que é uma das coordenadoras do T20, grupo de engajamento que reúne centros de estudo e institutos de pesquisa do bloco. A aliança terá uma estrutura de secretaria, cujo principal escritório ficará em Roma, na sede da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO). Lyrio disse que a medida vai garantir independência em relação à presidência do G20, que é rotativa. — A estrutura de secretaria vai permitir que a gente acompanhe os resultados. É preciso ter uma estrutura que efetivamente acompanhe os resultados — afirmou. G20 no Brasil: Veja as propostas da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, que será lançada na semana que vem O Ipea também vai abrigar um dos escritórios da iniciativa, que contará ainda com unidades descentralizadas. — A aliança vai ser um hub. Um dos escritórios ficará no Ipea e será dedicado ao compartilhamento de conhecimento — disse Fábio Veras Soares, diretor de estudos internacionais do Ipea. Initial plugin text ‘Muito esperançoso’ A expectativa é que na reunião dos chefes de Estado o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anuncie os países que aderiram à iniciativa. Também é esperada a divulgação de um comunicado conjunto de todos os países do G20 ao fim do encontro. A medida depende de haver consenso entre os membros do grupo. Lyrio não quis dizer, de uma escala de 0 a 10, quão próximas as negociações estão de uma declaração conjunta. Mas afirmou estar “muito esperançoso de que tudo ocorrerá bem”.
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