Elon Musk, Robert Kennedy Jr., Kevin McCarthy e Mike Pompeo: Quem pode fazer parte do novo governo Trump?
Bilionário, sobrinho de ex-presidente democrata e ex-secretário de Estado americano são especulados como partes do Gabinete de Trump À medida que o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, delibera sobre os nomes que vão compor o seu futuro Gabinete, é crescente a especulação sobre que apoiadores de campanha e figuras ligadas ao Partido Republicano farão parte do seu novo mandato presidencial. Tendo reunido uma ampla gama de aliados, de Elon Musk, o homem mais rico do mundo, a Robert Kennedy Jr., um "ex-figurão" do Partido Democrata, Trump tem uma longa lista de nomes para refletir sobre e avaliar quem estará no governo. Crônica de uma revanche: Trump capitalizou insatisfação com os democratas e virou o jogo Trump 2.0: Com controle do Congresso e Judiciário 'aliado', Trump deve governar sem contrapesos em novo mandato A maior expectativa gira em torno de Elon Musk, CEO da Tesla e da Starship e dono da rede social X, que assumiu um papel central na campanha de reeleição de Trump. Uma estimativa do jornal El País indica que Musk investiu ao menos US$ 130 milhões na vitória do republicano, que em certa altura da campanha chegou a sugerir que criaria um cargo para Musk. Initial plugin text Quando Musk entrevistou Trump em agosto, durante uma live no X, o bilionário citou a ideia de criar uma "comissão de eficiência", com o poder de recomendar cortes abrangentes de custo em agências federais e mudar regras federais. Ele retomou o tema três vezes — retornando ao tópico quando Trump divagava para outros assuntos. Trump respondeu com um "eu adoraria", afirmando que Musk seria o homem certo para a missão. O republicano chegou a dar um nome para o cargo: secretário de corte de gastos. No discurso em que reivindicou a vitória nas urnas, Trump agradeceu o apoio de Musk, a quem chamou de "supergênio", dizendo que merecia ser "protegido". Não está claro se o cargo realmente seria criado, ou haveria outros meios de o empresário — que tem uma série de negócios e contratos com o governo — influenciar ou participar da gestão federal. Musk não foi o único multimilionário com entrada em Wall Street a embarcar na candidatura de Trump a ponto de ganhar status de uma possível indicação ao governo. Os megainvestidores John Paulson e Scott Bessent estão entre os cotados para assumir a Secretaria de Tesouro. Sobrinho de ex-presidente Um sobrenome de pedigree democrata também pode estar entre os indicados de Trump ao novo Gabinete: Robert F. Kennedy Jr., sobrinho do ex-presidente John F. Kennedy. Pré-candidato pelo Partido Democrata, o improvável aliado de Trump rompeu com a legenda para tentar concorrer de forma independente, por discordar da decisão da cúpula de esvaziar as prévias para facilitar o caminho de Joe Biden em busca da reeleição — plano que foi abortado pelo partido em meio à dúvida sobre a idade e a acuidade mental do presidente. Ex-candidato a Casa Branca e atual apoiador do presidente eleito Donald Trump, Robert F. Kennedy Jr. comentando discursando em campanha KAMIL KRZACZYNSKI / AFP Tendo conquistado repercussão nacional — boa parte dela negativa — por posicionamentos durante a pandemia da Covid-19, quando questionou a vacinação obrigatória e as medidas de prevenção, ele foi apontado pelo site especializado Politico como um possível indicado à Secretaria de Agricultura ou à Secretaria de Serviços Humanos e Saúde. Trump chegou a afirmar que Kennedy cairia bem em alguma função relativa a "comida ou medicamentos". Outra hipótese é que receba algum cargo em agências como o FDA ou o Instituto Nacional de Saúde Pública. Velhos conhecidos Figuras com projeção nacional e internacional nas fileiras republicanas também estão sendo consideradas pelo presidente eleito para a composição do novo Gabinete. Um deles é o ex-secretário de Estado e ex-diretor da CIA Mike Pompeo, que foi uma das figuras mais destacadas no primeiro governo Trump. Análise: Vitória triunfal dá a Trump carta branca para transformar os Estados Unidos Desta vez, os serviços de Pompeo poderiam ser requisitados por Trump no Pentágono, com uma indicação ao Departamento de Defesa. A disputa, contudo, envolveria uma série de nomes da confiança de Trump, como o senador de Arkansas Tim Cotton e o deputado pela Flórida Mike Waltz, que possuem carreiras militares de destaque. Outra figura republicana que pode reaparecer no novo governo Trump é o ex-presidente da Câmara dos Deputados Kevin McCarthy, citado pela publicação americana como um cotado a assumir como chefe de Gabinete da Casa Branca. Politicamente articulado, McCarthy foi destituído do cargo em 2023, após integrantes extremistas de seu próprio partido terem movido uma iniciativa interna para derrubá-lo, por ter negociado um plano bipartidário para evitar a paralisação do governo por questões de orçamento. (Com El País e NYT)
