Departamento de Justiça dos EUA acusa três pessoas de integrar conspiração iraniana para matar Trump

Em setembro, a equipe de campanha do republicano informou que a inteligência americana alertou o magnata sobre ameaças 'reais e concretas' de assassinato vindas do Irã O Departamento de Justiça anunciou nesta sexta-feira que acusou três pessoas de participar de uma conspiração iraniana para matar cidadãos israelenses e americanos localizados nos EUA, incluindo o presidente eleito, Donald Trump. Os detidos foram identificados como Farhad Shakeri, Carlisle Rivera, e Janthon Loadholt. Os promotores em Manhattan afirmam que os conspiradores discutiam um plano para matar Trump antes das eleições. Em setembro, a equipe de campanha de Trump disse que o republicano foi alertado pela inteligência americana sobre ameaças "reais e concretas" de assassinato vindas do Irã. Trump foi alvo de um atentado e uma tentativa de assassinato neste ano. Durante a campanha eleitoral: Entenda como Rússia, China e Irã estão interferido na corrida à Casa Branca Ameaça: Trump diz que explodirá Irã 'em pedacinhos' se país ameaçar a vida de algum candidato ou ex-presidente dos EUA De acordo com documentos judiciais citados pela CNN, autoridades iranianas pediram em setembro para Shakeri se concentrar em vigiar Trump e então assassiná-lo. O agente disse a um funcionário da Guarda Revolucionária iraniana que esse plano custaria uma quantia "enorme" de dinheiro, segundo uma queixa criminal apresentada no tribunal federal de Manhattan. Em resposta, o oficial disse: "Já gastamos muito dinheiro", acrescentando que "dinheiro não é uma questão". Shakeri seria encarregado pelo regime de "direcionar uma rede de associados criminosos para promover os planos de assassinato do Irã", disse o secretário de Justiça americano, Merrick Garland. Os integrantes dessa rede seriam detentos que ele conheceu na prisão. Shakeri ficou preso por 14 anos após uma condenação por roubo. O Departamento de Justiça disse que ele está foragido e acredita-se que ele resida no Irã. Os promotores disseram que Shakeri foi originalmente incumbido pela Guarda Revolucionária iraniana de assassinar alguns cidadãos americanos e israelenses dentro dos EUA. Mas em 7 de outubro, os militares iranianos pediram para que o suspeito se concentrasse apenas no republicano o encarregado de bolar um plano para assassinar Trump, informou Shakeri em entrevistas gravadas com agentes. Ele informou que não pretendia pensar em um plano dentro do prazo estabelecido pela guarda que, segundo a CNN, seria de sete dias. Repressão: Mulher detida por protestar usando roupas íntimas foi levada para 'centro de atendimento especializado', diz Irã Já Rivera e Loadholt faziam parte da rede liderada por Shakeri. De acordo com Garland, eles foram acusados de ajudar o governo do Irã a vigiar um cidadão americano de origem iraniana. A vítima seria Masih Alinejad, uma ativista de direitos humanos que há muito tempo critica a repressão do Irã às mulheres. Eles foram presos em Nova York na quinta-feira. O Departamento informou também que eles fizeram sua primeira aparição a um tribunal no Distrito Sul de Nova York e seguirão detidos enquanto aguardam julgamento. — As acusações anunciadas hoje expõem as contínuas tentativas descaradas do Irã de atingir cidadãos dos EUA, incluindo o presidente eleito Donald Trump, outros líderes do governo e dissidentes que criticam o regime em Teerã — afirmou o diretor do FBI, Christopher Wray, acrescentando: — O Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica, uma organização terrorista estrangeira, tem conspirado com criminosos e assassinos para atingir e abater americanos em solo americano e isso simplesmente não será tolerado. Os três homens foram acusados de homicídio de aluguel, conspiração para cometer homicídio de aluguel, e conspiração para lavagem de dinheiro. As penas variam entre dez e 20 anos de prisão. Shakeri também foi acusado de conspirar para fornecer suporte material a uma organização terrorista e conspiração para violar sanções aplicadas contra o Irã. Cada um desses crimes pode ter pena máxima de até 20 anos de prisão. Irã: Polícia reforça controle sobre mulheres que não usam véu Quando ainda era candidato, a campanha de Trump disse em comunicado que o republicano "foi informado [ ..] pelo Escritório do Diretor de Inteligência Nacional sobre ameaças reais e concretas do Irã para assassiná-lo, em um esforço para desestabilizar e semear o caos nos Estados Unidos". O Irã há muito tempo nega essas acusações, chamando-as de "maliciosas". Desde a morte do general Qasem Suleimani há quatro anos em um ataque aéreo americano em Bagdá, as autoridades americanas temem que o país tente alguma retaliação contra Trump ou seus antigos assessores. Trump foi alvo de um ataque a tiros durante um comício na Pensilvânia em 13 de julho. O ataque matou uma pessoa e feriu o candidato presidencial na orelha. O atirador foi morto no local. Dias depois, o republicano publicou nas redes sociais que, se o Irã o matasse, esperava que os EUA "obliterassem o Irã, o eliminassem da face da Terr

Nov 8, 2024 - 18:19
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Departamento de Justiça dos EUA acusa três pessoas de integrar conspiração iraniana para matar Trump

Em setembro, a equipe de campanha do republicano informou que a inteligência americana alertou o magnata sobre ameaças 'reais e concretas' de assassinato vindas do Irã O Departamento de Justiça anunciou nesta sexta-feira que acusou três pessoas de participar de uma conspiração iraniana para matar cidadãos israelenses e americanos localizados nos EUA, incluindo o presidente eleito, Donald Trump. Os detidos foram identificados como Farhad Shakeri, Carlisle Rivera, e Janthon Loadholt. Os promotores em Manhattan afirmam que os conspiradores discutiam um plano para matar Trump antes das eleições. Em setembro, a equipe de campanha de Trump disse que o republicano foi alertado pela inteligência americana sobre ameaças "reais e concretas" de assassinato vindas do Irã. Trump foi alvo de um atentado e uma tentativa de assassinato neste ano. Durante a campanha eleitoral: Entenda como Rússia, China e Irã estão interferido na corrida à Casa Branca Ameaça: Trump diz que explodirá Irã 'em pedacinhos' se país ameaçar a vida de algum candidato ou ex-presidente dos EUA De acordo com documentos judiciais citados pela CNN, autoridades iranianas pediram em setembro para Shakeri se concentrar em vigiar Trump e então assassiná-lo. O agente disse a um funcionário da Guarda Revolucionária iraniana que esse plano custaria uma quantia "enorme" de dinheiro, segundo uma queixa criminal apresentada no tribunal federal de Manhattan. Em resposta, o oficial disse: "Já gastamos muito dinheiro", acrescentando que "dinheiro não é uma questão". Shakeri seria encarregado pelo regime de "direcionar uma rede de associados criminosos para promover os planos de assassinato do Irã", disse o secretário de Justiça americano, Merrick Garland. Os integrantes dessa rede seriam detentos que ele conheceu na prisão. Shakeri ficou preso por 14 anos após uma condenação por roubo. O Departamento de Justiça disse que ele está foragido e acredita-se que ele resida no Irã. Os promotores disseram que Shakeri foi originalmente incumbido pela Guarda Revolucionária iraniana de assassinar alguns cidadãos americanos e israelenses dentro dos EUA. Mas em 7 de outubro, os militares iranianos pediram para que o suspeito se concentrasse apenas no republicano o encarregado de bolar um plano para assassinar Trump, informou Shakeri em entrevistas gravadas com agentes. Ele informou que não pretendia pensar em um plano dentro do prazo estabelecido pela guarda que, segundo a CNN, seria de sete dias. Repressão: Mulher detida por protestar usando roupas íntimas foi levada para 'centro de atendimento especializado', diz Irã Já Rivera e Loadholt faziam parte da rede liderada por Shakeri. De acordo com Garland, eles foram acusados de ajudar o governo do Irã a vigiar um cidadão americano de origem iraniana. A vítima seria Masih Alinejad, uma ativista de direitos humanos que há muito tempo critica a repressão do Irã às mulheres. Eles foram presos em Nova York na quinta-feira. O Departamento informou também que eles fizeram sua primeira aparição a um tribunal no Distrito Sul de Nova York e seguirão detidos enquanto aguardam julgamento. — As acusações anunciadas hoje expõem as contínuas tentativas descaradas do Irã de atingir cidadãos dos EUA, incluindo o presidente eleito Donald Trump, outros líderes do governo e dissidentes que criticam o regime em Teerã — afirmou o diretor do FBI, Christopher Wray, acrescentando: — O Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica, uma organização terrorista estrangeira, tem conspirado com criminosos e assassinos para atingir e abater americanos em solo americano e isso simplesmente não será tolerado. Os três homens foram acusados de homicídio de aluguel, conspiração para cometer homicídio de aluguel, e conspiração para lavagem de dinheiro. As penas variam entre dez e 20 anos de prisão. Shakeri também foi acusado de conspirar para fornecer suporte material a uma organização terrorista e conspiração para violar sanções aplicadas contra o Irã. Cada um desses crimes pode ter pena máxima de até 20 anos de prisão. Irã: Polícia reforça controle sobre mulheres que não usam véu Quando ainda era candidato, a campanha de Trump disse em comunicado que o republicano "foi informado [ ..] pelo Escritório do Diretor de Inteligência Nacional sobre ameaças reais e concretas do Irã para assassiná-lo, em um esforço para desestabilizar e semear o caos nos Estados Unidos". O Irã há muito tempo nega essas acusações, chamando-as de "maliciosas". Desde a morte do general Qasem Suleimani há quatro anos em um ataque aéreo americano em Bagdá, as autoridades americanas temem que o país tente alguma retaliação contra Trump ou seus antigos assessores. Trump foi alvo de um ataque a tiros durante um comício na Pensilvânia em 13 de julho. O ataque matou uma pessoa e feriu o candidato presidencial na orelha. O atirador foi morto no local. Dias depois, o republicano publicou nas redes sociais que, se o Irã o matasse, esperava que os EUA "obliterassem o Irã, o eliminassem da face da Terra". O país rejeitou as acusações. Semanas antes do atentado, o esquema do republicano havia sido fortemente reforçado após autoridades americanas tomarem conhecimento de um suposto plano iraniano para matá-lo, disseram fontes de inteligência à CBS. A rede americana também relatou que as informações sobre uma possível operação iraniana contra Trump foram obtidas por meio de "inteligência de fonte humana". Em meados de agosto, as agências de segurança e inteligência dos EUA acusaram a nação persa de estar por trás da invasão dos sistemas de campanha do então candidato republicano e viram sinais de que Teerã tentou fazer o mesmo contra a vice-presidente Kamala Harris. A conclusão ocorreu dias após a equipe do candidato denunciar um suposto ataque e ligá-lo aos iranianos.

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