Bilionário, sobrinho de ex-presidente democrata e ex-secretário de Estado americano são especulados como partes do Gabinete de Trump À medida que o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, delibera sobre os nomes que vão compor o seu futuro Gabinete, é crescente a especulação sobre que apoiadores de campanha e figuras ligadas ao Partido Republicano farão parte do seu novo mandato presidencial. Tendo reunido uma ampla gama de aliados, de Elon Musk, o homem mais rico do mundo, a Robert Kennedy Jr., um "ex-figurão" do Partido Democrata, Trump tem uma longa lista de nomes para refletir sobre e avaliar quem estará no governo. Crônica de uma revanche: Trump capitalizou insatisfação com os democratas e virou o jogo Trump 2.0: Com controle do Congresso e Judiciário 'aliado', Trump deve governar sem contrapesos em novo mandato A maior expectativa gira em torno de Elon Musk, CEO da Tesla e da Starship e dono da rede social X, que assumiu um papel central na campanha de reeleição de Trump. Uma estimativa do jornal El País indica que Musk investiu ao menos US$ 130 milhões na vitória do republicano, que em certa altura da campanha chegou a sugerir que criaria um cargo para Musk. Initial plugin text Quando Musk entrevistou Trump em agosto, durante uma live no X, o bilionário citou a ideia de criar uma "comissão de eficiência", com o poder de recomendar cortes abrangentes de custo em agências federais e mudar regras federais. Ele retomou o tema três vezes — retornando ao tópico quando Trump divagava para outros assuntos. Trump respondeu com um "eu adoraria", afirmando que Musk seria o homem certo para a missão. O republicano chegou a dar um nome para o cargo: secretário de corte de gastos. No discurso em que reivindicou a vitória nas urnas, Trump agradeceu o apoio de Musk, a quem chamou de "supergênio", dizendo que merecia ser "protegido". Não está claro se o cargo realmente seria criado, ou haveria outros meios de o empresário — que tem uma série de negócios e contratos com o governo — influenciar ou participar da gestão federal. Musk não foi o único multimilionário com entrada em Wall Street a embarcar na candidatura de Trump a ponto de ganhar status de uma possível indicação ao governo. Os megainvestidores John Paulson e Scott Bessent estão entre os cotados para assumir a Secretaria de Tesouro. Sobrinho de ex-presidente Um sobrenome de pedigree democrata também pode estar entre os indicados de Trump ao novo Gabinete: Robert F. Kennedy Jr., sobrinho do ex-presidente John F. Kennedy. Pré-candidato pelo Partido Democrata, o improvável aliado de Trump rompeu com a legenda para tentar concorrer de forma independente, por discordar da decisão da cúpula de esvaziar as prévias para facilitar o caminho de Joe Biden em busca da reeleição — plano que foi abortado pelo partido em meio à dúvida sobre a idade e a acuidade mental do presidente. Ex-candidato a Casa Branca e atual apoiador do presidente eleito Donald Trump, Robert F. Kennedy Jr. comentando discursando em campanha KAMIL KRZACZYNSKI / AFP Tendo conquistado repercussão nacional — boa parte dela negativa — por posicionamentos durante a pandemia da Covid-19, quando questionou a vacinação obrigatória e as medidas de prevenção, ele foi apontado pelo site especializado Politico como um possível indicado à Secretaria de Agricultura ou à Secretaria de Serviços Humanos e Saúde. Trump chegou a afirmar que Kennedy cairia bem em alguma função relativa a "comida ou medicamentos". Outra hipótese é que receba algum cargo em agências como o FDA ou o Instituto Nacional de Saúde Pública. Velhos conhecidos Figuras com projeção nacional e internacional nas fileiras republicanas também estão sendo consideradas pelo presidente eleito para a composição do novo Gabinete. Um deles é o ex-secretário de Estado e ex-diretor da CIA Mike Pompeo, que foi uma das figuras mais destacadas no primeiro governo Trump. Análise: Vitória triunfal dá a Trump carta branca para transformar os Estados Unidos Desta vez, os serviços de Pompeo poderiam ser requisitados por Trump no Pentágono, com uma indicação ao Departamento de Defesa. A disputa, contudo, envolveria uma série de nomes da confiança de Trump, como o senador de Arkansas Tim Cotton e o deputado pela Flórida Mike Waltz, que possuem carreiras militares de destaque. Outra figura republicana que pode reaparecer no novo governo Trump é o ex-presidente da Câmara dos Deputados Kevin McCarthy, citado pela publicação americana como um cotado a assumir como chefe de Gabinete da Casa Branca. Politicamente articulado, McCarthy foi destituído do cargo em 2023, após integrantes extremistas de seu próprio partido terem movido uma iniciativa interna para derrubá-lo, por ter negociado um plano bipartidário para evitar a paralisação do governo por questões de orçamento. (Com El País e NYT)
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